Aterro no Taboão
Local do EIA/RIMA não condiz com o edital
Dados informados no documento apontam que o estudo será no box do União Futebol Clube, que não corresponde ao número da loja indicado
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Loja 116, que deveria abrigar estudo, como aponta edital, não tem placa informando número do box
Os dados informados no edital do Conselho Estadual do Meio Ambiente sobre o local que abrigará por quase dois meses o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto de construção do aterro sanitário no Taboão, não condiz com a real localização do box pertencente ao União Futebol Clube, instalado dentro do Mogi Plaza Center, no Mogilar. O relatório ficará à disposição para análise no local a partir de amanhã, até o dia 21 de junho, das 8 às 19 horas. O EIA/RIMA também já está disponível no site www.centres.com.br desde a tarde de ontem.
O documento publicado no Diário Oficial na sexta-feira passada descreve que o local onde o estudo estará à disposição para análise fica "no Mogi Plaza Center, na rua Casarejos, 721, quadra 44, box 35, loja 116, bairro Mogilar, Mogi das Cruzes" (veja reprodução do edital nesta página).
De acordo com as placas afixadas, o box 35 é, na verdade, a loja 78. Já a loja 116 não tem placa informando o número do box e a quadra 44 é na verdade identificada como "Passeio D", o que pode confundir os interessados em analisar o documento.
Segundo o atual presidente do Conselho Deliberativo do União, Alexandre Português, que também foi presidente do clube entre os anos de 2008 e 2010, o contrato com a Queiroz Galvão foi realizado porque "o clube precisava de dinheiro para gerar renda própria". Em um primeiro momento, ele afirmou: "Alugamos o box para a Queiroz durante seis meses no ano passado e renovamos por mais três para este ano. Alugamos porque precisamos de dinheiro. O que a empresa vai fazer lá, não interessa", disse.
Questionado se apoia ou não a implantação de um aterro sanitário na cidade, ele ironizou: "Minha filha, eu nem pensei sobre isso. Na verdade, não quero saber porque o União não tem nada a ver com isso", disse. Horas depois da entrevista, ele voltou a ligar para a reportagem do Mogi News dizendo que o União tinha dois boxes que estavam penhorados. Um deles, o 138, chegou a ser alugado pela Queiroz, mas "já não é do União porque foi vendido". Questionado sobre o número 116, onde o EIA/RIMA ficará à disposição, ele se enrolou. "Esse box não é nosso não. É de uma pessoa física". Depois, ele disse: "Na verdade não tenho certeza, acho que pode ser nosso sim". Na tarde de sexta-feira passada, o presidente do União, Cícero Buark, confirmou que o box 116 havia sido alugado pela empreiteira por três meses: abril, maio e junho, por R$ 450 mensais.
Desde sexta-feira, o box onde o EIA/RIMA ficará à disposição ficou fechado e deserto. Segundo um porteiro, que não quis se identificar, ninguém identificado como funcionário da Queiroz Galvão esteve no local para ver as instalações ou preparar o box. O documento deve estar à disposição da população a partir das 8 horas de amanhã.
O documento publicado no Diário Oficial na sexta-feira passada descreve que o local onde o estudo estará à disposição para análise fica "no Mogi Plaza Center, na rua Casarejos, 721, quadra 44, box 35, loja 116, bairro Mogilar, Mogi das Cruzes" (veja reprodução do edital nesta página).
De acordo com as placas afixadas, o box 35 é, na verdade, a loja 78. Já a loja 116 não tem placa informando o número do box e a quadra 44 é na verdade identificada como "Passeio D", o que pode confundir os interessados em analisar o documento.
Segundo o atual presidente do Conselho Deliberativo do União, Alexandre Português, que também foi presidente do clube entre os anos de 2008 e 2010, o contrato com a Queiroz Galvão foi realizado porque "o clube precisava de dinheiro para gerar renda própria". Em um primeiro momento, ele afirmou: "Alugamos o box para a Queiroz durante seis meses no ano passado e renovamos por mais três para este ano. Alugamos porque precisamos de dinheiro. O que a empresa vai fazer lá, não interessa", disse.
Questionado se apoia ou não a implantação de um aterro sanitário na cidade, ele ironizou: "Minha filha, eu nem pensei sobre isso. Na verdade, não quero saber porque o União não tem nada a ver com isso", disse. Horas depois da entrevista, ele voltou a ligar para a reportagem do Mogi News dizendo que o União tinha dois boxes que estavam penhorados. Um deles, o 138, chegou a ser alugado pela Queiroz, mas "já não é do União porque foi vendido". Questionado sobre o número 116, onde o EIA/RIMA ficará à disposição, ele se enrolou. "Esse box não é nosso não. É de uma pessoa física". Depois, ele disse: "Na verdade não tenho certeza, acho que pode ser nosso sim". Na tarde de sexta-feira passada, o presidente do União, Cícero Buark, confirmou que o box 116 havia sido alugado pela empreiteira por três meses: abril, maio e junho, por R$ 450 mensais.
Desde sexta-feira, o box onde o EIA/RIMA ficará à disposição ficou fechado e deserto. Segundo um porteiro, que não quis se identificar, ninguém identificado como funcionário da Queiroz Galvão esteve no local para ver as instalações ou preparar o box. O documento deve estar à disposição da população a partir das 8 horas de amanhã.
Fonte:Mogi News
