quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Definição de candidatos, primeiro passo da sucessão

Marco Aurélio Bertaiolli
Por mais que surjam os inevitáveis candidatos de pequenos partidos, os chamados "nanicos", que se utilizam da disputa municipal apenas para ter seus segundos de fama na televisão ou servir aos interesses de terceiros, a sucessão municipal que se aproxima deverá girar em torno de três nomes: o atual prefeito Marco Bertaiolli (PSD), o deputado Gondim Teixeira (PPS) e o estreante advogado Marco Soares (PT). O trio deverá centralizar a disputa até o final, embora já se comente que Gondim e Soares poderão unir forças na reta decisiva, caso isso ajude a polarizar o confronto com Bertaiolli. O atual prefeito entra na disputa numa situação privilegiada. Está conseguindo armar em torno de sua candidatura um leque enorme de partidos, que deverá lhe assegurar um respeitável tempo de televisão para que possa mostrar o que fez durante os quatro anos de sua estreia no Executivo. Gondim vem se aliando a partidos menores e no tempo de tevê terá de mostrar sua atuação como deputado e tentar desconstruir a imagem dos dois adversários. Além de confiar na força das redes sociais, que deverá usar para divulgar seu nome, o petista Marco Soares espera contar com o respaldo do PT estadual e nacional, inclusive com a esperada participação do ex-presidente Lula, caso ele consiga superar o grave problema de saúde que enfrenta. Na verdade, Soares deve ser a grande aposta do partido na Região, em razão das dificuldades que o prefeito de Suzano, Marcelo Candido, o único eleito até agora, vem enfrentando para indicar um nome de peso para enfrentar, provavelmente, o deputado Estevam Galvão de Oliveira (DEM) na futura disputa. Com esse quadro, a sucessão municipal de Mogi promete uma campanha acirrada. Vale esperar para conferir.


Vida torta - 1


Os mogianos mais antigos certamente ainda se lembram de um pontilhão que o ex-prefeito Sebastião Cascardo mandou construir sobre o ribeirão que corta a Rua Ipiranga. Para economizar, usou um projeto antigo existente na Prefeitura e a obra ficou mais de dois metros acima do nível da via. O monumento de concreto, depois de pronto, teve de ser demolido na base da picareta.


Vida torta - 2


Quem prestar atenção ao passar pelas proximidades da ponte sobre o Tietê, no Bairro do Rio Abaixo, em Mogi, certamente verá algumas enormes pilastras de concreto abandonadas. Na década de 80, durante o governo Quércia, uma empreiteira iniciou a construção de uma nova ponte. A empresa quebrou e a obra não chegou ao fim. O monumento ao desperdício está lá para quem quiser comprovar.




 Vida torta - 3


Afinal, quantas vezes você, caro leitor, já utilizou aquele monstrengo, também chamado de passarela para pedestres, ao lado da estação ferroviária de Mogi?




 Vida torta - 4


Ao lado da antiga Rio-São Paulo, no trecho entre Suzano e Poá, em meio a uma área de lazer existe uma enorme estrutura de concreto, que mais se parece uma arena romana. Foi o que restou do projeto de um megaginásio de esportes, anunciado e iniciado pelo ex-prefeito Paulo Tokuzumi. A obra nunca foi concluída e o esqueleto lá continua, quem sabe, até para inibir uma tentativa do autor de retornar à Prefeitura de Suzano.


Fonte:O Diário de Mogi