quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tokuzumi pode ser o candidato de Estevam

Estevam Galvão
É atribuída ao deputado Estevam Galvão de Oliveira (DEM) toda a articulação inicial para colocar o ex-prefeito Paulo Tokuzumi no PSDB e no centro da oposição a quem o PT indicar, nas prévias, para concorrer à Prefeitura Municipal de Suzano, no pleito do próximo ano. A história é longa e teria começado em setembro último, quando Tokuzumi foi chamado pelo governador Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes. Na presença do presidente regional do PSDB, deputado Pedro Tobias, ele teria sido convidado a trocar o PMDB, ao qual estava filiado, pelo PSDB. Estevam estaria por trás do encontro, já trabalhando para transformar Tokuzumi em pré-candidato do governo estadual em Suzano. Para isso, teve de colocar para escanteio o empresário José Augusto Cardoso Filho, vice-presidente do Diretório Municipal do PSDB de Suzano, que é presidido por sua esposa, também empresária. O que se comenta por lá é que o deputado não desejava correr os mesmos riscos da campanha em que o atual prefeito Marcelo Candido (PT) foi eleito pela primeira vez, graças a uma pífia campanha de Cardoso. O empresário da área de mineração decepcionou Estevam pela segunda vez como seu candidato a vice, no pleito em que o deputado acabou vencido por Candido. Estevam teria colocado o nome de Paulinho nas ruas para testar sua capacidade de penetração junto ao eleitorado. Engenheiro civil formado pela UMC, Tokuzumi é mogiano, nascido em Pindorama, mas vive em Suzano desde criança. Lá, elegeu-se vereador pelo PDS,em 1985. Dois anos depois, trocou o PDS pelo PMDB e virou secretário de Obras de Pedro Ishida. Foi vice de Estevam e também secretário de Obras, antes de se eleger prefeito. Ficou quatro anos no cargo e nunca mais voltou a disputá-lo. Pode ser candidato novamente no próximo ano, se passar no teste inicial das pesquisas.


Candidato


O empresário e coronel reformado da PM, Sílvio Arroyo, pode ser a grande surpresa na sucessão municipal de Salesópolis. Proprietário do Haras Morada do Sol, no Bairro Alegre, naquela Cidade, ele trabalhou durante muito tempo junto ao Palácio dos Bandeirantes e Câmara Municipal de São Paulo, o que lhe garantiu um excelente relacionamento com políticos de peso da Capital. Poderá se apresentar como novidade numa disputa até agora marcada por veteranos ex-prefeitos salesopolenses.


Deputados


Projeto do deputado José Cândido (PT) visa incluir a Festa do Divino de Mogi das Cruzes no calendário turístico do Estado; já o deputado André do Prado (PR) propõe que seja dado o nome do dentista mogiano José Carlos Duarte Guedes à Unidade Básica de Saúde de Jundiapeba, em Mogi.


Responda depressa:


Quando a Câmara de Mogi vai acolher o veto do prefeito às alterações realizadas na Lei do Silêncio à revelia da comunidade?


Cultura


A Câmara de Mogi vai sediar, no próximo dia 17, uma audiência pública sobre o Plano Estadual de Cultura e a Cultura Afro-Brasileira. O evento será realizado a partir das 19 horas e deve contar com a presença da deputada Leci Brandão (PCdoB), que integra a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo.


Luz baixa


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou o projeto de lei de autoria da deputada Heroilma Tavares (PTB) que tornava obrigatória a manutenção dos faróis dos veículos acesos durante o período diurno, nas rodovias estaduais. A decisão pegou de surpresa a deputada que, até ontem, pela manhã, ainda não sabia os motivos usados para o veto.




Fonte:O Diário de Mogi

Estado mantém audiência do lixão

Júlia Guimarães
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente informou ontem que vai manter a realização de audiências públicas para discussão do projeto do aterro sanitário que a empreiteira Queiroz Galvão pretende instalar em Mogi das Cruzes, no Distrito Industrial do Taboão, independentemente do parecer sobre o pedido de arquivamento apresentado à Pasta pela Prefeitura em agosto deste ano. Em nota enviada ontem a O Diário, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) confirmou que irá concluir, nos próximos dias, a análise do estudo apresentado pelo Município e informa que o mesmo será "incorporado ao processo de análise do licenciamento ambiental do projeto".


