quinta-feira, 9 de junho de 2011

Greenpeace pode ser o aliado que falta na luta contra lixão

Quando atuou em território brasileiro pela primeira vez, em abril de 1992, a questão ecológica ainda estava longe de se tornar uma das principais preocupações dos mogianos e demais brasileiros. Naquele dia, diante da surpresa da população de Angra dos Reis, 800 cruzes foram colocadas no páteo da usina nuclear de Angra I, numa referência ao número de mortes ocorridas no acidente nuclear da Usina de Chernobyl, na Ucrânia, que aniversariava. Até então, os mogianos só sabiam das ousadas ações do Greenpeace, um dos primeiros grupos organizados em defesa do meio ambiente em todo mundo, quando seus membros, junto com a Organização Oikos, abortou duas tentativas da fábrica Produquímica de importar resíduos de metais pesados, sem a devida autorização dos órgãos ambientais. A pressão contra a empresa poluidora surtiu efeito: em 1993, o Brasil proibiu a importação de qualquer tipo de resíduo tóxico. Com a vinda oficial para o País, o Greenpeace passou a atuar mais diretamente contra a exploração da madeira na Amazônia e, depois, transgênicos, uso do gás CFC. Já no Século 21, o Greenpeace denunciou a contaminação do solo e água por substâncias conhecidas como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). Empresas como Shell e Gerdau foram pressionadas pelo fim dos POPs e investimentos em tecnologias não poluentes. Todo esse perfil, somado a outras tantas ações espetaculares contra poluidores do meio ambiente, indica que o Greenpeace pode ser o aliado que ainda está faltando na luta de Mogi das Cruzes contra o lixão que se pretende implantar no Bairro do Taboão. Integrado por técnicos e especialistas ligados à questão ambiental, o Greenpeace pode se transformar numa poderosa fonte de subsídios para que a Cidade continue a enfrentar a toda-poderosa empreiteira, disposta a levar até o fim a proposta de implantar um gigantesco depósito de lixo na Cidade. O momento é oportuno para que organizações não governamentais, como os Guerrilheiros do Itapety, e outros integrantes de movimento se aproximem do Greenpeace. O resultado poderá surpreender a todos.


Hermanos
A Seleção da Argentina, que voltava de uma excursão pela Nigéria e Polônia, permaneceu hospedada no Guararema Park Hotel, durante a última terça-feira, depois que o avião que a conduzia para Buenos Aires foi desviado para São Paulo devido às condições adversas geradas no espaço aéreo pelas cinzas do vulcão chileno em erupção. Junto com os jogadores, o hotel de Guararema recebeu outros 120 passageiros do vôo procedente de Frankfurt, na Alemanha.


Homenagem
Os 21 ex-presidentes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes serão homenageados durante jantar que acontece amanhã, a partir das 20 horas, no Fornatta Di Napoli, no Mogi Shopping. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos de fundação da entidade.


Modelo
Representantes das cidades de Florianópolis (SC) e Piracicaba (SP) estão agendando visitas a Mogi das Cruzes. Querem saber, em detalhes, como funciona o sistema de combate à violência infantil por meio da informatização do sistema municipal de saúde. Primeiros frutos da reportagem sobre o assunto mostrada no Jornal Nacional de segunda-feira passada.


País das maravilhas
Depois de terem experimentado pessoalmente, tempos atrás, o suplício de quem viaja em ônibus superlotados, os vereadores mogianos parecem ter se esquecido que o problema ainda persiste. Ontem, durante reunião da Comissão de Transportes, o assunto passou batido – tal qual um coletivo lotado –, esquecido tanto dos representantes da comunidade, como daqueles que já deveriam ter encontrado uma solução para o problema.


Fonte:O Diário de Mogi