sexta-feira, 28 de outubro de 2011

É hora de dar ouvidos à voz da experiência

Uma proposta apresentada durante a audiência pública que debateu o Orçamento do Estado de São Paulo para 2012 certamente deveria merecer atenção maior de todos os participantes do evento, em especial pela experiência de seu autor. Engenheiro que trabalhou por 23 anos junto aos principais setores de planejamento e obras da Prefeitura de Mogi, Jamil Hallage se mostrou preocupado com o futuro de Mogi em termos de mobilidade urbana, especialmente após a concretização de grandes empreendimentos imobiliários que estão sendo projetados para alguns pontos estratégicos da Cidade. Mesmo sendo considerados fatores de inequívoco progresso para o Município, tais projetos que alcançam áreas vitais de locais como Mogilar, César de Souza, Rodeio, Ponte Grande, Botujuru e Alto do Ipiranga, entre outras, também podem representar sérias ameaças para o trânsito já caótico de Mogi, mesmo em horários fora de pico. Por isso é preciso pensar grande para um futuro que aí está, planejando-se obras que realmente interfiram na paisagem urbana visando assegurar condições de trafegabilidade ao impressionante volume de veículos que cresce a cada dia nas ruas mogianas. E como fazer obras que exigem grandes investimentos, com um Orçamento que não cresce na mesma proporção dos carros? Pois partiu de Hallage a ideia de se incluir no Orçamento do Estado a quantia de R$ 400 milhões para tal finalidade, que seria liberada à base de R$ 100 milhões a cada mês para serem utilizados, junto com outros recursos, exclusivamente em empreendimentos de vulto. Tais obras já constam de projetos existentes na Prefeitura, que talvez necessitassem de algumas adequações para ajustá-los à realidade atual de Mogi. Hallage defende ainda a criação de um grupo de mogianos comprometidos com a Cidade para discutir tais assuntos. Aparentemente por demais ousada, a proposta do engenheiro – que conhece como poucos a Cidade onde reside há 57 anos – foi anotada, mas sem uma análise mais aprofundada dos deputados da Comissão de Orçamento. Jamil tem razão: se não houver ousadia nas obras, como há nos investimentos, a Mogi que já está parando, corre o risco de estagnar de vez. Que se ouça, portanto, a voz da experiência.


Visita


O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José de Almeida Cesário, estará às 10 horas de hoje em Suzano para visitar as futuras instalações da UniPiaget Brasil, que começa a operar naquela Cidade com uma faculdade, no Jardim Imperador.


Debate


"Direitos humanos e morosidade da Justiça" será o tema do debate que acontecerá hoje, em Atibaia, durante o 34º Colégio de Presidentes de Subseções da OAB. O presidente da 17ª Subseção de Mogi, Marcos Soares, irá discutir o assunto ao lado de Martim de Almeida Sampaio, presidente estadual da Comissão de Direitos Humanos.


Partidos


Ao contrário do que informava o site da Câmara de Salesópolis, a vereadora Deise Aparecida Corrêa Duque, envolvida com o uso de carros oficiais para transporte de turistas da Cidade – que se dirigiam à Oktoberfest – até o Aeroporto de Cumbica, não integra mais o PMDB. Filiou-se recentemente ao PSD, conforme ressaltaram vários peemedebistas que ligaram para a coluna fazendo tal ressalva.


Canta, Valdir!


Poucos se deram conta disso, mas o cantor Valdir, a que o saxofonista Barbosa se referiu em sua entrevista a este jornal, no último domingo, era o advogado Valdir Ferreira, morador de Braz Cubas. Por muito pouco, as noitadas regadas a sucessos de Agostinho dos Santos e outros bambas da bossa-nova não o afastaram dos bancos da faculdade. Por fim, as leis e o Direito acabaram deixando a música só na lembrança.


Fonte:O Diário de Mogi