sábado, 4 de fevereiro de 2012

Transbordo Pajoan pode perder área em Itaquá


De acordo com a Cetesb, lixo estava sendo armazenado em local desprovido de cobertura e drenagem
Ariane Noronha 
Da Redação
Erick Paiatto

Mais uma vez a empreiteita Pajoan foi multada e pode perder área de transbordo em Itaquá
A empreiteira Pajoan corre o risco de perder a área de transbordo que começou a operar há pouco mais de um mês. O local, que vem sendo utilizado para concentrar resíduos sólidos de Itaquá e de Poá, onde em seguida são encaminhados de uma única vez ao aterro sanitário de Cachoeira Paulista, recebeu a primeira multa no último dia 30, no valor de R$ 11,9 mil. A penalidade foi aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O lixo estava sendo armazenado em local desprovido de cobertura e sistema de drenagem. De acordo com nota enviada pela companhia, a área, localizada na avenida Nossa Senhora das Graças, no Jardim Pinheirinho, em Itaquá, além de concentrar lixo em local sem proteção do solo, apresenta acúmulo de chorume, causado pela ausência do sistema de drenagem. 
As prefeituras que enviam os resíduos para a área de transbordo da empreiteira podem ter de pagar mais caro pelos serviços de coleta caso a área seja embargada. Se não houver a intermediação do transbordo para a transferência do lixo ao aterro de Cachoeira Paulista, também da Pajoan, os caminhões de coleta terão de levar os materiais ao destino final, o que gastaria mais tempo na transição. A licença para utilizar a área de transbordo foi concedida à empreiteira em dezembro passado, com a autorização para transferir os resíduos recolhidos ao aterro sanitário da CDR Pedreira, em São Paulo. A Pajoan preferiu esperar a aprovação do Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri) pela Cetesb de Aparecida para que o lixo fosse enviados para Cachoeira Paulista. 


Outra multa
Mais uma multa, desta vez no valor de R$ 10 mil, foi aplicada à empreiteira no dia 21 de dezembro do ano passado por descumprimento do embargo imposto pela Cetesb. Conforme explicou a assessoria de Imprensa da companhia, a empreiteira teria realizado corte de vegetação nativa na reformatação do aterro, avançando além do espaço autorizado. "No projeto de recuperação do aterro, a Pajoan teve de apresentar um espaço transitório chamado ´botaespera´ para depositar os resíduos que haviam deslizado durante a explosão ocorrida em abril do ano passado.


Fonte:Mogi News