quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Historiadora mogiana lança livro sobre mulher maranhense

É de autoria de uma historiadora mogiana, Marize Helena de Campos, o livro "Senhoras Donas: economia, povoamento e vida material em terras maranhenses (1755-1822)", lançado ontem à noite, pelo Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão, Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema) e a Café e Lápis Editora, em São Luís, Capital do Estado. A obra reproduz a tese de doutorado defendida em 2009, na Universidade de São Paulo, pela professora Marize, que é filha do também professor Josemir Ferraz de Campos e sobrinha do historiador e ex-secretário municipal de Cultura, Jurandyr Ferraz de Campos. O livro está sendo apontado como uma "referência obrigatória para o estudo da história econômica e social do Maranhão Colonial, além de transitar com muita habilidade pelo debate historiográfico acerca das mulheres maranhenses daquela época". Com o seu trabalho – diz a professora maranhense Maria da Glória Guimarães Correia –, "a historiadora Marize Helena de Campos abre uma janela para o passado e, generosamente, nos permite vislumbrar cenários mais amplos do chão de nossa história, pois através dessa sensível e delicada leitura das fontes levantadas, reconstitui não só o labutar e as necessidades mais comezinhas que pontuavam o cotidiano dessas mulheres, mas ainda indica os vestígios de suas trajetórias de vida que podem desvelar as marcas de seu ser, angústias e medos, desejos e esperanças, desenhar o mapa de seus afetos". Marize, hoje professora do Departamento de História e do Programa de Mestrado em História Social da UFMA, foi aluna do Colégio Santa Mônica e se graduou pela Universidade de Mogi das Cruzes. Há 19 anos encontra-se radicada em São Luís do Maranhão.


Questão de tempo


O publicitário mogiano e colaborador deste jornal, Eduardo Zugaib, fará palestra sobre a Inteligência do Tempo para integrantes da Câmara Americana de Comércio. Será no dia 18 de outubro, às 19 horas, no Comitê de Secretariado Executivo, em São Paulo, que é integrado por empresas como Alpargatas, Avon, Bradesco, Credit Suisse, Itaú, JP Morgan, GM, IBM, McDonald’s, Votorantim, Toyota, Valor Econômico, entre outras.


Homenagem


O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) sancionou lei que dá o nome de Minor Harada ao Mercado Municipal do Produtor, localizado no Mogilar. A placa denominativa deverá ser afixada na entrada para os 40.100 m² de área do local. Uma homenagem mais que merecida àquele que foi fundador e presidente do Sindicato Rural, vereador e secretário de Agricultura: um batalhador pelo setor agrícola da Cidade.




 Novo Conselho


Engenheiros e arquitetos de Mogi irão se reunir a partir das 19 horas de hoje, no Auditório do Helbor Tower, no Centro, para discutir os desdobramentos na Cidade da criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Entre outros assuntos, a Associação da categoria pretende debater a instalação da nova entidade em Mogi e a eleição de sua futura diretoria.


Em cena


O ator mogiano Hani Hallage Gondim, filho do deputado estadual Gondim Teixeira (PPS), está em cartaz na Capital com a peça "O Inspetor", adaptação livre da obra de Nikolai Gogol, com direção de Hudson Glauber. A comédia expõe o cotidiano político de uma cidade que se depara com a visita de um inspetor. Apresentações às quartas e quintas, às 21 horas, no Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca.




 Fonte:O Diário de Mogi