Histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (VIII)

Conversa entre Waldemar Costa Filho e jornalistas era garantia de boas reportagens. Ele sabia cativar os repórteres com informações de bastidores e, com isso, ganhar a simpatia e boa vontade deles quando se tratava de divulgar algum assunto de interesse da Prefeitura ou do próprio prefeito. Da mesma forma, cobrir eventos dos quais Waldemar participava era garantia de uma surpresa a qualquer momento. Afinal, o que dizer do prefeito que mandou o governador de São Paulo à p...q...p... por conta de um desentendimento, em plena inauguração da Barragem de Ponte Nova, em Salesópolis? Ou que também partiu para cima do apresentador Ferreira Netto, na época candidato a senador, ao ser acusado por ele de "traidor" do PDS, durante um encontro político, em seu gabinete lotado? O repórter Alexandre Antunes, da saudosa Rádio Diário de Mogi, setorista da Prefeitura Municipal, acostumou-se a conviver com situações inusitadas protagonizadas pelo prefeito, como a que aconteceu durante uma visita de representantes das cidades-irmãs de Mogi no Japão, Seki e Toyama à Cidade. É dele o relato:"Waldemar tinha um jeito peculiar de tratar as pessoas: com um sonoro tapa nas costas; algo normal para ele, mas nunca para quem recebia. Numa ocasião, Waldemar recebeu os japoneses em seu gabinete. Naturalmente, não hesitou em desferir um belo tapa nas costas do japonês. Este, por sua vez, acreditando tratar-se de alguma gentileza característica da Cidade, não pensou duas vezes e respondeu com um golpe ainda mais forte nas costas do prefeito. Waldemar sentiu a "gentileza" e não aguentou. O tapa foi tão forte que ele foi obrigado a dar um passo à frente, em meio a uma crise de tosse." E a uma crise de risos dos jornalistas que acompanhavam o episódio. "Eu mesmo levei vários tapas nas costas do ‘seo’ Waldemar e sinto saudades dele: prefeito e pessoa como ele não se veem mais", relembra Antunes.


Inauguração


Com um coquetel para convidados, será inaugurada, amanhã à noite, a Boi Nobre Churrascaria, que irá ocupar o espaço, já totalmente reformado, da antiga Churrascaria Shibata, junto ao Extra Hipermercados, no Bairro do Mogilar. O novo ponto será comandado pelo mesmo grupo da Capital que está em Mogi desde setembro de 2009, quando adquiriu a Varanda II Churrascaria, de Braz Cubas, pertencente a Luiz Manica.


Recorde - 1


O empresário Henrique Borenstein tem planos mais que ousados para a Cidade a curto e médio prazos. Segundo revelou à coluna, até o final de 2012, pretende investir o suficiente para alcançar algo em torno de R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) com seus empreendimentos. VGV é um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.


Recorde - 2


A se confirmarem tais previsões, um único empreendedor deverá lançar o equivalente a tudo o que foi comercializado pelo mercado de imóveis de Mogi nos últimos três anos, conforme os cálculos da Geoimovel, mostrados domingo passado por este jornal.


Inferno astral


Não bastassem a lanterna e a precoce eliminação da 2ª Divisão do Paulistão, demissão de presidente, envolvimento de um técnico com denúncias de assédio, difamação e estelionato, e a perda de novos boxes no Mogi Plaza, o ano para o União FC reserva ainda mais surpresas. A mais recente foi o afastamento do ex-presidente Fred Dias da desconhecida Assessoria de Controle Processual do Dnit, no bojo do escândalo dos Transportes, em Brasília. E pensar que o centenário ocorrerá só em 2013...


Fonte:O Diário de Mogi