Lixo
Mogi integra consórcio para construir usina
Acordo assinado ontem com a Sabesp prevê zona especial de tratamento de lixo, o que pode reduzir em até 50% o volume despejado em aterro
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Ney Sarnento PMMC
Bertaiolli, ao lado de outros prefeitos da região, se encontrou ontem com a presidente da Sabesp, Dilma Pena, para formalizar o acordo
Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis assinaram ontem o protocolo de intenções para formar um consórcio para tratar o lixo produzido nestes municípios. O projeto prevê a construção de uma usina de reciclagem e geração de energia que pode reduzir em até 50% a quantidade de lixo despejado em aterro atualmente. O acordo foi feito ontem durante uma reunião dos prefeitos com a presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Seli Pena, e será financiado pelo órgão.
Segundo o prefeito de Mogi, Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), a Sabesp possui economia mista, de capital aberto e tem ações negociadas nas bolsas de Valores de São Paulo e Nova Iorque, o que possibilita a companhia de fazer investimentos nesta área. "Por isso fomos até a Sabesp convidá-la para investir nestas cidade implantando uma forma moderna de tratar o lixo. Nós queremos uma usina de reciclagem com geração de energia, mas cabe à companhia analisar o melhor método que se encaixa ao perfil das cidades que compõem o consórcio. Mas enterrar lixo, nós não vamos", garantiu.
O governo do Estado de São Paulo é um dos principais acionistas da Sabesp. "É por isso que procuramos a Sabesp, que é a nossa primeira parceira. É uma forma de cobrar também uma solução do governo sobre a questão do lixo", afirmou.
O prefeito explicou ainda que as quatro cidades estão à disposição de futuros estudos que a Sabesp necessite fazer para definir o melhor local para a implantação da usina. "Precisamos, inclusive, que o empreendimento fique próximo a industrias, porque ela necessita de gás para gerar energia", comentou.
Se aprovar o projeto, a Sabesp ficará encarregada de implantar e gerenciar a usina. O valor do investimento do empreendimento ainda não foi divulgado, mas pode ultrapassar R$ 6 milhões. Este foi o dinheiro gasto para a implantação da Usina de Reciclagem de Resíduos Sólidos do Paraná (USIPAR), por exemplo, que só recicla entulhos da construção civil.
Coleta
O prefeito garantiu que a coleta de lixo em Mogi não sofrerá alterações nem atrasos, ao ser questionado sobre medidas emergenciais que poderão ser adotadas pela cidade caso a CS Brasil seja impedida de enviar os resíduos para o aterro Anaconda, em Santa Isabel. "Isto não vai acontecer. A empresa continuará levando o lixo para Santa Isabel e não teremos problema. O que muda é que a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente terá de acelerar o processo de licenciamento da área de transbordo em Mogi", disse.
Segundo o prefeito de Mogi, Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), a Sabesp possui economia mista, de capital aberto e tem ações negociadas nas bolsas de Valores de São Paulo e Nova Iorque, o que possibilita a companhia de fazer investimentos nesta área. "Por isso fomos até a Sabesp convidá-la para investir nestas cidade implantando uma forma moderna de tratar o lixo. Nós queremos uma usina de reciclagem com geração de energia, mas cabe à companhia analisar o melhor método que se encaixa ao perfil das cidades que compõem o consórcio. Mas enterrar lixo, nós não vamos", garantiu.
O governo do Estado de São Paulo é um dos principais acionistas da Sabesp. "É por isso que procuramos a Sabesp, que é a nossa primeira parceira. É uma forma de cobrar também uma solução do governo sobre a questão do lixo", afirmou.
O prefeito explicou ainda que as quatro cidades estão à disposição de futuros estudos que a Sabesp necessite fazer para definir o melhor local para a implantação da usina. "Precisamos, inclusive, que o empreendimento fique próximo a industrias, porque ela necessita de gás para gerar energia", comentou.
Se aprovar o projeto, a Sabesp ficará encarregada de implantar e gerenciar a usina. O valor do investimento do empreendimento ainda não foi divulgado, mas pode ultrapassar R$ 6 milhões. Este foi o dinheiro gasto para a implantação da Usina de Reciclagem de Resíduos Sólidos do Paraná (USIPAR), por exemplo, que só recicla entulhos da construção civil.
Coleta
O prefeito garantiu que a coleta de lixo em Mogi não sofrerá alterações nem atrasos, ao ser questionado sobre medidas emergenciais que poderão ser adotadas pela cidade caso a CS Brasil seja impedida de enviar os resíduos para o aterro Anaconda, em Santa Isabel. "Isto não vai acontecer. A empresa continuará levando o lixo para Santa Isabel e não teremos problema. O que muda é que a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente terá de acelerar o processo de licenciamento da área de transbordo em Mogi", disse.
Fonte:Mogi News