A informação sugere que mesmo que o parecer da Cetesb seja favorável ao Município, o processo deverá ter prosseguimento de forma que a decisão final caberá ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), que analisará os documentos após a realização das audiências públicas. Tudo isso porque a Secretaria de Estado do Meio Ambiente entende que a empresa ganhou o direito de realização dos debates depois que o Tribunal de Justiça (TJ) publicou decisão, com data de setembro último, determinando que o licenciamento ambiental do empreendimento fosse retomado. O posicionamento do Estado é de que o processo deverá prosseguir normalmente a partir de agora, obedecendo a todos os trâmites legais, o que inclui a realização das audiências públicas, que ainda não foram marcadas.


O novo cenário praticamente põe por terra as esperanças do Município de que o licenciamento possa ser arquivado definitivamente ainda neste mês apenas com a análise do relatório elaborado pela empresa Falcão Bauer, que indicou uma série de vícios técnicos e jurídicos no pedido de licenciamento apresentado pela Queiroz Galvão. O documento foi entregue pessoalmente pelo prefeito Marco Bertaiolli ao secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, e ao presidente da Cetesb, Otávio Okano, durante reunião realizada no último dia 15 agosto. Na ocasião, Mogi das Cruzes solicitou formalmente a extinção do licenciamento do empreendimento, veementemente rechaçado pelas autoridades locais e pela sociedade civil. Em resposta, Covas afirmou que o estudo seria analisado pela Cetesb e que o Município receberia uma posição em um prazo de até 90 dias, que se esgota na próxima terça-feira.


Após o encontro, o prefeito Marco Bertaiolli deu várias declarações otimistas acreditando que a Cetesb poderia acatar o pedido do Município e emitir parecer favorável ao arquivamento do processo após análise do documento, de forma que as audiências públicas não fossem sequer realizadas. Porém, isso não deverá acontecer já que, em nota, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Meio Ambiente esclarece que "a liminar judicial do processo foi derrubada e será dado continuidade ao licenciamento ambiental. Depois da realização das audiências públicas, a Cetesb fecha seu parecer sobre o pedido de licença prévia e o submete ao Consema para aprovação". O órgão informou que as audiências públicas não foram agendadas e que ainda não existe um prazo previsto para isso.


O posicionamento da Pasta é embasado na recente decisão do Tribunal de Justiça, em ação movida pela Queiroz Galvão, que negou recursos do Município e do Estado mantendo a inconstitucionalidade das duas leis municipais, de 2006, que alteraram o zoneamento do Taboão. O acórdão determinou o prosseguimento do licenciamento. Na ocasião da publicação, o chefe de Governo da Prefeitura, o advogado Luiz Sérgio Marrano, avaliou que a nova decisão não mudaria o cenário e que apenas confirmava as liminares concedidas à empresa pela Justiça em 2009.


Ontem, a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura informou que a Administração Municipal acredita na manutenção do posicionamento dado pelo secretário Bruno Covas ao prefeito Marco Bertaiolli, em agosto deste ano, de que a Pasta analisará o relatório e que poderá, sim, arquivar definitivamente o processo, caso o parecer da Cetesb seja favorável ao Município.




Fonte:O Diário de Mogi








Serviços urbanos lideram queixas



BALANÇO Campello garante que pedidos são atendidos com agilidade
Vazamento de água e esgoto, falta de limpeza de terrenos particulares e existência de buracos são as demandas mais frequentes registradas na Ouvidoria Geral de Mogi das Cruzes em outubro. A Prefeitura resolveu 86,3% dos casos, sendo a maioria direcionada à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.


Um estudo da Prefeitura de Mogi analisa as solicitações feitas no último mês. Neste período, foram solucionados 20.266 dos 23.046 requerimentos apresentados pelos mogianos à Ouvidoria Geral.


O órgão classifica as demandas em 209 assuntos. As 10 categorias que receberam o maior volume de pedidos foram: informações gerais (1.974); vazamento de água e esgoto (1.750); limpeza de terrenos particulares (1.672); tapa buracos (1.175); limpeza pública - terrenos municipais (791); Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), animais em vias públicas e outros (730); defeitos no passeio ou calçada (650); reclamação (622); tapa buracos do Semae (547) e troca de lâmpadas queimadas em ruas (515). Já as reclamações correspondem a questões gerais, que não podem ser inseridas em nenhuma das outras categorias.


