quinta-feira, 12 de julho de 2012

Semae Tratamento de água é modernizado



Divulgação
O sulfato líquido gera economia, é eficiente e não gera resíduos
Há um mês, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) vem utilizando sulfato líquido no processo de tratamento da água. O componente químico é mais fácil de ser usado, proporciona economia para a autarquia - cerca de R$ 20 mil mensais - e melhora a qualidade da água, que é monitorada diariamente pelo Semae. Ela segue os parâmetros estabelecidos pela portaria 2914/2004 do Ministério da Saúde, que define os procedimentos de garantia da qualidade para o consumo humano.


Para a utilização do novo produto foi necessário realizar a reforma de dois tanques, instalação de tubulações e de um sistema de bombeamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro, com um investimento total de cerca de R$ 50 mil.


A engenheira química Milena Forte, responsável pelo tratamento da água no Semae, explica que o sulfato - ao lado do cloro e da cal - é utilizado para retirar impurezas da água. A utilização do sulfato líquido dispensa etapas, como a dissolução do produto antes da aplicação nos tanques de tratamento. "É uma mudança que moderniza o trabalho, além de ser mais barata e ambientalmente mais correta, uma vez que não há geração de resíduos", explica.


O diretor-geral da autarquia, Marcus Melo, lembra que a mudança faz parte do planejamento do Semae de modernizar continuamente a prestação de serviços à população. Ele ressalta que a autarquia trabalha para ter uma produção própria de água cada vez maior, reduzindo as compras da Sabesp. Atualmente, em média, a autarquia mogiana produz uma média de 60% da água consumida pelos mogianos. "A redução de custos com a compra da água da Sabesp, aliada a novas medidas, permitem uma economia significativa a longo prazo", frisa.


A substituição do sulfato granulado pelo líquido não traz qualquer mudança na qualidade da água consumida pelos mogianos. O Semae realiza nove mil análises mensais de qualidade antes de chegar às torneiras das casas. Elas ocorrem desde o momento da captação da água, no rio Tietê, até o armazenamento nos reservatórios dos bairros, passando por todo o processo de tratamento nas Estações do Centro e do Socorro.


Fonte:Mogi News