quinta-feira, 16 de junho de 2011

A portuguesa Rosa dos Anjos encontra seu primo em Mogi

Passavam-se alguns minutos das 8 horas de ontem quando o português Octávio dos Anjos Ferreira entrou na Redação de O Diário, em busca de informações sobre a prima Rosa dos Anjos Santos que, de Portugal, via Internet, havia solicitado à coluna que tentasse encontrar seu parente, morador de Mogi das Cruzes, o qual não via desde 1980 Em poucas palavras ele se identificou: "Sou assinante de O Diário há muito tempo e, logo pela manhã, começo a leitura do jornal pela coluna Informação, da segunda página. Hoje cedo, fui surpreendido com a nota", disse ele, confirmando o seu grau de parentesco com Rosa dos Anjos. Sorridente, ele comentou que já havia recebido telefonemas de amigos informando-o da notícia. Durante o pouco tempo em que esteve na Redação, seu telefone tocou várias vezes. Do outro lado da linha, amigos que tentavam lhe dar a boa nova. Ao celular, ele explicava que já deveria ter viajado para Portugal, mas que teve de adiar a visita por motivos pessoais. Da coluna ele recebeu cópia da mensagem enviada por Rosa, nascida em Alverca da Beira, Conselho de Pinhel, Distrito da Guarda, em Portugal, mas que atualmente reside na Figueira da Foz. Nela, a prima citava uma notícia obtida via internet, da coluna social de O Diário, onde é citado o casamento de um filho de Octávio, em 2008. De posse da informação, Rosa entrou em contato com a coluna, pedindo apoio para encontrar o seu familiar. Com o endereço eletrônico e do telefone da prima, Octávio prometeu que, ainda ontem, iria fazer contato com ela.


No Palácio

O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) encontra-se com o governador Geraldo Alckmin, às 10 horas de hoje, no Palácio dos Bandeirantes. Atendendo a convite do secretário Edson Aparecido, de Desenvolvimento Metropolitano, vai participar da solenidade da promulgação da lei que reorganiza a Região Metropolitana de São Paulo.




 Imigração


O Dia do Imigrante Japonês será comemorado com uma missa campal, domingo próximo, às 10 horas, na Praça dos Imigrantes, na confluência das Avenidas Voluntário Fernando Pinheiro Franco e Fernando Costa. A celebração será promovida pelo Bunkyo – Associação Cultural de Mogi em parceria com a Associação Centro Cultural Esportivo de Mogi das Cruzes. Não há informações se o deputado Junji Abe será convidado.




 No Vale


O sócio do Imot de Mogi e especialista em doenças e cirurgias do joelho, médico Marcos Antonio Nali, falou sobre o tema "Fratura de Patela" durante a 1ª Jornada de Trauma do Membro Inferior, promovida pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, no último final de semana, em São José dos Campos. Médicos da Capital e do Vale do Paraíba participaram do evento.


Basquete


Desde que conquistou a classificação para o Campeonato Paulista, no último sábado, a equipe mogiana de basquete tornou-se a "menina dos olhos" do prefeito Bertaiolli, que está disposto a trabalhar para que a Cidade possa reviver os bons tempos do antigo time da Valtra. A recuperação, após um início claudicante, também foi a redenção para o secretário Nilo Guimarães, de Esportes, que comemorou como nos tempos em que era atleta da Seleção Brasileira.


Fonte:O Diário de Mogi

Santa Casa nega morte por infecção

MARA FLÔRES

A Secretaria de Saúde de Suzano e a direção da Santa Casa de Misericórdia negaram ontem, mesmo diante do laudo da Vigilância Epidemiológica Estadual publicado com exclusividade por O Diário anteontem e já em poder do Ministério Público (MP), a ocorrência de quatro mortes por infecção hospitalar – além de um quinto caso compatível - na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do hospital, que está interditada desde o último dia 3, depois que nove bebês vieram a óbito no mês de maio, enquanto a média mensal até então era de dois falecimentos. Mesmo com reafirmações exaltadas de que não conhece oficialmente o documento, o que é contestado pela Secretaria de Estado da Saúde (leia mais nesta página), os representantes municipais informaram que já solicitaram a impugnação do laudo que atesta os óbitos e anteciparam que a Cidade depende de um repasse do Estado da ordem de R$ 500 mil para corrigir os problemas estruturais existentes no setor que, só então, poderá voltar a funcionar.


Ontem à tarde, mais uma vez, a Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa convocaram entrevista coletiva para tentar, por meio de acusações ao Estado, Ministério Público e até mesmo à imprensa, minimizar o fato de nove bebês terem vindo a óbito num único mês na UTI Neonatal. Desde a divulgação das mortes de quatro recém-nascidos num intervalo de apenas 13 horas em meados de maio, os indicativos apontavam para um possível quadro de infecção hospitalar, suspeita essa confirmada pelo laudo da Vigilância Epidemiológica entregue na última segunda-feira ao MP, mas que o Município contesta insistentemente com o argumento de que os óbitos não passaram de uma fatalidade em razão do aumento da demanda, de se tratarem de bebês de alto risco (a UTI existe para atender exatamente esse tipo de paciente) e de que a interdição do setor só ocorreu por problemas estruturais.