Os pedidos 100% resolvidos foram os relacionados com os requerimento sobre informações gerais; defeitos no passeio ou calçada ficaram com 98,9%; troca de lâmpadas queimadas em ruas alcançaram 98,8% e limpeza de terrenos particulares totalizaram 98,5%. As demandas que apresentaram as menores porcentagens de conclusão foram as reclamações (85,9%); consertos de buracos do Serviço Municipal de Águas e Esgotos - Semae (87,2%), e os assuntos relacionados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), como animais em vias públicas e outros (87,7%).


O ouvidor geral, Romildo Campello, fez uma avaliação positiva do primeiro ano do serviço. "Estes resultados mostram uma evolução da resposta da Prefeitura às demandas do povo. Todas as secretarias estão conseguindo resolver as questões cada vez mais rapidamente", assegurou. Também apontou que a Ouvidoria Geral tornou-se um canal de comunicação entre a sociedade e a Prefeitura, um caminho para solicitação de um serviço público. "Com estes dados tentamos levar uma orientação ao prefeito, para que ele saiba quais os problemas que mais afetam a população", destacou Campello.


O estudo também revelou que a Secretaria de Serviços Urbanos recebeu a maior porcentagem do total de demandas (20,4%). Os dados específicos mostraram que, de 4.696 pedidos, a Pasta ainda não resolveu 889. À Secretaria de Segurança foram direcionados 18,8% dos casos, ao Semae 13% e à Secretaria de Transporte 7,2% dos requerimentos. A Secretaria de Obras registrou a menor porcentagem (4%) e deu conta de 922 demandas, sendo que 48 ainda não foram concluídas. As outras secretarias ainda precisam sanar 36,7% das questões.


Fonte:O Diário de Mogi

Lupi só deixa cargo ‘abatido a bala’

CONFIANÇA O ministro Lupi, do Trabalho, declara que “duvida” que a presidente Dilma o tire do cargo


BRASÍLIA
Alvo de denúncias de corrupção, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou ontem que tem o apoio "total" da presidente Dilma Rousseff e de seu partido, o PDT, para continuar no cargo. Durante conversa com jornalistas, Lupi, que é presidente licenciado do PDT, avisou que para tirá-lo do cargo, "só abatido a bala e tem que ser bala forte, porque eu sou pesadão".


Questionado sobre a confiança de Dilma nele, o ministro declarou que "duvida" que a presidente o tire do cargo. Já o líder do PDT na Câmara, Giovani Queiroz (PA), avisou que, se Lupi for demitido, o PDT deixa a base aliada ao governo.


"Com (a eventual saída do) o ministro Lupi, sai o PDT", declarou Queiroz, que acompanhou a conversa ao lado de Lupi, assim como o líder da bancada no Senado, Acir Gurgacz (RO), a fim de demonstrar a unidade do partido em torno de seu dirigente.


Queiroz esclareceu que sua afirmação não era uma ameaça ao governo, mas apenas um posicionamento do partido, porque nenhum outro pedetista poderia substituir Lupi na Pasta. Tanto Queiroz como Acir Gurgacz afirmaram que as bancadas do PDT na Câmara e no Senado estão unidas no apoio à permanência de Lupi no Ministério.


Sobre a confiança de Dilma nele, Lupi afirmou que, em conversa reservada com a presidente, ela lhe transmitiu apoio para que ele esclarecesse as denúncias sem se afastar do cargo. "Ela me perguntou se eu lutaria até o fim e eu respondi que não vou desistir nunca", declarou.


Ainda segundo o ministro, Dilma ainda não deu uma declaração pública de confiança nele "porque não precisa". Mas depois de declarar que "duvida" que Dilma o demita, Lupi retificou, dizendo que "é pouco provável" que isso ocorra.


Lupi insistiu que não existe nenhuma denúncia de corrupção envolvendo o nome dele, mas não descartou irregularidades envolvendo servidores da Pasta. Segundo ele, são mais de dez mil funcionários e, por isso, não há como controlar as ações de todos. O ministro salientou, entretanto, que o Ministério do Trabalho é o único que faz "chamadas públicas" para controlar os convênios da Pasta com ONGs desde 2008.


