sábado, 30 de abril de 2011

Na TV, Dilma lança programa contra miséria e defende combate à inflação

Na TV, Dilma lança programa contra miséria e defende combate à inflação

Em pronunciamento de 9 minutos, presidente afirma que o País está preparado para enfrentar 'pressões inflacionárias' e ressalta distribuição de renda como política de seu governo

29 de abril de 2011 | 20h 47







Leonencio Nossa e Rafael Moraes Moura, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV na noite desta sexta-feira, 29, às vésperas do 1º de Maio, a presidente Dilma Rousseff anunciou o lançamento do programa Brasil Sem Miséria e defendeu "jogo duro" contra a inflação. Numa fala de nove minutos e quarenta e cinco segundos, ela ressaltou que distribuição de renda, crescimento e combate à inflação e à miséria são "políticas permanentes" e que respeito à democracia e aos direitos humanos são "compromissos sagrados".
A presidente citou quatro vezes o problema da inflação, destacando a importância de garantir o poder de compra do salário. "Garantir o poder de compra do salário significa jogar duro contra a inflação", afirmou. "Esse é um dos fundamentos da nossa política econômica e dele jamais abriremos mão. Estamos, por exemplo, melhorando a qualidade do gasto público, com o desafio de fazer mais e melhor com menos recursos".
Dilma disse que o País reagiu bem à crise financeira de 2008 e está preparado para "enfrentar as pressões inflacionárias que rondam, no momento, a economia mundial". "Nada vai conseguir deter a marcha harmônica do Brasil para o futuro", enfatizou. Ela disse que não haverá interrupção nos canteiros de obras dos principais programas de infraestrutura do governo - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida.
No pronunciamento, Dilma "convocou" os brasileiros para vencer "a batalha contra a miséria". "Essa é uma grande bandeira do meu governo", afirmou. "Nas próximas semanas, daremos um passo importante para concretizá-la com o lançamento do programa Brasil Sem Miséria. Ele vai articular e integrar novos e antigos programas sociais, ampliar recursos e oportunidades e, muito especialmente, mobilizar todos os setores da sociedade para a luta decisiva de acabar com a pobreza extrema em nosso país".

Fonte:O Estado de S.Paulo