"Negamos a morte por infecção hospitalar", declararam o interventor da Santa Casa, Marco Antonio Grandini Izzo, a secretária municipal de Saúde, Célia Bortoletto, e o médico neonatologista, Luiz Carlos Zamarco. "Fizemos análises em 30 pontos dentro da UTI. Se tivesse infecção, esse foco ia aparecer em algum lugar. Não tem ninguém mais interessado em resolver isso do que nós e se fosse infecção, não teria nenhum problema, iríamos resolver", assegurou a secretária, que se exaltou por várias vezes na entrevista. "Se fosse infecção hospitalar, o Estado mandaria remover as crianças que estavam na UTI e isso não aconteceu. A interdição se deu por problemas estruturais mas, daí, aparece esse relatório não sei de onde, para a imprensa e para o MP, e não aparece para mim. Então, eu posso achar que há algo contra mim", disse, em tom de vítima, Célia Bortoletto.


No final de 2009 e começo de 2010, quando a UTI Neonatal da Santa Casa de Mogi das Cruzes foi interditada por mais de uma vez em razão de mortes de bebês por infecção hospitalar, também não houve remoção dos recém-nascidos que se encontravam internados, apenas a proibição para o atendimento de novos casos, a exemplo do que feito agora em Suzano. Essa conduta costuma ser adotada justamente para que não ocorra o risco da infecção hospitalar se propagar para outras unidades de saúde e por conta da insuficiência do setor em disponibilizar transporte adequado (ambulâncias equipadas com UTI) para a remoção de todos os pacientes. Aliás, no auto de interdição imposto pelo Estado à Santa Casa de Suzano, consta que a Vigilância Sanitária Municipal é responsável pelos bebês que permaneceram na UTI Neonatal.


Ontem, a secretária de Saúde assegurou, no entanto, que os cinco leitos da unidade estão desocupados e assim deverão permanecer até que todas as adequações físicas sejam feitas e haja a desinterdição. Embora a ocorrência de infecção hospitalar seja negada veementemente por Suzano, o próprio médico neonatologista ressaltou que a morte de nove bebês num único mês não é uma coisa normal e afirmou que não é preciso ser médico para saber que pelo menos quatro dos recém-nascidos apresentavam um quadro inevitável de morte por conta de apresentarem baixíssimo peso e má-formação. Luiz Carlos Zamarco, no entanto, admitiu que os outros cinco bebês eram filhos de mães que apresentavam quadro de infecção precoce, o que levou as cinco crianças a óbito também por infecção, só que pré-existentes. Dentre esses cinco casos estão, segundo O Diário apurou, exatamente os quatro que a Vigilância Epidemiológica Estadual atesta como sendo por infecção hospitalar e o outro compatível com o mesmo quadro.


Fonte:O Diário de Mogi

Semae busca saída para evitar caos


O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) antecipou ontem que o Município estuda pelo menos quatro alternativas para captar investimentos e evitar o colapso do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae). A meta é, dentro de 24 meses, colocar em prática a opção que for considerada a ideal para modernizar a autarquia e assegurar o pleno atendimento da população, sem que isso implique na venda ou na perda do controle do Semae. As propostas em análise contemplam desde empréstimos até a abertura de capital, passando também por Parcerias Público-Privadas (PPPs). A mais avançada, no entanto, é a de locação de ativos, modelo que a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) já faz uso e que foi adotado também por outras cidades que tem autonomia no serviço de água e esgoto, como Guaratinguetá, Limeira, Rio Claro e São José do Rio Preto.


A locação de ativos, como explicou o próprio prefeito, funciona como uma espécie de leasing de automóveis. No caso dos carros, o veículo é propriedade do banco enquanto as prestações são pagas pelos clientes que, só após a quitação, se torna dono. Em se tratando do Semae, o sistema consiste em abrir para o mercado a execução de alguns serviços estruturais. Ao invés de a autarquia construir as adutoras e reservatórios para atender o abastecimento de água, por exemplo, uma empresa implanta os equipamentos e o Município paga um aluguel pelo uso deles por um período pré-determinado. Vencido o prazo estabelecido, que pode ser de 60 meses ou mais, a adutora passa a ser de propriedade do Semae, sem que isso envolva qualquer parceria da empresa construtora com a autarquia.


"O principal aspecto dessa modalidade é a exigência de garantias. E o Semae tem como oferecer isso porque tem o monopólio da água e do esgoto na Cidade", argumentou o prefeito. "A locação de ativos é uma opção de captação de recursos que a Sabesp já lança mão e que oferece como vantagem a rapidez de atendimento da demanda", acrescentou Bertaiolli.


O prefeito adiantou que técnicos da Administração e do Semae estão debruçados em estudar as alternativas para captação de investimentos, com ajuda do Governo do Estado, mas que as conversas mais avançadas são em cima da locação de ativos. "Existem dezenas de cidades que estão usando essa modalidade e os nossos técnicos, inclusive, estão entrando em contato com esses municípios para verificar, na prática, como ela funciona e os resultados que traz", comentou Bertaiolli.


Sem qualquer receio, o prefeito admitiu as dificuldades do Semae para se modernizar e, principalmente, atender o crescimento da demanda populacional e atribuiu essa condição à falta de investimentos na autarquia nos últimos 30 anos. "O que se fez nessas décadas foi o feijão com o arroz, tanto que as nossas redes de água são formadas por canos de ferros com mais de 30 anos que vivem apresentando vazamentos. Para que o Semae possa modernizar o abastecimento de água e, assim, investir na coleta e tratamento 100% do esgoto, é necessário um orçamento de milhões que hoje a autarquia não tem capacidade de suprir. E se continuar assim, o problema não será hoje, mas sim daqui a10 anos, quando a Cidade poderá sofrer com falta de água por conta do colapso no Semae", alertou Bertaiolli.