Mas admitiu que o sistema de acompanhamento dos contratos é "frágil" e prometeu fazer um mutirão até o fim do ano para atualizar o cumprimento de todos eles. Tentando demonstrar segurança e bom humor, o ministro concluiu comparando o desgaste político que atravessa com a mudança de clima: "É que nem chuva: no dia seguinte já é sol".


A reportagem da "Veja" publicada na edição desta semana afirma que caciques do PDT comandados por Lupi teriam transformado órgãos de controle da Pasta em instrumento de extorsão.


Fonte:O Diário de Mogi

Transporte Gratuito Demora por perícia é criticada na Câmara

Essa não é a primeira vez que o assunto é debatido no Legislativo mogiano; uma visita ao posto de exames será realizada nos próximos dias
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/CMMC

Presidente do Legislativo, Mauro Araujo (PMDB) foi o primeiro a abordar o assunto na tarde de ontem
Os vereadores de Mogi das Cruzes reclamaram durante a sessão de ontem na Câmara Municipal da demora para o agendamento da perícia obrigatória a fim de adquirir o vale-transporte gratuito concedido às pessoas de baixa renda que passam por tratamento médico no Sistema Único de Saúde (SUS). Os parlamentares irão fazer uma visita ao posto de perícia da empresa Mogi Passes, localizado em uma sala alugada no prédio da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes. A vistoria deverá ser realizada ainda nesta semana.


Segundo o presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), o primeiro a abordar o assunto na tarde de ontem, o tempo de espera para passar pela análise médica é de até 70 dias. "Uma pessoa foi até o meu gabinete reclamar que precisa se submeter a algumas sessões de fisioterapia, mas a perícia foi agendada para dois meses depois. Quando chegar a data, o tratamento já foi encerrado", afirmou. "Como alguém que precisa de transporte para cuidar da saúde pode esperar tanto tempo? Se isso for verdade é um absurdo e um desrespeito com a população da nossa cidade", criticou o peemedebista.


"As ambulâncias da Cure (Central de Urgências, Remoções e Emergências - 192) ficam sobrecarregadas porque acabam sendo utilizadas para este tipo de serviço", destacou o presidente da Câmara.


Outros vereadores também criticaram esta situação, como Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo. Foi dele a sugestão de visitar a médica responsável pela perícia. "Esta não é a primeira vez que o assunto é abordado aqui na Câmara. Há cerca de três meses o Chico (Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho - PSB, o Chico Bezerra) também reclamou da forma como o processo era feito, uma vez que a profissional que autorizava ou não a gratuidade do transporte era contratada das empresas e não da Prefeitura", pontuou. "É um absurdo que em Mogi as consultas sejam feitas por uma profissional contratada pelas empresas. É lógico que vão dificultar ao máximo", disse Chico.


Fonte:Mogi News

Não ao aterro! Áreas de mineradoras viram "terra sem lei"

Muitas famílias residem em terrenos invadidos ou em propriedades dos donos dos portos da areia no Taboão. Elas temem falar sobre os patrões
Bras Santos
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Mineradora do empresário Raul Lerário é um exemplo de empreendimento criticado pelos moradores do Taboão, que convivem com a degradação ambiental
O distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes, pode ser considerado atípico. Tem 23 portos de areia que imprimiram à região um aspecto lunar, em razão das enormes crateras que ninguém sabe como e quando serão fechadas, apesar de a legislação ambiental "obrigar" os mineradores a providenciar a recuperação das áreas degradadas.


Dezenas ou mesmo centenas de famílias residem em terrenos invadidos ou em propriedades (são caseiras) dos donos dos portos da areia. Apesar da enorme extensão territorial do distrito mogiano, ainda é pequeno o número de famílias estabelecidas em imóveis próprios, ou seja, pessoas que podem falar sem temer represálias dos "patrões" ou donos da terra. 
Quem é livre para opinar não em hesita em apontar os estragos causados pelas mineradoras de Raul Lerário e também por outras empresas do setor que atuam na região. 






