Alerta
Alto Tietê poderá ficar sem água
Estudo da Agência Nacional das Águas aponta que a região precisa adaptar seus sistemas de abastecimento
Natália Ramos
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Se os sistemas produtores de água no Alto Tietê não receberem melhorias nos próximos quatro anos,o abastecimento na região poderá ser interrompido. A previsão da Agência Nacional das Águas (ANA) é de que o déficit ocorra em 2025. Esta constatação foi obtida por meio de um estudo gerenciado pelo órgão e divulgado no Atlas Bra-sil - Abastecimento Urbano de Água neste ano.
A análise apontou que a situação está se agravando devido à poluição nas nascentes, o que torna cada vez mais difícil a captação de água limpa.
O estudo afirma que, entre os municípios do Alto Tietê, Santa Isabel é o único que está de acordo com as adequações previstas para manter ininterrupto o abastecimento. Mogi das Cruzes precisa de um novo manancial para garantir o mesmo benefício. As demais necessitam de investimentos nas fontes existentes.
Em Itaquá, a diretora do Departamento de Saneamento, Denise Chavez, disse que a cidade está em processo de regularização de captação da água e saneamento e, por isso, ainda não foram definidas medidas para evitar problemas na distribuição. Em Poá, onde existe a Estância Hidromineral da Fonte Áurea, o secretário do Meio Ambiente, Carlos Setsuo, garantiu que há um "plano de saneamento" para sanar os problemas nos próximos dez anos.
Em Salesópolis, nascente do rio Tietê, a diretora de Meio Ambiente, Letícia de Fátima Moraes, defende que a cidade é protegida pela legislação dos mananciais do Estado e, por isso, não tem meios para adequar seu sistema reprodutor de água.
Já em Mogi, o Semae disse que faz a captação de água no rio Tietê, que a situação atual é "tranquila" e que não há risco de desabastecimento em um período tão curto.
A análise apontou que a situação está se agravando devido à poluição nas nascentes, o que torna cada vez mais difícil a captação de água limpa.
O estudo afirma que, entre os municípios do Alto Tietê, Santa Isabel é o único que está de acordo com as adequações previstas para manter ininterrupto o abastecimento. Mogi das Cruzes precisa de um novo manancial para garantir o mesmo benefício. As demais necessitam de investimentos nas fontes existentes.
Em Itaquá, a diretora do Departamento de Saneamento, Denise Chavez, disse que a cidade está em processo de regularização de captação da água e saneamento e, por isso, ainda não foram definidas medidas para evitar problemas na distribuição. Em Poá, onde existe a Estância Hidromineral da Fonte Áurea, o secretário do Meio Ambiente, Carlos Setsuo, garantiu que há um "plano de saneamento" para sanar os problemas nos próximos dez anos.
Em Salesópolis, nascente do rio Tietê, a diretora de Meio Ambiente, Letícia de Fátima Moraes, defende que a cidade é protegida pela legislação dos mananciais do Estado e, por isso, não tem meios para adequar seu sistema reprodutor de água.
Já em Mogi, o Semae disse que faz a captação de água no rio Tietê, que a situação atual é "tranquila" e que não há risco de desabastecimento em um período tão curto.
Fonte:Mogi News