O prefeito antecipou que, além da locação de ativos, as alternativas de investimento em estudo no Semae incluem a contratação de empréstimos, a abertura de capital para que pessoas físicas e jurídicas possam adquirir ações da autarquia, a locação de ativos e as PPPs, essa última bastante defendida pelos vereadores nos últimos dias. Bertaiolli observa, no entanto, que essa é a última opção pensada pelo Município, pois demandaria um longo período para implantação.


"Não adianta, agora, discutir os problemas existentes no Semae até porque eles são de conhecimento público. É lógico que estamos preocupados com os vazamentos de água, mas o principal é pensar o que fazer daqui para frente para que, daqui 10 anos, o Semae não entre em colapso", reafirmou.


Fonte:O Diário de Mogi

Servidores mantêm paralisação


REIVINDICAÇÕES Servidores estaduais da Saúde fazem mobilização em frente ao Hospital Dr. Arnaldo


MARIANA LEAL
Metade dos funcionários do Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcante, o equivalente a 700 pessoas, ingressou na greve dos servidores públicos estaduais de saúde, que termina hoje na unidade, e tem início no Hospital Osíris Florindo Coelho, em Ferraz de Vasconcelos. A expectativa era de que 70% aderissem à causa, por isso, o atendimento não ficou comprometido. A paralisação da categoria por 48 horas consiste em chamar a atenção do Governo do Estado para as reivindicações de reajuste salarial, data-base e reajuste do vale-alimentação


"Pedimos, entre outros itens, um aumento de 26%, mediante perdas, do salário, já que a maioria recebe há mais de 20 anos somente dois salários mínimos. Queremos, também, um aumento no vale-alimentação e um plano de cargos, carreiras e salários", divulgou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde) - Região do Alto Tietê, Kátia Aparecida dos Santos, acrescentando que desde o dia 1º de março, que é a data base da categoria, as reivindicações estão sendo entregues à Secretaria de Estado da Saúde, mas nenhum retorno foi dado.


Ontem, uma comissão de 30 funcionários foi eleita para ir até a portaria do hospital e conversar com a imprensa. O atendente de enfermagem Mario Donizete Nogueira, 48, afirma que a paralisação aconteceu. "Estamos reivindicando melhorias veementes. Alguns de nós estão há quase 20 anos sem aumento, recebendo dois salários mínimos. É desrespeitoso", destaca.


A Secretaria de Estado da Saúde diz que não há um balanço da greve e dos atendimentos, pois os hospitais estão funcionando normalmente, contrariando o Sindicato. E disse, ainda, que se algo estiver acontecendo, é somente piquete.


Trem


Uma assembleia que será realizada hoje, às 18 horas, pelos sindicatos da Zona de Sorocabana e Central do Brasil, representantes dos ferroviários das linhas 8 (Diamante), 9 (Esmeralda), 11 (Coral) - que serve o Alto Tietê, inclusive Mogi -, e 12 (Safira), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), definirá se a categoria entrará em greve novamente ou não. O dissídio coletivo (de greve e econômico) também será discutido hoje, às 15h30, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).


A última proposta da CPTM apresentada no dia 10 de junho, previa reajuste salarial de 1,75%, além de aumento real de produtividade de 1,5%, que totaliza 3,27%. No entanto, a reivindicação da categoria consiste em um acréscimo de 8,25%. Caso a nova proposta não agrade o grupo, uma nova paralisação pode acontecer.


Fonte:O Diário de Mogi

STF libera marchas da maconha

BRASÍLIA
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Com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), as "marchas da maconha" podem ser organizadas livremente em todo o País. Proibir as manifestações públicas em favor da descriminalização da droga configura, no entendimento dos ministros do STF, violação às liberdades de reunião e de expressão.


Por decisão do STF, o Estado não pode interferir, coibir essas manifestações ou impor restrições ao movimento. A polícia só poderá vigiá-las, somente para garantir a segurança e o direito dos manifestantes de expressar suas opiniões de forma pacífica.


O relator do processo, ministro Celso de Mello, censurou expressamente "os abusos que têm sido perpetrados pelo aparato policial" nas manifestações recentes em favor da liberação da maconha. No caso mais emblemático, a tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo coibiu, no mês passado, a realização da Marcha da Maconha. Ao contrário do que ocorreu, afirmou Celso de Mello, a polícia deve ser acionada para garantir a liberdade dos manifestantes.


"A liberdade de reunião, tal como delineada pela Constituição, impõe, ao Estado, um claro dever de abstenção, que, mais do que impossibilidade de sua interferência na manifestação popular, reclama que os agentes e autoridades governamentais não estabeleçam nem estipulem exigências que debilitem ou que esvaziem o movimento, ou, então, que lhe embaracem o exercício", afirmou Celso de Mello.


"Disso resulta que a polícia não tem o direito de intervir nas reuniões pacíficas, lícitas, em que não haja lesão ou perturbação da ordem pública. Não pode proibi-las ou limitá-las. Assiste-lhe, apenas, a faculdade de vigiá-las, para, até mesmo, garantir-lhes a sua própria realização. O que exceder a tais atribuições, mais do que ilegal, será inconstitucional", acrescentou.