Opinião
Vicente Avelino e Gina de Freitas residem na estrada do Kyoto faz muitos anos. Eles criaram os filhos no Taboão e são testemunhas do estado de abandono em que está o distrito, que continua sendo considerado pela Prefeitura como a "cereja do bolo" de Mogi em razão de seu potencial de desenvolvimento econômico e turístico. "As empresas de mineração não trazem nada de bom. E o poder público também não faz os investimentos que a gente precisa", protestou Avelino. A moradora Gina ressaltou que em períodos de véspera de eleição, principalmente, candidatos a vereador circulam pelos pontos mais isolados do Taboão à procura de votos da população: "Prometem transporte escolar, prometem colocar mais ônibus nas linhas. Falam que a iluminação e a segurança vão melhorar. Depois da eleição, eles somem e nada acontece por aqui para melhorar. Se depender das empresas que tiram areia, nada vai acontecer", alertou Gina. Para os moradores, é necessário que o poder público faça os investimentos que atendam aos interesses da comunidade. Eles também acham que as autoridades da área ambiental precisam fiscalizar e, principalmente, fazer valer a legislação que determina a recuperação das áreas degradadas.




Medo
Dona de um pequeno comércio, uma moradora, que pediu anonimato por temer represálias, disse também que as mineradoras representam mais problemas do que benefícios para o distrito do Taboão: "Elas geram empregos, mas não fazem nada pela região. Ganham muito, mas a situação do distrito não melhora", acrescentou.


Fonte:Mogi News

Não ao aterro! Acordo de Lerário com empreiteira trará mais degradação ambiental

Não ao aterro!
Acordo de Lerário com empreiteira trará mais degradação ambiental
Raul Lerário é o dono da área onde a Queiroz Galvão quer instalar o Lixão; do lado, ele tem uma mineradora
BRAS SANTOS
Da Reportagem Local
José Antonio/Helicamera

Lerário explora área no distrito do Taboão para a extração de areia. Ao lado de um de seus terrenos está a área onde a empreiteira Queiroz Galvão quer instalar o aterro sanitário (à esquerda na foto)
O empresário Raul Ardito Lerário fez acordo com a empreiteira Queiroz Galvão para a implantação de um aterro sanitário em área de sua propriedade no distrito industrial do Taboão em Mogi das Cruzes. Mede mais de dois milhões de metros quadrados o terreno cedido por Lerário à empreiteira que, desde 2003, tenta, de todas as formas possíveis e imagináveis, instalar um Lixão em Mogi.


Caso Lerário não tivesse liberado seu terreno, a guerra em que se transformou a luta de Mogi das Cruzes contra a implantação do aterro nem teria começado. Mas a disputa entre a empreiteira e a administração municipal e a sociedade civil organizada com a Secretaria Ambiental do Estado no meio continua e está longe de ter um fim. 
Lerário municiou a Queiroz Galvão com o que ela mais precisava: dois milhões de metros quadrados de terra em região estratégica, o que detonou a polêmica em torno do aterro. O empresário, porém, é pouco conhecido em Mogi, pois mora em Pindamonhangaba. Um amplo levantamento feito pelo Mogi News apurou que a degradação ambiental na cidade poderá aumentar caso o Lixão seja instalado na área reservada por Lerário à Queiroz Galvão.


Na região do local onde a Queiroz quer instalar seu depósito de lixo, Lerário controla ao menos três empresas que extraem areia de enormes crateras abertas praticamente nas margens da estrada do Taboão. Os danos causados pela extração de areia ao meio ambiente podem ser comparados aos prejuízos ambientais que o aterro poderá acarretar ao Taboão. 
Na avaliação de integrantes do Movimento Aterro Não, os estragos provocados pelos portos de areia comandados por Raul Lerário, mais a sua disposição de contribuir com o projeto da Queiroz Galvão, revelam a falta de "limites" do homem que a partir do Vale do Paraíba parece querer ver uma promissora região de Mogi terminar em buracos e lixo.




Fiesp
A contradição nessa história é que, apesar dos estragos que promove e de seu potencial para causar mais danos, Raul Lerário é diretor-adjunto de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 
"Basta entrar no Google (mapas) para avaliar a extensão dos estragos causados pela extração de areia e a falta de recuperação das enormes áreas afetadas. Quem degrada o meio ambiente dessa forma certamente não está preocupado com os danos que esse aterro poderá causar a Mogi", argumentou o advogado e integrante do Movimento Aterro Não, Gustavo Ferreira. 
Para o advogado, a falta de limites de Lerário deve servir de incentivo para que lideranças políticas e da sociedade civil se empenhem ainda mais na luta contra o projeto do aterro e comecem a cobrar do Estado e até do governo federal mais fiscalização para conter os estragos causados extração de areia feita por Lerário e por outros areeiros, que, literalmente, exploram a região do Taboão. 
O Mogi News fez contato com a Fiesp e pediu uma entrevista com o diretor-adjunto de Meio Ambiente. A assessoria argumentou que Lerário (pessoa física) é quem deve se manifestar. A reportagem também procurou pela família de Lerário em Pindamonhangaba. Na Rádio Princesa, que é de propriedade de Victor Ardito Lerário (três vezes prefeito da cidade e candidato para a eleição do ano que vem), uma funcionária disse que não sabia onde Raul poderia ser localizado e nem qual o grau de parentesco com Victor. O político não retornou ao contato do jornal.


