segunda-feira, 13 de junho de 2011

Histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (III)


O advogado e professor de Direito Olavo Aparecido Arruda D’Câmara experimentou os dois lados da moeda. Fundado do Grupo Novo do MDB de Mogi, ele chegou a atuar na oposição a Waldemar Costa Filho, prócer máximo da Arena na Cidade; e, mais tarde, já no comando do PDT, abrigou o ex-prefeito na legenda, pela qual ele se elegeu prefeito pela terceira vez e acabou levando o professor para ser seu secretário municipal de Educação. É o próprio Olavo quem mostra um outro lado de Waldemar, que tinha fama de durão e irascível, incapaz de se sensibilizar com problemas de terceiros. "Certa ocasião – conta Olavo –, crianças especiais, portadoras de problemas mentais, foram visitar o gabinete do prefeito e ele se emocionou". Após conversar com as crianças, mandou servir lanches e balas a todas elas e, logo depois desapareceu. "A emoção o abateu e ele foi encontrado no banheiro, em lágrimas", diz Olavo, testemunha ocular do fato. O professor lembra-se então de uma história do folclore tailandês, narrada por Jack Confield, segundo a qual, um grupo de monges teve que transferir um Buda de argila do templo porque o mosteiro iria dar lugar a uma via expressa. Quando o guindaste levantou a gigantesca estátua, ela começou a se rachar e, quando foi colocada no chão, já à noite, o monge notou que pequenas luzes brilhantes, saíam do interior do Buda de argila. Com um cinzel e um martelo, ele começou a tirar lascas de argila e foi então que descobriu uma linda gigantesca estátua de ouro. O Buda era de ouro e foi mantido assim por séculos para evitar que invasores o descobrissem. "Assim era o prefeito Waldemar Costa Filho, que muitos consideravam um homem bruto, mas somente quem conviveu com ele, conheceu e soube de suas histórias fantásticas de humanismo. Waldemar não era um Buda, mas dentro dele havia uma essência de ouro e de bondade, embora as aparências fossem de um cão raivoso, o que mostra que não podemos julgar as pessoas somente pelas aparências", completa o ex-secretário de Educação da Cidade.


Greenpeace – 1


Procurado por este jornal, o diretor de Comunicação do Greenpeace, Kiko Brito, informou que o grupo ambientalista jamais foi procurado para participar do movimento contra o lixão no Taboão. Segundo ele, o escritório brasileiro da ONG não tem campanhas em andamento contra lixões ou aterros sanitários no País.




Greenpeace – 2


"Se tivéssemos sido procurados, seria necessário criar campanhas para arrecadar fundos e desenvolver estratégias para agir nesta situação", disse Brito ao repórter Alexandre Barreira, de O Diário. Ele destacou que o Greenpeace vem atuando em duas frentes no Brasil: "Energia e Clima" e "Florestas". Também evitou comentar o episódio do lixão de Mogi, por não conhecer o problema "com profundidade".




Na Praça


A se confirmar: o Banco do Brasil estaria negociando o aluguel de um imóvel localizado junto à Praça Norival Tavares, em Mogi, para instalação de uma agência destinada a uma clientela de elevado poder aquisitivo.


Parceria – 1

O bispo diocesano, dom Airton José dos Santos, poderá ser mais uma voz a colocar o secretário Bruno Covas, de Meio Ambiente, na luta contra o lixão. O bispo, que já manifestou firmemente sua posição contra o gigantesco aterro, esteve ao lado de Covas na assinatura de um convênio entre a Região Sul 1 da CNBB e sua Secretaria.




 Parceria – 2


O convênio prevê apoio mútuo no desenvolvimento e execução de ações da Campanha da Fraternidade 2011, que neste ano tem como tema "Fraternidade e a Vida no Planeta", voltado ao meio ambiente. É hora de o bispo cobrar a parte de Covas nesta parceria, em nome da qualidade de vida em Mogi.


Fonte:O Diário de Mogi