domingo, 1 de abril de 2012

Disputa acirrada Secretários devem sair agora


Dirigentes de secretarias do Executivo que concorrerão a vaga no Legislativo saem neste mês
Daniel Carvalho

O cenário na Prefeitura de Mogi deve se manter inalterado neste ano, pois, até o momento, nenhum secretário municipal declarou interesse em participar das eleições
O calendário eleitoral estabelece uma série de regras que deverão ser seguidas pelos candidatos que pretendem participar das eleições municipais de 2012, marcada para 7 de outubro, primeiro turno, e 28 de outubro, segundo. Caso as datas não sejam cumpridas, o infrator ficará sujeito à aplicação de uma série de sanções, podendo até ser impedidos de participar do pleito.


Os secretários municipais, por exemplo, que pretendem concorrer a uma cadeira no Legislativo devem deixar o cargo seis meses antes do pleito, ou seja, no dia 7 de abril, e se pretendem concorrer ao Executivo, o prazo é de quatro meses, ou seja, 7 de junho. Porém, em Mogi, até o momento, nenhum secretário municipal ou adjunto declarou ser pré-candidato.


Para tentar um novo mandato, o prefeito não precisa se afastar. De acordo com a lei eleitoral, ele pode se manter à frente da administração municipal e ser candidato ao mesmo tempo. A presença nas inaugurações de obras também é definida pela legislação. 
Elas não estão proibidas, mas os candidatos, incluindo prefeitos em exercício que buscam a reeleição e secretários municipais que tentarão uma vaga seja no Executivo ou no Legislativo, poderão participar de atos relacionados à entrega de serviços públicos somente até 7 de julho. 
Os assessores dos parlamentares também são obrigados a deixar os trabalhos na Câmara Municipal três meses antes das eleições, mesmo prazo para os presidentes de conselhos municipais e os servidores públicos. 
Já os presidentes de entidades de classe sem fins lucrativos devem se afastar das atividades até 7 de abril, período que também precisa ser respeitado pelos delegados de polícia que buscarão uma cadeira na Câmara de Vereadores, assim como os diretores e vice-diretores de escolas. 
Os diretores de sindicato e presidentes ou dirigentes de entidades representativas de classe podem exercer as funções até 7 junho.


Partidos
O calendário eleitoral (veja quadro) também determina prazos para os partidos. As convenções devem ser realizadas entre 10 e 30 de junho. 
A partir de 1º de julho será veiculada a propaganda partidária gratuita. Quatro dias depois, será o último dia para o registro de candidaturas pelo partido.


Em 6 de julho, terá início a campanha eleitoral propriamente dita. Serão permitidos carros de som das 8 às 22 horas.


A propaganda eleitoral paga no jornal é permitida até a antevéspera das eleições. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa em 19 de agosto. (C.L.) Partidos buscam coligações Os partidos políticos de Mogi das Cruzes intensificam a cada dia as conversas e a movimentação para a formação de coligações tanto para o cargo majoritário quanto para o proporcional e trabalham para definir o candidato que concorrerá ao Executivo mogiano.


O calendário eleitoral determina que as convenções devem ser realizadas entre 10 e 30 de junho e os eleitores irão às urnas escolher o novo prefeito e os novos vereadores no dia 7 de outubro. Se houver necessidade, o segundo turno será organizado em 28 de outubro. 
Todos os filiados trabalham para aumentar o apoio e conseguir minutos preciosos na campanha eleitoral veiculada no rádio e na televisão.


O cenário, até o momento, aponta para uma disputa pelo Executivo entre o atual prefeito Marco Bertaiolli, que colocará o recém-criado PSD na primeira eleição, o deputado estadual Luis Carlos Gondim Teixeira (PPS), e um representante da coligação PT/PP/PTB/DEM, que deverá ser o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marco Soares, que se filou ao PT. 
O trio deverá atrair a atenção do público nos debates e durante as campanhas. No entanto, eles deverão ter a companhia de nomes, como o eterno candidato Mário Berti, presidente do PCO, e de um militante do Psol, o mais provável é que Jorge Leonardo Paz, irmão da presidente do partido, Inês Paz, participe do pleito. O PMDB também deve integrar este grupo. (C.L.)


Fonte:Mogi News