Se manifestações por mudanças na legislação fossem proibidas, ressaltou o presidente do Supremo, Cezar Peluso, a legislação penal brasileira nunca seria alterada. "Nenhuma lei, nem penal, pode se blindar contra a discussão de seu conteúdo, nem a constituição", concordou o ministro Carlos Ayres Britto.


A decisão do Supremo impede que juízes, como vinham fazendo, impeçam a realização dessas manifestações, alegando que os participantes estariam fazendo uma apologia ao crime, o que é tipificado como crime pelo Código Penal e prevê pena de detenção de três a seis meses. "A Marcha da Maconha busca expor, de maneira organizada e pacífica, as ideias, a visão, as concepções, as críticas, se propostas, daqueles que participam como organizadores ou manifestantes", enfatizou Celso de Mello.


Mas os ministros deixaram claro que as manifestações não podem servir de proteção para atos de violência ou discriminatórios ou para o consumo livre de drogas. O ministro Luiz Fux acrescentou que os participantes da marcha também não poderão incitar ou incentivar o consumo da maconha.


Os juízes também não poderão proibir ou exigir que as manifestações mudem de nome, ressaltou a ministra Cármen Lúcia. Em Brasília, por exemplo, por ordem judicial, a marcha da maconha teve o nome alterado para marcha da pamonha.


A ação julgada ontem pelo STF foi protocolada em 2009 pela procuradora-geral da República em exercício, Deborah Duprat. Participaram do julgamento os ministros Celso de Mello, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Marco Aurélio Mello e Cezar Peluso. Não participaram da sessão os ministros Dias Toffoli, que estava impedido por ter dado parecer sobre o caso quando era advogado-geral da União, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes - os dois estão viajando.

Fonte:O Diário de Mogi

Governo volta a defender arquivo


RECUO A ministra Ideli Salvatti volta a defender a proibição do acesso a documentos ultrassecretos


BRASÍLIA
Arrastado para uma agenda negativa e pressionado por setores da sociedade civil, o Planalto tentou ontem reduzir o desgaste político com declaração da nova ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em defesa do sigilo eterno de documentos oficiais ultrassecreto. Mas o recuo ficou apenas na retórica e o governo voltou a insistir na manutenção do segredo indefinido de certos documentos.


De forma contraditória, Ideli divulgou nota no início da noite para "esclarecer" que não era a favor do sigilo eterno. Mas, no mesmo comunicado, voltou a defender a proibição do acesso a documentos ultrassecretos em casos de ameaça à soberania nacional, à segurança nacional e às relações internacionais.


Na segunda-feira, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou entrevista em que Ideli Salvatti afirmou que o governo iria ceder a pedidos dos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL) para derrubar proposta aprovada no ano passado na Câmara que limita em 50 anos o prazo do sigilo dos documentos ultrassecretos.


A declaração da ministra impôs ao Planalto, que saía da crise que derrubou Antonio Palocci da Casa Civil, uma nova agenda de desgaste. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e entidades de direitos humanos reagiram à posição do Planalto manifestada de forma surpreendente pela ministra.


A polêmica causou constrangimento em especial à presidente Dilma Rousseff, torturada nos anos do regime militar, que tinha se posicionado a favor da proposta que acaba com o sigilo eterno, segundo relatos de fontes do Planalto. Essas fontes disseram que a presidente foi surpreendida pela declaração de uma ministra que oficialmente não tinha tomado posse.


As fontes observaram, no entanto, que as palavras de Ideli Salvatti coincidem, na prática, com a postura do governo de adiar o debate sobre os documentos.


Nos últimos três dias, Dilma e sua equipe tentaram uma saída para desfazer o mal-estar com a declaração enfática de Ideli Salvatti a favor do sigilo eterno, disseram assessores. A solução para o fim da polêmica, porém, esbarra no entendimento do Planalto, revelado pela ministra, de que não seria prudente abrir documentos que causariam reações diversas nos países vizinhos e atritos com os militares.


Depois da declaração polêmica ao Estado, a ministra Ideli Salvatti fez uma peregrinação pelo Congresso e deu uma série de entrevistas para tentar diminuir o desgaste político. Sem esconder a falta de familiaridade com a discussão, Ideli só aumentou a certeza de grupos de direitos humanos de que o governo não se empenhará em aprovar o texto. Nas entrevistas, a ministra cometeu deslizes.


Na tarde de ontem, em entrevista na Câmara, ela disse que a prorrogação do sigilo é limitada aos três temas (soberania, segurança e relações institucionais). E ressaltou: "Ou seja, todos os demais assuntos, com 25 anos são colocados à disponibilidade da população". Na verdade, pelo texto aprovado na Câmara, os documentos ultrassecretos podem ficar em sigilo por até 50 anos.


O Itamaraty é um dos setores do governo que pressionam para manter o sigilo eterno dos documentos. A pasta não quer abrir os papéis de conflitos como a guerra do Paraguai (1864-1870) e questões e tratados de fronteira.


Outro setor contrário à liberação dos documentos é a Defesa. Os militares não aceitam abrir documentos da ditadura (1964-1985).


Fonte:O Diário de Mogi

Família Galvão

Divulgação



Contando ninguém acredita: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é uma espécie de filho de criação de Milton Galvão, irmão do deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM). 


