domingo, 11 de dezembro de 2016

O Diário 59 anos: 24 horas na sede do jornal

 11 de dezembro de 2016  QUADRO DESTAQUE  
As luzes não apagam no número 568 da Rua Dr. Ricardo Vilela, sede de O Diário, o mais antigo jornal em circulação de Mogi das Cruzes e Região que, nesta terça-feira comemora os 59 anos de fundação. Até chegar às bancas e casas dos assinantes, uma jornada de 24 horas é cumprida nos setores de assinatura, comercial, distribuição, parque gráfico, recepção, balcão e redação. Num relógio imaginário, confira o que ocorre desde as 3 horas da manhã, quando os entregadores chegam à gráfica até as 8 horas, quando a equipe de reportagem começa a preparar o jornal do dia seguinte.

5 horas
Por volta das 3 horas, os responsáveis pela entrega de O Diário aos assinantes começam a chegar ao Parque Gráfico de O Diário, com entrada pela Rua Barão de Jaceguai. São recebidos pelo café preparado por um deles, Hélio da Silva Marte, ex-feirante e vendedor de salgados e sonhos que passou a entregar jornais há dez anos. O grupo de 13 motociclistas distribui os exemplares nas rotas agrupadas pela proximidade de endereços. Alguns levam o jornal a 400 residências e estabelecimentos comerciais.
Motoboys circulam por mais de três horas para realizar a entrega dos jornais. (Foto: Divulgação)

Motoboys circulam por mais de três horas para realizar a entrega dos jornais. (Foto: Divulgação)

Antes de saíram para as ruas, eles envelopam os jornais dentro do saquinho plástico transparente, que protege contra a chuva e outras intempéries. Nos cestos encaixados na garupa das motos, vão as edições preparadas no decorrer do dia anterior. “Vamos aprendendo a deixar o jornal, onde o assinante prefere, ele é o nosso ‘patrão’”, comenta Hélio.

Por volta das 4 horas, saem as primeiras levas dos jornais. O trabalho termina entre 6 e 7 horas, quando os percursos mais distantes são concluídos. Depois disso, os entregadores vão descansar, alguns partem para outras jornadas.

Na próxima madrugada, tudo recomeça. Há 59 anos, a serem completos na terça-feira, dia 13.

2 horas
O barulho das máquinas e o cheiro de tinta sobressaem. Estamos na gráfica, onde acontece a penúltima etapa de produção do jornal, comandada pelo gerente de produção Emerson dos Santos. Ali, os funcionários chegam por volta das 21h30 para calibrar os equipamentos e iniciar o processo de impressão.
Setor gráfico é termina na madrugada a montagem do jornal. (Foto: Edson Martins)

Setor gráfico é termina na madrugada a montagem do jornal. (Foto: Edson Martins)

O material é enviado da redação para a produção a partir 22h, começando pelo Caderno A e Classificados, por volta das 23 horas. A Primeira Página e a Nacional são fechadas por volta das 23h30.


Feitos os ajustes necessários por dois funcionários, supervisionados por Antônio Carlos da Silva, começa o processo no Computer-To-Plate (CTP), máquina de pré-impressão offset em chapa de alumínio.

A partir daí, assume o líder de impressão, Antônio Moura do Nascimento, que conta com a ajuda de três pessoas para rodar o jornal. A encadernação é feita por outros três funcionários, que trabalham até as 4 h. Um pouco antes, às 3 h, chegam os treze motociclistas para embalar os exemplares.

Todo o trabalho é acompanhado pelo mais antigo funcionário da casa, Benedito Maria de Almeida, o Ditinho: ele está no jornal desde a sua fundação, em 1957.

23 horas
A rotina no setor responsável por organizar e dar vida às páginas da versão impressa de O Diário, a diagramação, começa às 14 horas, com a chegada da responsável pelo departamento, Patrícia Sposi. A primeira tarefa realizada por ela é a de separar os anúncios nas páginas. O próximo processo acontece em parceria com a editora do caderno de Cidades, Eliane José. Juntas, elas definem os tamanhos dos textos, quais serão ilustrados por imagens, quadros ou gráficos. Finalizada esta parte, Patrícia dá início à montagem do Caderno A, de cultura.

Carmelo Riolo integra a equipe de diagramação. (Foto: Edson Martins)

Carmelo Riolo integra a equipe de diagramação. (Foto: Edson Martins)

Os diagramadores Fernando Lopes e Carmelo Riolo chegam para compor a equipe por volta das 17h30. Lopes é responsável pela diagramação das páginas de Opinião, Nacional e Esportes. Já Riolo dá continuidade ao caderno de Cidades que, a esta hora, já começou a ser montado pelas mãos de Patrícia. Nos dias em que não ocorrem factuais no período da noite, às 23 horas todas as páginas do jornal são salvas, em formato PDF, em uma pasta compartilhada com o setor gráfico, responsável pela impressão e montagem do jornal.