Fonte:Mogi News

Habitação Mogi ganhará mais unidades do Minha Casa

Anúncio das áreas que receberão os novos investimentos depende ainda de trabalhos técnicos
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

No evento, gerente da Caixa e prefeito destacaram parceria e ampliação do programa habitacional
Até o fim deste ano, a Caixa Econômica Federal deve anunciar os locais que receberão cerca de mil novas unidades do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A informação foi divulgada pela gerente-geral da agência de Mogi das Cruzes, Marilse Villar, ontem, durante o sorteio das 280 unidades dos empreendimentos Jundiapeba VII e VIII, no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe). Mogi é a primeira cidade da Região Metropolitana a entregar os empreendimentos do programa para famílias com renda de zero a 3 salários mínimos. 
O anúncio das áreas que receberão os investimentos depende ainda de trabalhos técnicos. "Até o fim deste ano já estará definida a análise de engenharia para podermos divulgar as áreas contempladas. O programa sempre especifica que uma quantidade de unidades tem que ser reservada para as pessoas que moram em áreas de risco e isso será obedecido também nessa edição", explicou Marilse. 
Ela afirmou que Mogi conseguiu superar o déficit na área de habitação. "Conseguimos alcançar nosso objetivo, que era reduzir o déficit habitacional já na primeira edição. Tudo que contratarmos agora é excedente, mas a Caixa e a Prefeitura continuarão atuando no que for necessário", acrescentou.


A gerente revelou que a presidente Dilma Rousseff (PT) pode vir a Mogi para a entrega dos apartamentos de Jundiapeba. "Dependemos da agenda da presidente, mas ela está acompanhando as entregas por todo o Brasil e pode vir à cidade". O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) fez uma avaliação positiva dos empreendimentos que estão sendo entregues. "Estamos avançando muito. Até março do próximo ano, vamos entregar três mil unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Mogi para pessoas com renda de 0 a três salários mínimos, assim iremos resolver os problemas de moradia e oferecer casas dignas e saudáveis para os mogianos. Retiramos também pessoas de área de risco, como do Jardim Lair e agora das margens do rio Jundiaí", disse.


A coordenadora municipal de Habitação, Dalciani Felizardo, contou que as chaves dos apartamentos devem ser entregues até o fim do mês. "A expectativa é de no dia 30 de novembro entregar as chaves dos empreendimentos do Jundiapeba VII e VIII e depois fazer o sorteio do das unidades I e III", contou. 
A dona de casa Ana Rosa de Jesus Santos, de 57 anos foi a primeira a escolher a localização da nova residência no sorteio realizado ontem. A moradora da Cidade Jardim vive com o filho, o marido e dois netos. "Pago R$ 350 de aluguel e fiquei muito feliz em ser a primeira sorteada", contou. Para a doméstica Sandra da Silva Oliveira, 32, ter uma casa própria significa não depender mais de ajuda de familiares. "Moro em César de Souza em uma casa emprestada. Ganhei um presente antecipado de Natal. Espero me mudar em breve para meu novo apartamento com meu marido e meus quatro filhos", disse.


Fonte:Mogi News

Cinza claro

Adriano Vaccari





É a cor com que será pintada a Catedral de Santana, a Igreja Matriz, no centro, após o aval dado ontem pelo Conselho Municipal de Preservação Histórico e Paisagístico de Mogi das Cruzes (Comphap).




Ícone
Testes de tonalidades de cores foram apresentados aos conselheiros na própria parede interna e a que prevaleceu foi a cor cinza em tom claro para dar um aspecto maior de "limpeza" e claridade. A catedral está passando por reforma. O prédio é considerado um ícone da arquitetura.




