Mello: “Não é tão difícil vender para Prefeitura”> O programa Licita Mogi, resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes, a ACMC, o Sebrae, o Sincomércio e o Ciesp, foi aberto nesta terça-feira (1), no Theatro Vasques, durante uma palestra, onde foi assinada a lei nº56 que apoia o projeto. Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Gestão, o Licita Mogi tenta estimular os empresários da cidade a participarem de licitações públicas da Prefeitura, já que ela está comprando produtos de várias outras cidades, visando aquecer a economia global a partir da criação de novos empregos, tendo em vista que a Prefeitura é a maior compradora e sempre paga em dia seus colaboradores. “Não é tão difícil vender para Prefeitura”, alega Marcus Mello, 38 anos, presidente da ACMC.
Como o dinheiro é público, nada mais justo do que gastá-lo com produtores locais. A Sebrae está oferecendo cursos que auxiliam empresários nesta venda. Entre eles estão o de preço de venda e o de fluxo de caixa. “É um processo de incentivo para que as pessoas vendam para a Prefeitura, porque ela faz compras habitualmente e muitas pessoas de outras cidades vendem seus produtos para ela. A gente quer incentivar que o dinheiro fique em Mogi, capacitando pessoas a vender para a Prefeitura”, disse o presidente.
No local, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli assinou o decreto que dá direito a tratamento diferenciado para empresas mogianas. “O que possibilitou com que fosse assinado hoje é a lei geral da micro e da pequena empresa, que foi promulgada o ano passado pelo Sebrae”, explica o prefeito.
Os documentos necessários são: habilitação jurídica (CNPJ), regularidade fiscal (INSS e FGTS em dia), qualificação econômico-financeira, ao menos 10% de renda para garantir o contrato, atestado do judiciário de que não há falência e qualificação técnica quanto ao produto. No site da Prefeitura, há um link para cadastro exclusivo para empresariados licitantes.
Fonte: A SEMANA | 
