sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carro de luxo - I

Divulgação


Carro de luxo - I 
Chamou a atenção ontem a matéria na capa do caderno Metrópole do jornal O Estado de S. Paulo, relatando o uso de carros de luxo por coronéis da Polícia Militar do Estado. De acordo com a reportagem, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alvaro Batista Camilo, comprou, por R$ 2,8 milhões, um Captiva para ele e mais 61 Vectras para atender os coronéis da corporação. "Classificado como um utilitário esportivo de luxo, o Captiva do comandante saiu por R$ 92,9 mil e permite que ele compareça a seus compromissos e vá da casa ao trabalho em um carro mais caro e luxuoso que o usado pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que normalmente utiliza Vectra ou Corolla". Trata-se de mais um escândalo na corporação que já teve, há poucos meses, o nome de oficiais, do alto escalão e do Alto Tietê, envolvido em denúncias de irregularidades. 
Divulgação


Carro de luxo - II 
A equipe do Estadão relata ter flagrado o coronel Camilo no luxuoso carro, na última quarta-feira, para chegar a um encontro na zona norte de São Paulo. "A seis quilômetros dali, Alckmin subia em um Vectra preto, após uma solenidade na zona leste. O governador abriu mão dos Ômegas blindados contratados por seu antecessor, José Serra (PSDB)".


Carro de luxo - III 
E segue a matéria: "A compra do Captiva e dos Vectras para todos os coronéis é polêmica ainda por causa da legislação sobre o uso de veículos por autoridades no Estado. Ela estabelece hierarquia de carros de acordo com o cargo. O governador e o vice (Grupo Especial) têm direito aos carros mais caros. Depois, vêm os secretários (Grupo A) e, por último, as autoridades do Grupo B, entre as quais estão o comandante e o delegado-geral. Portaria de junho de 2010 diz que o Captiva só pode ser adquirido como veículo de prestação de serviço.




Reviravolta 
No fim da tarde, veio a reviravolta; no portal de notícias UOL, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciava a suspensão do uso do luxuoso Captiva pelo comandante-geral da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, "até que o governo do Estado avalie a real necessidade do automóvel. Essa questão específica vai ser verificada, o procedimento, o protocolo, de acordo com as funções do governo. Depois, o secretário de Segurança (Antônio Ferreira Pinto) vai explicar", desconversou Alckmin. Camilo, para quem não sabe, é nascido e criado em Ferraz de Vasconcelos e, ao lado dos outros escândalos da PM, virou notícia ontem e deverá ter de explicar a proeza. 
Osvaldo Birke


Reforço 
O diretor interino do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), Marcus Melo, conta com mais um novo reforço para colocar nos eixos as contas da autarquia. Além de Mariglei Tradella, ex-gerente administrativa da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Marcus Melo, tem ao seu lado Dirceu Lorena de Meira, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura, durante a segunda gestão de Junji Abe (DEM). 


Investigação
A sindicância para apurar as irregularidades do setor de Compras do Semae corre de vento em poupa. Funcionários afastados por suspeita de envolvimento nas ações irregulares ou que assinaram as chamadas "notas frias" já foram ouvidos pela Comissão Especial do Semae. Resta, agora, ouvir os diretores da empresa Michele Trading, que teria vendido os equipamentos. Segundo apurou a coluna, a investigação deve ser concluída até o dia 6 de maio, quando completam-se 30 dias do início dos trabalhos.



Câmara de fora 
Integrantes da Comissão Especial de Vereadores (CEV) da Câmara que acompanha ações do Semae continuam sem saber o que de fato ocorre na autarquia. Anteontem, os parlamentares foram ao Semae e analisaram alguns documentos, mas ainda não sabem dizer o que foi dito durante os depoimentos e se realmente houve irregularidades. Apesar de presentes, fisicamente, alguns vereadores continuam alheios aos acontecimentos da autarquia. 
Guilherme Bertti


Vai, "Curíntia"! 
Autoridades tidas e havidas como corintianas "roxas" não se cansam de dizer que a nação alvinegra é a maior do País. Contudo, o que dizer das condições da praça às margens da avenida Carlos Ferreira Lopes, no Rodeio? O espaço conhecido como Praça do Corinthians é um retrato de abandono e esquecimento. Em meio à massa corinthiana, não há voluntário para limpá-la? Ou será que tem algum palmeirense enrustido entre eles? 


Sem "Curíntia"
A Acadêmicos da Fiel cuidava da Praça Corinthians, por meio do projeto "Adote uma Praça", segundo a Prefeitura de Mogi. Contudo, sem muitas explicações, o grupo de sambistas desistiu da ação social e deixou a praça na fila de espera de um novo coração solidário e corintiano.

Fonte:Mogi News