Padilha sobrinho
O inusitado encontro - na realidade, o que era para ser uma audiência, marcada por Padilha a pedido do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, para tratar dos repasses do Sistema Único de Saúde aos serviços de Oncologia e Nefrologia na região - deu-se porque Estevam, sabedor das origens de Padilha, levou o irmão com ele e tornou o delicado assunto quase uma reunião familiar.


Amor e Revolução

Estavam presentes também os médicos Flávio Isaías Rodrigues, do Hospital do Câncer de Mogi, e Altair de Oliveira Lima, do Instituto de Nefrologia de Mogi e de Suzano. Houve um festival de lembranças da infância de Padilha, filho de um ativista de esquerda morto pelo Golpe Militar de 1964, que foi criado na casa de Milton Galvão e, mesmo sem saber, teve Estevam como tio.


Divulgação



Paulo Siqueira
O empresário Paulo Siqueira, que comanda, ao lado da esposa, Lilian, as franquias do Fran´s Café e da 5 à Sec na cidade, é o mais novo superintendente financeiro da Universidade de Mogi das Cruzes. Com larga experiência, inclusive em afiliadas da Rede Globo, Siqueira deve imprimir seu ritmo e adotar o estilo sempre pragmático em favor da UMC.


Ciemp para todos - I
A Central Integrada de Emergências Públicas funciona mesmo a todo vapor desde a abertura de sua nova e incrementada fase, na semana passada. Anteontem, quem visitava o monitoramento viu um homem carregando um celular alheio para fora do Terminal de Integração Estudantes, em direção à avenida Vereador Narciso Yague Guimarães. A dona do aparelho foi até um guarda-municipal e pediu providências. 


Ciemp para todos - II
O cidadão foi pego perto da Casa da Agricultura. A vítima do que parecia um furto, depois pediu "relaxamento" do flagrante: era seu marido, que após um desentendimento ocorrido no terminal, saíra xingando e carregando "de lembrança" o celular da moça. Deu em nada. 


Fidelização política
Um expediente utilizado em antigas administrações vem sendo repetido à exaustão nos últimos tempos. Ao receberem pedidos de moradores de bairro acerca de serviços de infraestrutura pública, vereadores mais ligados à Prefeitura protocolam indicações a respeito, depois conseguem agilidade na execução, a partir da amizade que têm com alguns funcionários, e, por último, no dia do serviço, distribuem pequenos panfletos de casa em casa. Trata-se de uma tentativa de "fidelização" do cliente, quer dizer, do eleitor.


Komura-Mesquita
O vereador Pedro Komura (PSDB) fez isso recentemente em ruas da Ponte Grande e reeditou o que, até 11 anos atrás, era feito em larga escala pelo então parlamentar Nelson Mesquita, principalmente na mesma Ponte Grande, como também no Jardim Rodeio e Botujuru. 
Divulgação



Tiroteio virtual
Um duelo virtual vem sendo travado há dias pelo Twitter: de um lado, o deputado federal Junji Abe (PSDB); de outro, o jornalista Evaldo Novelini, que há mais de um ano rompeu as redomas provincianas da terrinha e faz carreira de sucesso no Diário do Grande ABC. O motivo principal da discórdia, que chegou a registrar palavras ríspidas: o Lixão.


Com hora marcada
Junji marcou hora e lugar para uma discutir pessoalmente com Novelini: 18/06, às 11 horas, em seu escritório, na rua Coronel Santos Cardoso, no centro. Novelini, impossibilitado de comparecer, pediu a remarcação do "Mortal Kombat".


Reminiscências
O entrevero virtual é símbolo de uma nova fase de embates ideológicos e faz lembrar os tempos em que duelos eram marcados para o acerto de contas. Em 1979, o então prefeito Waldemar Costa Filho desafiou seu inimigo político e advogado Rubens Magalhães para um confronto "na bala" em praça pública. Marcaram dia e hora, mas acabaram não comparecendo. Agora, Junji e Novelini ensaiam a reedição em roupagem moderna e sem bala, mas com muita virulência virtual direcionada de um lado a outro.


Mauricio Sumiya



Puertas abertas
Excelente tem sido a coluna do professor de Literatura Rafael Puertas de Miranda aos domingo, em Variedades, do Mogi News. Jovem e de enorme sensibilidade, Puertas, que é poeta, perpassa os assuntos literários, como a obra de Monteiro Lobato. Ao lado de Ivone Marques Dias, Mário Sérgio de Moraes e outros, Puertas é prova de que ainda há vida inteligente no Alto Tietê.


Fonte:Mogi News

Vila Nova UniÃO: 60% da urbanização está pronta

Guilherme Berti

Em visita ao posto da Vila Natal, o prefeito Bertaiolli falou sobre a reurbanização da Vila Nova União
A urbanização da Vila Nova União em Mogi está entrando em uma etapa importante, segundo o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), já que os trabalhos de implantação de guias, sarjetas e pavimentação tiveram início. "A rede de esgoto está quase pronta", disse o executivo ontem, durante visita na Unidade Básica de Saúde da Vila Natal para apresentar aos munícipes o Sistema Integrado de Saúde (SIS). 
Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, cerca de 60% dos trabalhos foram concluídos e a fase agora contempla instalar a estação elevatória de esgoto, o serviço de implantação de guias e sarjetas. A previsão de término é novembro, tendo em vista que a pavimentação de muitas ruas está em andamento, além da implantação do sistema de drenagem.


