Dedo-duro:
Cancelamento de multas comprova irregularidades, dizem lideranças
Grupo que defendia as vítimas do radar inteligente instalado na Mogi-Bertioga comemora decisão da Justiça
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Osvaldo Birke
Charutinho: Ação foi fundamentada e comprovou irregularidades
A liminar concedida pela juíza substituta da Vara da Fazenda Pública do Fórum Central de Mogi das Cruzes, Ana Carmem de Souza Silva, de suspender todas as multas emitidas pelo radar inteligente da rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) desde 11 de novembro, por excesso de velocidade, foi comemorada por advogados e pelo presidente da Associação dos Lesados pelo Radar Dedo-Duro. Para o advogado José Carlos de Souza, o Charutinho, a decisão comprova as irregularidades cometidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Apesar de ter sido considerada corajosa, a atitude tomada pela juíza não surpreendeu quem acompanhou a questão do radar desde a denúncia feita com exclusividade pelo Mogi News em 15 de dezembro último. Além de Charutinho, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marco Soares, afirmou que esperava pela liminar. "Os motoristas multados devem agora verificar as pontuações que possuem e se a determinação está sendo cumprida. Se não estiver devem informar a Justiça, até porque o DER está sujeito à multa", alertou.
Para Charutinho, que afirma ter alimentado a Promotoria do MP durante as apurações sobre o radar com informações que comprovassem as irregularidades do equipamento, a juíza foi corajosa ao conceder a liminar. "A decisão traz de volta a ideia de que temos de acreditar na Justiça. Agora, claro que só foi possível chegar a esse ponto porque estamos falando de uma ação fundamentada com documentos e fotos que garantem a irregularidade do radar", disse.
O presidente da associação, Clodoaldo de Moraes, destacou a importância da Imprensa no papel de denunciar o Estado. "As irregularidades ainda existem e o processo ainda não está fechado, é apenas uma liminar. Mas estamos muito animados. O único apoio que tivemos foi o dos motoristas multados e o da Imprensa. O Mogi News, que foi o primeiro a denunciar, também foi muito importante", disse.
O DER terá 48 horas depois de ser oficialmente comunicado da decisão para suspender as autuações e só irá se se pronunciar depois disso.
Apesar de ter sido considerada corajosa, a atitude tomada pela juíza não surpreendeu quem acompanhou a questão do radar desde a denúncia feita com exclusividade pelo Mogi News em 15 de dezembro último. Além de Charutinho, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marco Soares, afirmou que esperava pela liminar. "Os motoristas multados devem agora verificar as pontuações que possuem e se a determinação está sendo cumprida. Se não estiver devem informar a Justiça, até porque o DER está sujeito à multa", alertou.
Para Charutinho, que afirma ter alimentado a Promotoria do MP durante as apurações sobre o radar com informações que comprovassem as irregularidades do equipamento, a juíza foi corajosa ao conceder a liminar. "A decisão traz de volta a ideia de que temos de acreditar na Justiça. Agora, claro que só foi possível chegar a esse ponto porque estamos falando de uma ação fundamentada com documentos e fotos que garantem a irregularidade do radar", disse.
O presidente da associação, Clodoaldo de Moraes, destacou a importância da Imprensa no papel de denunciar o Estado. "As irregularidades ainda existem e o processo ainda não está fechado, é apenas uma liminar. Mas estamos muito animados. O único apoio que tivemos foi o dos motoristas multados e o da Imprensa. O Mogi News, que foi o primeiro a denunciar, também foi muito importante", disse.
O DER terá 48 horas depois de ser oficialmente comunicado da decisão para suspender as autuações e só irá se se pronunciar depois disso.
Fonte:Mogi News
