terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Novas gestões: Dívidas em Suzano podem ultrapassar R$ 250 milhões

Chefes do Executivo destacam as primeiras medidas e problemas encontrados nas administrações municipais
Foto: Daniel Carvalho


Valor do déficit deixado pelo ex-prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, surpreendeu o novo chefe do Executivo
O déficit financeiro deixado pelo ex-prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, ao atual chefe do Executivo, Rodrigo Ashiuchi (PR), pode chegar a mais de R$ 250 milhões. A previsão é que o relatório completo sobre a atual situação da prefeitura seja finalizado esta semana. Somente após este período será possível detalhar as finanças do município e a possibilidade de investimentos futuros.
De acordo com o republicano, a situação é pior do que se imaginava. "Incluindo precatórios, débitos com fornecedores e as dívidas da Santa Casa de Misericórdia, que encontra-se sob intervenção, as dívidas podem ultrapassar os R$ 250 milhões", disse o prefeito por meio da Secretária Municipal de Comunicação Institucional (Secoi), citando algumas das pendências deixadas pela administração anterior.
Questionado sobre quais as principais medidas a serem adotadas neste início de gestão, Ashiuchi reforçou que conforme já havia anunciado ao longo da campanha eleitoral, neste momento a prioridade será a melhoria de três importantes áreas do município: zeladoria, que inclui ações de limpeza e manutenção da cidade de forma geral, saúde e segurança. Para isso, algumas dificuldades deverão ser superadas, como a necessidade de contingenciamento de gastos e a redução de receita.
Já o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), informou que trabalha com metas para esse início de gestão e que as mesmas serão anunciadas em breve. Questionado sobre como pretende se destacar enquanto chefe do Executivo, já que a comparação com a gestão do ex-prefeito Marco Bertaiolli (PSD) é inevitável, adiantou que seu objetivo principal é manter os serviços funcionando. "No momento da administração do Bertaiolli, a qual tive oportunidade de fazer parte, a situação financeira do País era muito diferente. Se a gente for fazer uma comparação não seria justo pela questão da economia que hoje é diferente do que foi quatro e oito anos atrás", avaliou.
Já em relação às finanças do município esclareceu que o Orçamento ainda está sendo fechado e que a meta para este ano é contingenciá-lo em 10%, o que representa cerca de R$ 100 milhões. "O momento é de desafio, então eu peço a colaboração de todos. A cidade só vai ser melhor quando todo mundo contribuir um pouco", concluiu o prefeito.
Prioridades
A contenção de gastos também foi uma medida adotada pelo prefeito reeleito de Guararema, Adriano Toledo Leite (PR), que pretende priorizar certas áreas em seu segundo mandato. Entre as principais ações, estão a melhoria no transporte público, com a criação de uma comissão dedicada ao assunto; terraplanagem e preparo do terreno para construção do hospital municipal; expansão das câmeras de monitoramento na região norte do município; ampliação e melhoria na iluminação pública, bem como construção de mais casas populares e ampliação dos programas sociais.
Outras medidas incluem a conclusão de obras em andamento para viabilizar mais vagas na rede municipal de Educação e um reforço na subvenção à Santa Casa de Misericórdia.
Em Poá, o prefeito Gian Lopes (PR) tem como meta neste inicio de gestão acelerar as obras do piscinão e fazer um forte trabalho de prevenção às enchentes com a limpeza de galerias, ruas, bocas de lobo, sarjetas e bueiros; realizar a zeladoria na cidade, além de estruturar os equipamentos da Secretaria de Saúde. Os demais municípios foram procurados pela reportagem, mas não se posicionaram até o fechamento dessa edição.

Fonte:Mogi NewsNovas gestões
Dívidas em Suzano podem ultrapassar R$ 250 milhões
Chefes do Executivo destacam as primeiras medidas e problemas encontrados nas administrações municipais
Foto: Daniel Carvalho


Valor do déficit deixado pelo ex-prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, surpreendeu o novo chefe do Executivo
O déficit financeiro deixado pelo ex-prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi, ao atual chefe do Executivo, Rodrigo Ashiuchi (PR), pode chegar a mais de R$ 250 milhões. A previsão é que o relatório completo sobre a atual situação da prefeitura seja finalizado esta semana. Somente após este período será possível detalhar as finanças do município e a possibilidade de investimentos futuros.
De acordo com o republicano, a situação é pior do que se imaginava. "Incluindo precatórios, débitos com fornecedores e as dívidas da Santa Casa de Misericórdia, que encontra-se sob intervenção, as dívidas podem ultrapassar os R$ 250 milhões", disse o prefeito por meio da Secretária Municipal de Comunicação Institucional (Secoi), citando algumas das pendências deixadas pela administração anterior.
Questionado sobre quais as principais medidas a serem adotadas neste início de gestão, Ashiuchi reforçou que conforme já havia anunciado ao longo da campanha eleitoral, neste momento a prioridade será a melhoria de três importantes áreas do município: zeladoria, que inclui ações de limpeza e manutenção da cidade de forma geral, saúde e segurança. Para isso, algumas dificuldades deverão ser superadas, como a necessidade de contingenciamento de gastos e a redução de receita.
Já o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), informou que trabalha com metas para esse início de gestão e que as mesmas serão anunciadas em breve. Questionado sobre como pretende se destacar enquanto chefe do Executivo, já que a comparação com a gestão do ex-prefeito Marco Bertaiolli (PSD) é inevitável, adiantou que seu objetivo principal é manter os serviços funcionando. "No momento da administração do Bertaiolli, a qual tive oportunidade de fazer parte, a situação financeira do País era muito diferente. Se a gente for fazer uma comparação não seria justo pela questão da economia que hoje é diferente do que foi quatro e oito anos atrás", avaliou.
Já em relação às finanças do município esclareceu que o Orçamento ainda está sendo fechado e que a meta para este ano é contingenciá-lo em 10%, o que representa cerca de R$ 100 milhões. "O momento é de desafio, então eu peço a colaboração de todos. A cidade só vai ser melhor quando todo mundo contribuir um pouco", concluiu o prefeito.
Prioridades
A contenção de gastos também foi uma medida adotada pelo prefeito reeleito de Guararema, Adriano Toledo Leite (PR), que pretende priorizar certas áreas em seu segundo mandato. Entre as principais ações, estão a melhoria no transporte público, com a criação de uma comissão dedicada ao assunto; terraplanagem e preparo do terreno para construção do hospital municipal; expansão das câmeras de monitoramento na região norte do município; ampliação e melhoria na iluminação pública, bem como construção de mais casas populares e ampliação dos programas sociais.
Outras medidas incluem a conclusão de obras em andamento para viabilizar mais vagas na rede municipal de Educação e um reforço na subvenção à Santa Casa de Misericórdia.
Em Poá, o prefeito Gian Lopes (PR) tem como meta neste inicio de gestão acelerar as obras do piscinão e fazer um forte trabalho de prevenção às enchentes com a limpeza de galerias, ruas, bocas de lobo, sarjetas e bueiros; realizar a zeladoria na cidade, além de estruturar os equipamentos da Secretaria de Saúde. Os demais municípios foram procurados pela reportagem, mas não se posicionaram até o fechamento dessa edição.

Fonte:Mogi News