As obras de urbanização são resultado de uma parceria firmada entre 2003 e 2005 pela Prefeitura de Mogi e o Ministério das Cidades e Banco Mundial. O objetivo é desenvolver os projetos necessários e implantar saneamento no bairro. As obras são pela Demax, com investimento de mais de R$ 7 milhões, beneficiando 1.099 famílias. 






Creche e Cempre
Bertaiolli comentou também que a creche em costrução no Conjunto Residencial Cocuera está com mais de 50% dos trabalhos concluídos. A Secretaria Municipal de Educação informou que perto da creche está prevista a construção de um Centro Municipal de Programas Educacionais (Cempre), cujo projeto pronto, mas por causa da questão orçamentária, deste ano, a Prefeitura está dando prioridade para o Programa de Expansão de Creches do Município e as reformas de escolas municipais. (L.A.)


Fonte:Mogi News

verba: LDO é aprovada sem reserva para emendas

Texto voltará ao plenário na próxima semana para segunda votação. A estimativa do orçamento para o ano que vem é de R$ 817 milhões
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
CMMC

Texto aprovado ontem em sessão na Câmara não prevê reservas para emendas parlamentares
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2012, aprovada em primeira votação ontem na Câmara Municipal, não prevê reserva para as emendas parlamentares. Projeto de autoria do presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PSDB), a verba reservada para concretizar parte das indicações dos vereadores foi colocada em prática neste ano. Cada parlamentar teve R$ 100 mil para direcionar às entidades ou encaminhá-las a algum serviço a ser realizado na cidade, como a manutenção de uma praça, por exemplo. A expectativa do autor da proposta é aumentar o repasse para R$ 150 mil no próximo ano. 
A LDO estabelece as metas de prioridades de gastos e a arrecadação da administração municipal e, ainda, orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), que define quanto será o orçamento. A falta de uma atenção maior às emendas pode prejudicar a continuidade do projeto de distribuição da verba no parlamento mogiano. Apesar de não fazer nenhuma menção no texto aprovado ontem na Câmara, o secretário municipal de Finanças, Robson Senziali, garantiu, por meio da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura, que elas estarão inseridas na LOA, que será elaborada durante o segundo semestre. 
A presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara, Emília Letícia Rossi Rodrigues (PT do B), explicou que a ausência foi sentida no texto da LDO, no entanto, "os vereadores entraram em consenso sobre o tema e resolveram aguardar até o orçamento ser encaminhado". "Como algumas dúvidas sobre as emendas ainda não foram sanadas, optamos por discutir um possível aumento no repasse quando estivermos com a proposta do orçamento para 2012", frisou Emília. 
A lei de diretrizes voltará ao plenário para segunda discussão e votação possivelmente na próxima semana. De acordo com a proposta, a estimativa de orçamento para Mogi em 2012 é de R$ 817 milhões. O documento ainda aponta estimativas de orçamento para os anos de 2013, sendo R$ 870 mi, e 2014, R$ 925 mi. Os valores poderão sofrer alterações.


Fonte:Mogi News

Saúde: Ministério poderá integrar SUS e SIS

Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério conheceu ontem, em Brasília, o sistema mogiano
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Cusatis (foto) e Carvalho estiveram em Brasília; SIS foi criado em Mogi e ganha repercussão pela proposta de integrar dados
Os dados dos atendimentos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Integrado de Saúde (SIS) de Mogi das Cruzes poderão ser integrados. A possibilidade foi tratada na tarde de ontem, em reunião realizada em Brasília, entre o secretário de Saúde de Mogi, Paulo Villas Bôas de Carvalho, o secretário-adjunto Marcello Delascio Cusatis e o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Luiz Odorico Monteiro de Andrade. No encontro, Andrade conheceu o sistema de saúde implantado no município e também a lei de combate à violência doméstica contra crianças.


Luiz Odorico deverá vir a Mogi para conferir o sistema na prática. A reunião da tarde de ontem ocorreu por intermédio do deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR), o Boy, e atendeu a um pedido do Gabinete ministerial para conhecer a integração de informações possibilitadas pelo SIS mogiano.


Apesar de tratar o assunto com cautela, Cusatis não escondeu que, se confirmada a integração entre SUS e SIS, será um avanço ainda maior na saúde em Mogi. "Pode acontecer, mas a longo prazo. E seria fenomenal porque o SIS é municipal; serve para os postos de saúde. Então, tanto o SUS teria acesso aos nossos dados, como nós saberíamos das informações do Sus", afirmou. Seria possível, por exemplo, que a Secretaria Municipal tivesse informações sobre o atendimento médico prestado a algum mogiano em qualquer Estado. "O Ministério quer saber aonde os usuários do Cartão SUS passaram para serem atendidos. Até que isso ocorra leva tempo, quem sabe 3 ou 4 anos. O secretário gostou dos resultados do SIS e estamos conversando para que ele venha à cidade para conhecer o funcionamento na prática", disse Cusatis, que evitou dizer que o sistema mogiano possa servir de modelo ao governo federal para realização melhorias no SUS. Além do convite do prefeito para vir a Mogi, Luiz Odorico recebeu cópia do vídeo com a reportagem exibida pelo Jornal Nacional, da Globo, que abordou o projeto que visa a identificação de casos de violência contra crianças da cidade.