Minério
Além da pintura, a catedral ganhará a aplicação de minérios, o chamado Nica, para dar um resultado mais brilhoso. As cores amarelada e cinza escuro foram descartadas. O friso respeitará também todo o traçado que já existe hoje na fachada. Agora, os organizadores vão atrás dos recursos para adquirir as tintas, além da necessidade de outros materiais e até um guindaste para fazer o trabalho. O telhado da catedral já está pronto, faltando apenas a parte da fachada. 




Divergência
Ontem, em mais uma reunião do Comphap, houve uma divergência nos valores das contas do órgão. A conta não fechou: "Numa delas tinha R$ 50 mil, na outra, R$ 30 mil e nós achamos que temos R$ 70 mil", disse o vice-presidente do Comphap, Paulo Pinhal. Conclusão: o secretário de Finanças, Róbson Senziali, irá esclarecer esta dúvida para saber quanto o Comphap tem realmente em caixa. 




Grupos temáticos
Três grupos temáticos foram formados ontem no encontro: o de material arquitetônico, o imaterial e o de legislação. 


Modelo de tombo
Foi pré-aprovado também um registro de modelo de tombo para dar andamento aos processos de tombamento na cidade como do Teatro Vasques e do Casarão do Carmo. Não se sabia se era melhor criar um livro de tombo ou uma ficha. Para se fazer o registro em cartório é necessário ter o modelo de tombo para padronizar os processos. 
Daniel Carvalho





Alagoas
Mogi deve se espelhar no material de Alagoas, mas fará algumas adaptações para a cidade. Na próxima reunião do conselho, marcada para 20 de dezembro, a diretora de Cultura Eliana Mangini ficou de apresentar o modelo para que seja batido o martelo final.




Museu
Uma nova reunião no Centro Cultural Antonio do Pinhal, no centro, deverá oficializar a criação da Associação Pró-Museu, que tenta transformar o prédio da Telefônica, na área central, num espaço cultural. Pelas contas dos idealizadores, além do aval da Telefônica, serão necessários mais R$ 600 mil para reformar o imóvel com a climatização e a parte da segurança, além da recuperação do prédio. 




Depósito
A ideia também é buscar o apoio de empresas parceiras como a Petrobrás e a Vale para que a proposta seja encampada: "Não queremos um depósito da cultura, mas um espaço legal". 
Divulgação





Em São José
Enquanto Mogi ainda engatinha no assunto aeroporto, outras cidades, como São José dos Campos, pressionam pela reforma do já existente na cidade ou mesmo por um aeroporto novo. Deu no jornal "O Vale" da edição de ontem que a Secretaria de Aviação Civil, da Presidência da República, definirá até o início do próximo ano qual será o destino do aeroporto em São José. Em caixa, a pasta tem R$ 7,5 bilhões para investir na infraestrutura aeroportuária brasileira até 2014, a fim de melhorar o transporte até a Copa.




Novo terminal
O detalhe é que um grupo em São José se movimenta para convencer o governo a aplicar parte deste investimento na ampliação ou mesmo na construção de um novo terminal na cidade. Uma audiência pública no próximo dia 18 vai ajudar a definir as diretrizes do projeto. O encontro estava agendado para esta sexta-feira, mas foi adiado por motivo de agenda das autoridades.


Aeronáutica
A intenção da audiência é reunir lideranças políticas e entidades ligadas ao setor aeronáutico para convencer a Secretaria de Aviação Civil sobre a necessidade de melhorias no terminal.


Projeto
A expectativa é de que, durante o encontro, um pré-projeto de ampliação do terminal, elaborado pelo Comando da Aeronáutica em dezembro de 2010, seja apresentado.


Melhorias
O documento, assinado pelo chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Cleonilson Nicácio Silva, prevê, entre outras melhorias, a construção de uma pista semelhante à já existente, a implantação de um distrito industrial, um novo terminal, novas vagas de estacionamento e um centro de convenções com acesso pela rodovia dos Tamoios. 


Raios
A Prefeitura de Mogi contratou a Consol Construtora por 60 dias para a reforma e instalação de para-raios nos prédios municipais. Durante estes dias que a cidade respira esporte, com as competições dos Jogos Abertos do Interior, outro contrato que chama a atenção é o que foi celebrado com 18 empresas do município para o empréstimo gratuito de imóveis para realizar as competições.


Fonte:Mogi News