Os conselheiros do Serviço Social do Comércio (Sesc) visitarão o Centro Esportivo do Socorro em julho. Essa é a última etapa de análise da área. A partir da vistoria, o grupo vai elaborar um relatório que será submetido ao conselho. A informação foi divulgada durante a visita de uma comitiva com representantes do Sesc ao Centro Esportivo do Socorro, ontem, que contou com a presença do secretário de Cultura Mateus Sartori, do superintendente técnico-social do Sesc, Joel Naimayer Padula e demais representantes de outras áreas da entidade. Ele afirmou que a sede da Guarda Municipal e a Polícia Militar Ambiental, que funcionam em áreas anexas ao Centro Esportivo, podem ser remanejadas. O secretário esclareceu que os serviços só serão transferidos caso o Sesc solicite.
O superintendente técnico-social do Sesc, Joel Naimayer Padula, afirmou que apenas depois da visita dos conselheiros será elaborado o relatório final. "Os conselheiros, que são presidentes de sindicatos, visitarão a área em julho. A partir dessa visita técnica, um relatório será elaborado e apresentado ao conselho. Depois disso, vai depender da Prefeitura para a legalização do terreno e processo de doação e cessão do local", esclareceu.
Durante a visita de ontem, Padula destacou que o Sesc oferece uma série de atividades, além dos shows. Ele informou que são desenvolvidas atividades e oficinas em áreas como cultura, esporte e gastronomia. O superintende explicou que também será possível manter as atividades que existem atualmente no Centro Esportivo do Socorro. "Claro que privilegiamos quem é comerciário, das áreas de bens, serviço e turismo, mas a população está aberta para continuar participando", disse.
De acordo com o superintendente, ele ficou impressionado com a estrutura e localização do espaço. "O objetivo dessa visita é para que nós da área técnica possamos verificar as possibilidades do que existe aqui e ver como seria a atuação do início das atividades na cidade após a doação e cessão do local", ressaltou.
Sartori destacou que um dos próximos passos da Prefeitura será levar alguns grupos, como a Imprensa, representantes dos conselhos e lideranças de vários setores para conhecer a operação do Sesc. "O Sesc é gratuito e tem ações privadas. Quando se fala em privado, quer dizer que são cobradas, mas a preço popular. Os Sescs de São Paulo não tem portaria, bilheteria ou catraca. É como se fosse uma grande praça que as pessoas podem explorar. Assim como é o Parque da Cidade, que para utilizar o campo, por exemplo, é preciso agendar horário. No Sesc vai ser a mesma coisa. Não dá para chegar e usar, é preciso fazer o agendamento", acrescentou.
Sartori informou que a Prefeitura só encaminhará o projeto de cessão do espaço, assim que o Sesc oficializar a vinda para a cidade. No entanto, ele ressaltou que a Prefeitura já começou a tomar as medidas necessárias para viabilizar o processo.
Padula destacou que o Sesc oferece uma série de atividades, além dos shows
Sartori: 'Preços no Sesc são populares'.
Padula: 'Relatório será apresentado em julho'.
Fonte:Mogi News