Fonte:Mogi News

Mogi e Ferraz: Profissionais de saúde fazem greve

Funcionários dos hospitais Arnaldo Pezzutti e Osires Florindo Coelho fazem paralisação para pedir melhorias
Bras Santos
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Funcionários do Hospital Doutor Arnaldo Pezzutti Cavalcanti estão em greve para pedir reajuste de salário e outros benefícios
A regional de Mogi das Cruzes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde) promove hoje o segundo dia de paralisação de funcionários dos hospitais Doutor Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, no distrito de Jundiapeba, em Mogi, e Osires Florindo Coelho, de Ferraz de Vasconcelos. A paralisação dos servidores tem como objetivo, segundo a direção do sindicato, forçar a Secretaria de Estado da Saúde e o Palácio dos Bandeirantes a atender às reivindicações da categoria.


De acordo com a presidente do sindicato, Kátia Aparecida dos Santos, mais de 4 mil servidores trabalham nos dois hospitais estaduais. "A nossa pauta de reivindicações é extensa. Faz muitos anos que lutamos para conseguir reposição de 26% das perdas salariais registradas desde o ano 2000 e para ter um plano de cargos e carreira, reajuste do vale-refeição de R$ 4 para R$ 10, além de outros benefícios. Estamos promovendo essas paralisações com a finalidade de mobilizar os trabalhadores e sensibilizar o governo estadual para a situação dos trabalhadores da saúde", argumentou Kátia. "No dia 17, vamos promover uma assembleia para avaliar o resultado dessa paralisação de 48 horas e definir pelo início ou não de uma greve", ressaltou a sindicalista.


O governo do Estado garantiu que os pacientes não foram prejudicados com a paralisação, já que o atendimento nos hospitais de Ferraz e de Mogi não foi interrompido. Houve apenas manifestação de alguns funcionários na porta das unidades, sem prejuízo à assistência médica prestada à população, explicou a Assessoria de Imprensa do secretário Giovani Cerri.


A Secretaria de Estado da Saúde esclareceu que vem dialogando com o SindSaúde neste ano para buscar um entendimento em relação à pauta de reivindicações da categoria. Pelo menos seis reuniões com representantes do sindicato foram realizadas pela pasta. 
Uma das propostas já colocadas, a pedido do próprio sindicato, é o reajuste do Prêmio de Incentivo, uma espécie de bonificação condicionada à avaliação de desempenho dos funcionários segundo critérios como assiduidade, interesse, cooperação, responsabilidade e eficiência. O reajuste oferecido é, em média, de 12% sobre o valor do prêmio, para as categorias da pasta com menor remuneração.




Estudos
Também está em fase final de estudos a implantação de um plano de cargos e salários da secretaria, que deverá promover a revisão dos cargos existentes e suas respectivas remunerações. A secretaria informou, ainda, que está em estudo, no governo, um aumento de 80% sobre o valor do vale-alimentação para os funcionários da Saúde.


Fonte:Mogi News

ferrovias: Seminário discutirá sobre transporte

Daniel Carvalho

Seminário deve tratar de medidas para melhorar o transporte
O deputado federal Junji Abe (DEM) deverá comandar a partir das 10 horas de amanhã o seminário promovido pela Frente Parlamentar das Ferrovias. O trabalho será realizado no auditório Franco Montoro, que fica no Andar Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, no bairro do Ibirapuera, e terá, segundo a assessoria do deputado mogiano, o objetivo de debater o papel da rede ferroviária no desenvolvimento do Brasil. O seminário já foi promovido na região Sul e deverá percorrer outras regiões do País.


O evento de amanhã está sendo organizado por Junji e pelo presidente da Frente Parlamentar, o deputado Pedro Uczai (PT-SC). O encontro conta também com o apoio do deputado estadual Edmir Chedid (DEM), que preside a Comissão de Transportes do Legislativo paulista. "Ele vem nos dando respaldo integral para garantir êxito no seminário, que é de extrema importância para a nossa batalha por investimentos destinados à expansão e à recuperação das estradas de ferro, para melhorar o transporte de cargas e passageiros".


De acordo com o deputado, o Estado de São Paulo detém participação de 33,1% na composição do Produto Interno Bruto (PIB), a maior entre os Estados brasileiros. "Apesar da pujança, a exemplo do que ocorre no País inteiro, todos os setores produtivos paulistas amargam as deficiências da rede ferroviária para racionalizar o transporte de cargas".


Ele lembrou que o transporte rodoviário, além de ser bem mais caro, apresenta as desvantagens das condições sofríveis das rodovias e da estrutura desproporcional à crescente frota de veículos. Junji ressaltou que a situação das rodovias aumentou as perdas nos deslocamentos de determinadas cargas.


O deputado avaliou que o trabalho da Frente Parlamentar tem "enorme importância" para mobilizar a população e pressionar o governo a efetivar os investimentos necessários no sistema ferroviário. Informando que o seminário é aberto ao público, ele convidou a todos para prestigiar o evento.




Região
Não se sabe ainda se questões que interessam diretamente à concessionária do transporte de cargas na região (MRS Logística) e às empresas que dependem do transporte ferroviário no Alto Tietê serão abordadas no seminário de sexta-feira. Desde 2007, a MRS fala em segregar as linhas de carga e passageiros no trecho entre Poá, Suzano e Itaquaquecetuba, mas, até hoje, as promessas não saíram do papel. (B.S.)


