quarta-feira, 4 de abril de 2012

Gondim contesta críticas e explica discurso em evento

"O pior cego é o que não quer ver; e o pior surdo é o que não quer ouvir", disse o deputado estadual Gondim Teixeira (PPS), ao comentar as críticas feitas por governistas a seu discurso diante do governador Geraldo Alckmin (PSDB), sexta-feira passada, em Mogi. O parlamentar alegou não lhe restou outra alternativa, após enviar requerimentos de informações ao governo e receber como resposta que o Hospital de Itaquera estava "às mil maravilhas" e o que no de Ferraz "não estava faltando nada". Enquanto isso, o Luzia e a Santa Casa de Mogi permaneciam lotados de pacientes. "Ninguém comentou nada disso como governador e o governo precisava ouvir isso", disse ele à coluna, reclamando que após levar tais problemas para Sidnei Beraldo, chefe da Casa Civil do Governo, ele nada falou sobre isso com o governador. Gondim alega que teria avisado o governador antecipadamente sobre as reclamações que faria no discurso e que, depois do ocorrido, esteve reunido como secretário da Saúde, Giovanni Cerri, que lhe garantiu a reforma do Arnaldo Pezzuti, concurso para contratação de médicos para Ferraz. No encontro, Gondim teria exposto ao secretário que por conta desses problemas, verificados também em Suzano e no Santa Marcelina, "tudo cai em Mogi". Segundo ele, "o governador não sabia disso, se eu não comento no discurso, continuaria sem saber". Gondim historia os prazos adotados pelo Estado no tratamento do câncer e a demora para o atendimento definitivo. E diz que estará ao lado do secretário Cerri na visita que fará no dia 13 às unidades hospitalares da Região. "Que os prefeitos façam o dever de casa montando unidades de pronto-socorro, que são de responsabilidade das Prefeituras", diz Gondim, otimista com os resultados da visita de Cerri.


Fonte:O Diário de Mogi