inviável
Governo descarta trem até César de Souza
Ofício enviado à Câmara destaca que a iniciativa ficará para os "próximos anos" e mostra vários empecilhos que justificam a inviabilidade do projeto
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Divulgação
Documento foi enviado à Câmara pelo governo do Estado
O governo do Estado descartou neste momento o projeto de levar os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até César de Souza. De acordo com o texto assinado por Rubens Cury, subsecretário de relacionamento com municípios da Casa Civil do Estado, e apresentado durante a sessão de ontem na Câmara Municipal, a iniciativa ficará para "os próximos anos".
Cury aponta uma série de empecilhos para barrar a ideia. Segundo o ofício, "a ampliação dos serviços tem, entre os desafios, o acesso a uma área não eletrificada operada pela MRS Logística". E segue: "A extensão implicaria em duplicação de vias, nova sinalização e eletrificação, aumento na capacidade de energia, aquisição de trens, adequação das estações e, também, negociações institucionais com a operadora de cargas e agência reguladora federal".
O subsecretário afirma, ainda, que "estudos preliminares indicam que, no horizonte dos próximos anos, não haverá demanda que justifique investimentos de tal magnitude".
Tais análises apontariam que a melhor alternativa de curto prazo seria "a integração do sistema urbano municipal ao sistema da CPTM".
A resposta foi motivada depois de uma moção do Legislativo municipal. Nela, os parlamentares também questionam sobre a expectativa da vinda em definitivo do Expresso Leste. E a resposta, mais uma vez, não agrada os mogianos: "o projeto em andamento de extensão do sistema é até Suzano. A continuidade até Mogi das Cruzes está vinculada a estudos complementares e disponibilidade orçamentária", revela o ofício.
Cury aponta uma série de empecilhos para barrar a ideia. Segundo o ofício, "a ampliação dos serviços tem, entre os desafios, o acesso a uma área não eletrificada operada pela MRS Logística". E segue: "A extensão implicaria em duplicação de vias, nova sinalização e eletrificação, aumento na capacidade de energia, aquisição de trens, adequação das estações e, também, negociações institucionais com a operadora de cargas e agência reguladora federal".
O subsecretário afirma, ainda, que "estudos preliminares indicam que, no horizonte dos próximos anos, não haverá demanda que justifique investimentos de tal magnitude".
Tais análises apontariam que a melhor alternativa de curto prazo seria "a integração do sistema urbano municipal ao sistema da CPTM".
A resposta foi motivada depois de uma moção do Legislativo municipal. Nela, os parlamentares também questionam sobre a expectativa da vinda em definitivo do Expresso Leste. E a resposta, mais uma vez, não agrada os mogianos: "o projeto em andamento de extensão do sistema é até Suzano. A continuidade até Mogi das Cruzes está vinculada a estudos complementares e disponibilidade orçamentária", revela o ofício.
Fonte:Mogi News
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