quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Chuvas Aeroplano fiscalizará áreas de risco em Mogi


Novo serviço tem como objetivo impedir que regiões da cidade que já foram desocupadas voltem a ser invadidas irregularmente pela população
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Casas que estavam em áreas de risco na Vila Oroxó foram demolidas pela Prefeitura ontem
Mogi das Cruzes terá um serviço de aeroplano para monitorar as áreas de risco da cidade. O objetivo da Prefeitura é impedir que as regiões que já foram desocupadas voltem a ser invadidas irregularmente. No momento, o serviço está sendo contratado. O próximo passo é abrir um processo licitatório para dar início à fiscalização. Ainda não há data para o serviço começar a funcionar. 
O anúncio foi feito pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) ontem, durante a inauguração de uma unidade da rede atacadista Assaí, no Mogilar.


O aeroplano, um avião de pequeno porte, terá como função fazer fotos áreas de diversos pontos da cidade. Este material ajudará a Secretaria Municipal de Segurança a monitorar as áreas de risco da cidade para que elas não sofram ocupações irregulares. Segundo Bertaiolli, a medida foi tomada por causa da extensão da cidade e da dificuldade que a fiscalização tem de atender integralmente todos os lugares ao mesmo tempo.


O prefeito afirmou que atualmente a Vila Oroxó, no bairro Ponte Grande, é o último núcleo de risco de Mogi. "Estamos contratando o serviço de um aeroplano para fazer por meio da Secretaria de Segurança uma fiscalização com fotografias permanentes da área de risco na cidade. Não dá mais para ficarmos agindo depois que as invasões já aconteceram. Na semana passada, o coronel Eli Nepomuceno impediu que mais de 60 famílias invadissem uma área no Santo Ângelo", explicou.


A ideia da administração municipal é que o aeroplano percorra todo o município. "O serviço vai monitorar Mogi, mas fundamentalmente a área de invasão. Já temos a central de videomonitoramento móvel, que grava as áreas, e agora teremos este outro apoio. Estas são novas ferramentas para fiscalizar a cidade", argumentou o prefeito.


Uma das principais dificuldades apontadas por Bertaiolli é monitorar e controlar as possíveis invasões nas áreas que já foram desocupadas pela Prefeitura. "A encosta da Vila Oroxó será recomposta com vegetação nativa, para que a Serra do Itapeti seja valorizada e aquela área nunca mais seja invadida. O mesmo trabalho, só que em proporção maior, está sendo feito às margens do rio Jundiaí, onde 77 famílias das 400 que precisam sair já deixaram o espaço. A Prefeitura fiscaliza as áreas, mas não podemos assumir todos os lugares que os proprietários não cuidam", afirmou o prefeito.


Fonte:Mogi News