Fonte:Mogi News

Aterro Não!: Frente fará seminário sobre destinação de lixo


A Frente Parlamentar contra a instalação do aterro sanitário no Taboão vai organizar um seminário sobre a destinação final de resíduos sólidos e transformação de lixo em energia. O evento será realizado na segunda quinzena de agosto, data ainda a ser definida, na Assembleia Legislativa, e foi confirmado ontem durante uma reunião da Frente. O encontrou contou com a presença dos deputados Luiz Carlos Gondim (PPS), presidente da entidade, André do Prado (PR), nomeado coordenador do grupo, José Candido e Alencar Santana, ambos do PT. 
"O seminário deverá reunir prefeitos de todo Alto Tietê, representantes do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) e do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é ouvir várias experiências bem-sucedidas de políticas voltadas à exploração e aproveitamento do lixo", afirmou Gondim.


O seminário será realizado em agosto para anteceder a audiência pública agendada para setembro que discutirá o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Queiroz Galvão. (C.L.)


Fonte:Mogi News

Acat: Associação vai definir entrega de abaixo-assinado


Integrantes da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat) terão uma reunião hoje, às 15 horas, no gabinete do deputado estadual André do Prado (PR) e em pauta estará a definição de uma data para entregar ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o abaixo-assinado que pede a instalação de uma clínica de tratamento para dependentes químicos em Mogi das Cruzes. Prado será o responsável por marcar a audiência com o chefe do Executivo do governo do Estado. O presidente da entidade, o vereador mogiano Mauro Araújo (PSDB), informou que o abaixo-assinado conta com mais de 10 mil assinaturas.


Fonte:Mogi News

Caos: Pacientes renais e oncológicos terão de esperar mais um mês

O Ministro da Saúde disse ontem que ainda vai pensar sobre a retomada dos atendimentos no Centro Oncológico
Noemia Alves E
Larissa Almeida
Da Reportagem Local
Divulgação

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu ajudar o Centro Oncológico de Mogi das Cruzes e os pacientes renais crônicos
O drama dos pacientes de Mogi e região que procuram o Centro Oncológico para tratamento e são encaminhados para São Paulo deve se arrastar por mais um mês ainda. O mesmo deve ocorrer com o reajuste da tabela do SUS destinado às clínicas de nefrologia, que não cobre o atendimento ao paciente renal crônico que precisa de diálise. As informações são do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que recebeu anteontem, o cancerologista e radioterapeuta Flávio Isaías Rodrigues, diretor do Hospital do Câncer Flávio Isaías Rodrigues e do Centro Oncológico, ambos em Mogi das Cruzes, e a médica Altair de Oliveira Lima, diretora do Instituto de Nefrologia de Mogi e Suzano e vice-presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo. A audiência contou ainda com o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, e deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM). 
Segundo Rodrigues, o atendimento nas duas unidades de Mogi que atendem pacientes do SUS, poderá ser restabelecido a partir do próximo mês. "O ministro ficou sensibilizado com a situação do Centro Oncológico que desde o dia 1º deste mês não pode atender novos pacientes, pois superou a cota de atendimentos do SUS. São, em média, mil atendimentos por mês e o pleito é para que tanto o Ministério da Saúde quanto o governo do Estado aumentem "o teto" de atendimento SUS para 1,1 mil pacientes por mês. Estamos realizando alguns estudos e talvez antes desse prazo o serviço seja restabelecido".


Até agora, segundo o cancerologista, cerca de 30 pacientes de Mogi e região tiveram de ser encaminhados a hospitais da capital e ainda aguardam por atendimento. No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) - tido como referência para os casos - a fila de espera por consulta é de até dois meses. 


Nefrologia
A partir do próximo mês, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu que vai trabalhar em prol do reajuste dos valores da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para a terapia renal substitutiva, segundo informou a médica Altair de Oliveira Lima, diretora do Instituto de Nefrologia de Mogi e Suzano. 
Segundo Altair, o ministro firmou este compromisso depois que ela e os demais profissionais da área de nefrologia apresentaram as dificuldades enfrentadas diariamente para manter um paciente renal crônico na diálise. A médica contou que atualmente, o SUS repassa, em média, R$ 155 para sessão de diálise, mas que essa despesa, na verdade, é de, no mínimo, R$ 193. "Com o repasse maior, as clínicas conseguirão atender melhor os pacientes". 
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 50 mil pessoas que sofrem com problemas renais morrem por ano por falta de tratamento. Esta informação também foi discutida com o ministro durante a reunião. 
Altair explicou que o paciente que precisa ser submetido à terapia renal substitutiva ou diálise precisa fazer esse procedimento três vezes por semana, o que é essencial para a sua sobrevivência, pois se trata de pessoas que não têm os rins funcionando mais. "Nessa situação, o paciente terá de fazer diálise para o resto da vida ou até conseguir um transplante, o que não é fácil", explicou a médica.


Mesmo com a verba defasada e o alto número de mortes em decorrência da falta de tratamento, a médica salientou que o Instituto de Nefrologia (unidades Mogi e Suzano) está conseguindo atender a demanda de pacientes, mas que o quadro geral no Brasil, principalmente em relação ao tratamento para renais crônicos, é complicado.


Fonte:Mogi News