Região Metropolitana
Secretário faz lista de prioridades
Edson Aparecido citou a destinação dos resíduos sólidos, o transporte público e o combate às enchentes
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Osvaldo Birke
Aparecido: O objetivo é incentivar consórcios intermunicipais
O secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, enumerou a questão da destinação dos resíduos sólidos, o transporte público e o combate às enchentes como prioridades na lista de investimentos estaduais e federais na região do Alto Tietê. O anúncio foi feito ontem durante audiência pública que discutiu a criação oficial da Região Metropolitana de São Paulo, que juridicamente não ainda existe. O evento foi realizado no Centro de Cidadania e Arte de Mogi das Cruzes (Ciarte) e contou com a presença de prefeitos, deputados estaduais, vereadores e sociedade civil. Durante a audiência, integrantes do movimento "Aterro Não!" fizeram um protesto simbólico contra o secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas.
De acordo com o secretário metropolitano, a Lei Complementar 6/2005, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), tem como objetivo reorganizar os 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo. A aprovação do projeto já está passando por análises na Assembleia Legislativa, e deve ser votada no próximo dia 10. "Sabemos que o projeto vai ser aprovado com folga porque será bom para todos os municípios da Grande São Paulo", disse Aparecido. O governador vai enviar ainda mais dois projetos complementares que cria o Conselho Metropolitano, que ficará responsável por analisar e elaborar os projetos regionalizados, além do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, que a partir de verba estadual, federal e de financiamentos irá custear os investimentos aos municípios.
O objetivo é incentivar a criação de consórcios intermunicipais e depois discutir as ações conjuntas com o governo. "Hoje, para resolvermos o problema de enchente em uma cidade, muitas vezes temos que mexer em outra. Com a criação da Região Metropolitana, vamos resolver problemas na macrodrenagem dos municípios combinando com a microdrenagem de cada um deles", explicou. O secretário estadual destacou que a questão da destinação dos resíduos sólidos é um dos maiores desafios da região. "Sabemos que isoladamente as cidades não conseguem mais resolver o problema do lixo. Em Campinas e na Baixada Santista já determinamos projetos de implantação de usina de reciclagem e geração de energia, e o Alto Tietê deve discutir a mesma coisa", disse.
Repercussão
O deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM) destacou a importância da aprovação da lei. "O Rodoanel passará por Suzano e isso irá causar um crescimento da frota e complicações viárias enormes para cidade. Com a criação deste Conselho Metropolitano, já podemos pedir para o Estado a criação de novas alças de acesso para a região, por exemplo". O presidente do Consórcio para o Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Abel Larini (PR), também defendeu a criação: "Nosso consórcio terá acesso mais fácil ao governo", destacou.
De acordo com o secretário metropolitano, a Lei Complementar 6/2005, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), tem como objetivo reorganizar os 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de São Paulo. A aprovação do projeto já está passando por análises na Assembleia Legislativa, e deve ser votada no próximo dia 10. "Sabemos que o projeto vai ser aprovado com folga porque será bom para todos os municípios da Grande São Paulo", disse Aparecido. O governador vai enviar ainda mais dois projetos complementares que cria o Conselho Metropolitano, que ficará responsável por analisar e elaborar os projetos regionalizados, além do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, que a partir de verba estadual, federal e de financiamentos irá custear os investimentos aos municípios.
O objetivo é incentivar a criação de consórcios intermunicipais e depois discutir as ações conjuntas com o governo. "Hoje, para resolvermos o problema de enchente em uma cidade, muitas vezes temos que mexer em outra. Com a criação da Região Metropolitana, vamos resolver problemas na macrodrenagem dos municípios combinando com a microdrenagem de cada um deles", explicou. O secretário estadual destacou que a questão da destinação dos resíduos sólidos é um dos maiores desafios da região. "Sabemos que isoladamente as cidades não conseguem mais resolver o problema do lixo. Em Campinas e na Baixada Santista já determinamos projetos de implantação de usina de reciclagem e geração de energia, e o Alto Tietê deve discutir a mesma coisa", disse.
Repercussão
O deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM) destacou a importância da aprovação da lei. "O Rodoanel passará por Suzano e isso irá causar um crescimento da frota e complicações viárias enormes para cidade. Com a criação deste Conselho Metropolitano, já podemos pedir para o Estado a criação de novas alças de acesso para a região, por exemplo". O presidente do Consórcio para o Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Abel Larini (PR), também defendeu a criação: "Nosso consórcio terá acesso mais fácil ao governo", destacou.
Fonte:Mogi News
