sábado, 7 de maio de 2011

Bronca: Cancelamento de reunião com prefeito é criticada

Bronca:
Cancelamento de reunião com prefeito é criticada
Integrantes do movimento "Aterro Não" ficaram insatisfeitos com a forma como o prefeito Marco Bertiaolli (DEM) suspendeu a reunião que estava marcada para a manhã de ontem na sede da administração. Os ativistas, entretanto, disseram que a luta da sociedade civil de Mogi das Cruzes não será prejudicada pelos problemas de relacionamento entre o "Aterro Não" e o governo municipal. Bertaiolli explicou, no início da noite de quinta-feira, aos líderes do movimento, que teria uma um evento em São Paulo e por esse motivo a reunião teria de ser cancelada.
"Posso dizer que ninguém concordou com a decisão do prefeito em desmarcar o encontro que já estava agendado. Por outro lado, o aviso chegou meio que em cima da hora. Mas essas dificuldades não prejudicarão o trabalho do nosso grupo", ressaltou Sílvio Marques. O advogado Gustavo Ferreira, o ambientalista Odair Alves e o presidente da Associação Guerrilheiros do Itapeti, Mario Berti, reforçaram a disposição do movimento em manter as ações políticas e as mobilizações de rua para impedir e audiência pública ainda marcada para o dia 21 de junho: "Protocolei, na Prefeitura de Mogi, pedido para que seja feita uma rigorosa vistoria nas instalações do Bunkyo. Essa vistoria vai comprovar que o Bunkyo não reúne condições de receber essa audiência", argumentou Berti. 
No início da semana que vem, Ferreira e Alves, seguirão para Brasília: "Independente de qualquer coisa, vamos continuar trabalhando. Temos uma reunião agendada na próxima terça-feira com dirigentes do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e outros representantes do Ministério do Meio Ambiente. Essa reunião aconteceria no início dessa semana, mas acabou transferida para a próxima. Lá, vamos pedir para que o processo de licenciamento desse aterro sanitário seja analisado pelo Ministério e não pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente", disse o advogado. Eles disseram que ao menos três procedimentos administrativos e judiciais serão protocolados ao longo da semana que vem com a finalidade de barrar em definitivo o projeto da Queiroz Galvão. (B.S.)

Fonte:Mogi News