sábado, 21 de maio de 2011

Polêmica: Mogi Plaza diz que é contra aterro

Polêmica:
Mogi Plaza diz que é contra aterro
Representantes do centro de compras reprovaram o fato de o União ter alugado um boxe para a Queiroz Galvão
Bras Santos
Da Reportagem Local
Osvaldo Birke
Moraes, Camargo Filho e Arias são contra o aluguel do boxe
Conselheiros e representantes do centro de compras Mogi Plaza, no Mogilar, manifestaram-se ontem sobre a polêmica que envolve o aluguel feito pelo União Futebol Clube de um boxe do local para a empresa Queiroz Galvão, que está usando o espaço para apresentar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do aterro sanitário que pretende instalar no distrito industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes.
O conselheiro Flávio Alves de Moraes, os síndicos Antônio Arias e Joaquim Souza Camargo Filho e o advogado João Alberto Silva receberam o MN para dizer que são contrários à instalação do aterro na cidade e que não aprovaram nem apoiam a iniciativa da direção do União.

"Não temos meios jurídicos de impedir que o boxe continue sendo usado para a exposição do projeto de licenciamento do aterro, mas o Mogi Plaza quer deixar bem claro que não defende esse empreendimento e que apoia a luta da Prefeitura e das entidades da sociedade civil (de tentar barrar a instalação do empreendimento)", explicou o advogado. Moraes, Arias e Camargo Filho disseram que a imagem do Mogi Plaza está sendo prejudicada pela decisão do União de alugar o boxe à Queiroz Galvão: "Não fomos avisados pelo União que o espaço seria usado pela Queiroz Galvão e, se tivéssemos sido consultados antes, não recomendaríamos isso", explicou Moraes.



Dívida
O Mogi Plaza tem mais de 170 boxes, sendo que 11 deles pertencem ao União de Mogi, que, até o fim dos anos 1990, era dono da área onde o centro de compras foi construído. De acordo com os representantes do Mogi Plaza, o União não paga a taxa de condomínio há muito tempo: "O Mogi Plaza já acionou o clube na Justiça e acredito que em breve esses boxes serão leiloados para o pagamento dessa dívida.
O presidente do União, Cícero Buark, foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

Fonte:Mogi News