quarta-feira, 18 de maio de 2011

Lixão: Pedido de Bertaiolli é ignorado pelos clubes União e Bunkyo

Lixão:
Pedido de Bertaiolli é ignorado pelos clubes União e Bunkyo
Prefeito pediu ao clube e à entidade que parassem de ceder espaço à empresa Queiroz Galvão
Bras Santos
Da Reportagem Local
Guilherme Berti
O boxe no Mogi Plaza Center, no Mogilar, onde está o EIA/Rima da empresa Queiroz Galvão, pertence ao União Futebol Clube
A Associação Cultural e Agrícola de Mogi das Cruzes, o Bunkyo, e o União Futebol Clube ainda não deram nenhuma resposta ao prefeito Marco Bertaiolli (DEM) sobre a polêmica envolvendo a audiência pública sobre o aterro da Queiroz Galvão. Bertaiolli pediu, por meio de ofícios, no início deste mês, aos diretores do Bunkyo e do União que não se cedessem seus espaços para a empresa divulgar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do aterro sanitário que pretende construir no distrito do Taboão nem para fazer a audiência para mostrar o projeto.
Hoje, faz 14 dias que o prefeito fez o pedido e, até o fechamento desta edição, nenhuma das entidades acionadas por Bertaiolli manifestou-se de forma oficial e definitiva sobre o assunto, sendo que o boxe do Mogi Plaza, onde está exposto o EIA-Rima, está funcionando normalmente e a data da audiência, 25 de junho, está se aproximando.

No dia 4 deste mês, a Prefeitura de Mogi tornou públicos os ofícios encaminhados para as entidades que estariam ajudando a Queiroz Galvão cedendo os espaços para os eventos da empreiteira. Nos dias que se seguiram, o presidente do Bunkyo, Kiyoji Nakayama, e o dirigente do União, Cícero Buark, disseram que pretendiam conversar com o prefeito e encontrar uma solução para o caso.
Nakayama disse ao Mogi News que até o dia 12 (quinta-feira passada) convocaria a Imprensa para anunciar a posição definitiva da entidade sobre o assunto.
O Bunkyo recebe cerca de R$ 100 mil de patrocínio da Queiroz Galvão para fazer a Festa Akimatsuri, realizada todos os anos entre os meses de abril e maio. O prazo estabelecido pelo presidente passou e ele manteve as instalações do Bunkyo à disposição da empresa. Ontem, a Assessoria de Imprensa da associação afirmou que o Bunkyo não tem nada para informar sobre o caso.
O presidente do União afirmou que, antes de falar com o prefeito sobre o assunto, queria conversar com a diretoria do clube.
Ontem, Buark não foi encontrado pela reportagem. Ele teria alugado o espaço a representantes da empresa Queiroz Galvão por cerca de R$ 4 mil.

Os integrantes do movimento "Aterro Não" prometem desenvolver ações administrativas e judiciais para fechar o boxe do Mogi Plaza.

Fonte:Mogi News