domingo, 15 de maio de 2011

Grupo é contra EIA-Rima no União

Grupo é contra EIA-Rima no União


SABRINA PACCA
O Movimento "Aterro, Não!" deve ingressar, amanhã, com um pedido no Ministério Público (MP) para que a Justiça não libere o box localizado no Mogi Plaza Center, no Mogilar, para que o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) possa reapresentar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto do aterro sanitário que a Construtora Queiroz Galvão quer instalar, a todo custo, no Distrito Industrial do Taboão. A Prefeitura de Mogi das Cruzes havia fechado o espaço em que o documento estava exposto por falta de alvará de funcionamento, mas, anteontem, a juíza Ana Carmem Silva concedeu liminar ao mandado de segurança impetrado pela empreiteira e determinou que o EIA/RIMA voltasse a ser apresentado no Mogi Plaza.
"Logo nas primeiras horas de segunda-feira (amanhã) vamos solicitar providências ao Ministério Público e temos diversos motivos para impedir que essa documentação volte a ser disponibilizada naquele local. O primeiro deles é que o box não tem a menor infraestrutura necessária para que as pessoas possam consultar o projeto, nem mesa para abrir um mapa tem. Além disso, falta iluminação, sinalização e uma pessoa preparada para explicar aos interessados o Estudo de Impacto Ambiental que é bastante complexo e carece de especialistas para entendê-lo", justificou o ambientalista, José Arraes, que é membro do Movimento.
Ontem, pela manhã, o grupo fez mais uma manifestação no Largo do Rosário e entregou panfletos para as pessoas que circulavam no calçadão. Além dos informativos sobre a causa, o "Aterro, Não!" ainda cadastrou dezenas de populares para, futuramente, encaminhar notícias sobre o Movimento.
O já tradicional "enterro simbólico" do secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas, e de alguns vereadores mogianos que apoiam o projeto da Queiroz Galvão, mais uma vez, chamou a atenção. "Nós vamos levar o enterro para a reunião que o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) tem agendada com o Bruno Covas, na segunda-feira. Vamos ver se ele vai agüentar a pressão", salientou Mário Berti Filho, presidente da ONG Guerrilheiros do Itapeti.

Fonte:O Diário de Mogi