domingo, 25 de setembro de 2011

Volumoso

Daniel Carvalho



O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi e Região, Airton Nogueira, afirmou à coluna que Mogi poderá receber R$ 15 milhões em investimentos caso o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) venha a se instalar na cidade


Sem escritura...
O impasse, conforme a coluna antecipou com exclusividade nesta semana, diz respeito ao fato de a Prefeitura não ter a escritura do imóvel que foi oferecido pela administração municipal da área onde funcionou no passado a fábrica da NGK, no centro.


Comodato
Nogueira declarou que Mogi pode ser a primeira cidade do País onde o Senac não terá a posse definitiva da área, pois agora, com a mudança na legislação federal, que proíbe as administrações municipais de doarem áreas, a diretoria regional já disse que topa e aceita a cessão em comodato por um período determinado. Nogueira já conseguiu reduzir também outro entrave: a contrapartida que o município teria que dar para conquistar a unidade do Senac, que baixou de R$ 3 milhões para R$ 1 milhão.


Cobrança
Depois, outro ponto que começou a pegar foi o fato de a cidade ceder uma área municipal para uma instituição que cobra pelos cursos. Nogueira desmonta tal discurso, pois as contribuições incidem sobre a folha de salários das empresas pertencentes à categoria correspondente do sistema S (formado por Sesi, Senai, Sesc, etc.) sendo descontadas regularmente e repassadas a estas entidades de modo a financiar atividades que buscam o aperfeiçoamento profissional e a melhoria do bem-estar social dos trabalhadores.


Cobrança
A cada ano, o Senac vem aumentando a grade de cursos gratuitos: "Há 20 anos estou nesta luta, mas o Senac não tinha disponibilidade financeira ou interesse por Mogi, e de quatro anos para cá passou a ter. Ou resolvemos esta questão ou o Senac escapará das nossas mãos", alertou. Agora, a pendência está na indicação de uma nova área para o Senac, mas uma pergunta vem à mente: o que está por trás deste imbróglio envolvendo a Prefeitura, Airton Nogueira e o Senac? Há quem aposte que pendengas políticas travam esta novela. Aguardemos os próximos capítulos. 


Divulgação



Homem do tempo
O deputado federal Junji Abe (PSD) foi apelidado de "homem do tempo" pelo vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo (PSB), o Chico Bezerra. 


Direto de Brasília
Tudo por conta dos comentários do parlamentar toda quarta-feira no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana. Sempre ao falar com a jornalista Marilei Schiavi, âncora do programa, e que dispensa apresentações, Junji dá um panorama sobre o tempo em Brasília: se está frio, sob nuvens ou com sol de lascar na capital do País.


Herdeiro político
Na última semana, o parlamentar comentou sobre o filho Juliano Jun Abe, que está filiado no PSD e deve sair candidato a vereador nas eleições de outubro de 2012. O pai, Junji Abe, garantiu que o filho não é nenhum grande "puxador de votos", mas se interessou pela política como ele. 


Safra jovem
O deputado afirmou que o caminho da política é muito sacrificante, por experiência própria, por estar na maior parte defendendo interesses públicos e longe da família. Juliano é advogado especializado em Direito Ambiental e deve fazer parte da safra jovem de políticos que tentam uma vaga na Câmara de Mogi.


Bebezinho
Sobre o PSD, recém-criado, Junji Abe analisou que o partido, tal qual um bebê, ainda precisa passar por pelo menos três eleições antes de se firmar de fato no cenário político brasileiro.


Concorrentes
Junji garante que não tem inimigos ou adversários na política, apenas concorrentes, assim como em todos os setores. Discurso bom de político!


Divulgação

O melhor
E para fechar a coluna deste domingo, com o melhor da semana, na política e nos assuntos locais da cidade e da região, o troféu vai para... o advogado Paulo Passos, que, durante os debates dos "Meninos da Marilei", da Rádio Metropolitana, disse que também acreditava em Papai Noel, fada do dente, duende, mula sem cabeça e por aí vai, ao comentar sobre a "nova" mobilização para que Mogi receba um aeroporto: "Mogi não consegue nem trazer o trem para cá, que dirá o aeroporto", tascou.


O pior
Lamentável foi a postura da Prefeitura de Suzano, que entrou na Justiça contra a decisão que a obrigava a dar respaldo para a família do bebê de três meses que nasceu com má-formação do sistema respiratório. A Justiça obrigou a administração municipal petista a custear o tratamento que está sendo realizado no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, em Bauru. 


Solidariedade
Felizmente, a sociedade, indignada, se mobilizou após reportagem do Diário do Alto Tietê, jornal do Grupo Mogi News, mostrando a situação, e a família ganhou o aparelho que o bebê precisava. Além disso, a criança precisa de um leite especial para evitar o refluxo, já que respira pela boca, fora fraldas e medicamentos específicos para o caso, que é bem raro.


Fonte:Mogi News