20 horas
É da tarde para a noite que a Redação começa a corrida diária contra o relógio, cujos ponteiros parecem avançar cada vez mais rápido. Ao mesmo tempo em que os repórteres da manhã concluem os textos, encaminhados às editoras Célia Sato e Carla Olivo, que leem e titulam os materiais, escolhem e legendam as fotografias, a equipe da tarde inicia a apuração das pautas para produção das reportagens sob sua responsabilidade e que seguirão o mesmo caminho das demais. Na fotografia estão Edson Martins, Eisner Soares e Ricardo Santo.
Repórteres, editores e diagramadores trabalham em conjunto, para finalizar a edição. (Foto: Edson Martins)

Repórteres, editores e diagramadores trabalham em conjunto, para finalizar a edição. (Foto: Edson Martins)

O telefone não para de tocar. E se alguma informação chega à noite, em pleno horário de fechamento, é preciso apurá-la e, dependendo da importância, escrever a respectiva reportagem, substituir textos já prontos, alterar a diagramação de páginas ‘fechadas’ e incluir a nova notícia.


Em meio a tudo isso ainda são definidas as principais manchetes e fotografias da primeira página do jornal e finalizadas etapas, como a aprovação do Caderno A, o primeiro a ser encaminhado à gráfica, seguido pelo Cidades – que inclui o noticiário de esportes – e a página dois do primeiro caderno, que traz editorial, artigos e as colunas “Informação” e “Cartas”. Mas todos apenas são ‘liberados’ à impressão após a conferência das provas das páginas impressas pela diagramação.

Enquanto tudo isso acontece, o repórter Natan Lira atualiza as notícias no Portal O Diário, que possui 300 mil visualizações mensais. À noite, Gerson Lourenço e Cícero Gomes conclui o noticiário de nacional e internacional do primeiro caderno, o último a ser encaminhado à gráfica antes de os computadores serem desligados para começar tudo de novo, na manhã seguinte.

18 horas
O dia a dia em uma redação é imprevisível. Por mais que tenha uma pré-programação para o dia seguinte, sugestões e fatos inesperados norteiam o trabalho. Silvia Chimello tem mais 20 anos de profissão, trabalha em O Diário (em duas passagens) há 10 (ela também acumula passagens pela Rádio Metropolitana AM) e diz que gosta dos temas cotidianos, mas tem paixão por contar histórias. “Os temas do dia a dia são importantes e me marcaram, como as mudanças no transporte (com a saída da empresa Eroles e a chegada da CS Brasil e as mudanças de governo, já que sempre acompanhei política), mas as histórias são o que eu mais gosto de contar”, explicou. Silvia foi personagem marcante, no final da década de 90, para o governo do Estado. Era ela quem cobrava as melhorias e duplicação da Rodovia Mogi-Dutra (SP-88) ao então governador Mário Covas (PSDB). Ela era tão reconhecida que numa inauguração – de estrada – em Taubaté, Covas disse: “Lá vem a moça da estrada me perguntar da duplicação”.

Danilo Sans, 30, está no jornal desde 2010, e afirma que aprendeu mais no dia a dia da redação do que na faculdade. “O Diário é uma boa escola do Jornalismo local e o dia a dia propicia muitos aprendizados. Cada dia é algo novo, diferente. Neste meio tempo, muita coisa marcou em pauta. A principal dentre elas foi a minha ida a Aparecida (SP), a pé, na véspera do Dia de Nossa Senhora Aparecida. Foram três dias a pé, às margens da Dutra e acompanhando tantas demonstrações de fé”, comentou.

Repórter fotográfico mais antigo de casa, Edson Rodrigo Martins, 53, já registrou muitas coisas. Donos de imagens marcantes, Martins avalia que o jornalismo fotográfico do futuro precisará se reinventar. “Os bons, claro, sobreviverão, mas a tendência, com tanta tecnologia, é que algumas pessoas passem a tirar fotos e acharem que são profissionais. Na hora da verdade, a imprensa ainda vai querer os bons profissionais, que conseguiram se atualizar, se reinventar com qualidade”, analisou.

Ainda fazem parte da redação de O Diário os editores Darwin Valente, Célia Sato e Eliane José, os subeditores Carla Olivo e Gerson Lourenço, os repórteres Lucas Meloni, Larissa Rodrigues, Natan Lira, Laércio Ribeiro, Cícero Gomes, os repórteres fotográficos João Ricardo Santo e Eisner Soares e os diagramadores Carmelo Riolo, Patrícia Sposi e Fernando Lopes.

8 Horas
Um olhar atento nos jornais do dia e principais sites de notícias, além da indispensável agenda. E chega a hora de Eliane José, a chefe de reportagem, definir os assuntos que irão compor a pauta do jornal do dia seguinte.

Enquanto discute com o editor Darwin Valente, o assunto para o editorial e os temas que podem render boas histórias, ela vai distribuindo entre os repórteres da manhã e tarde as tarefas que cada um deverá executar, à medida que forem chegando à Redação.

O telefone e internet se tornaram auxiliares quase obrigatórios da reportagem. Danilo Sans tornou-se um especialista e obter na rede a ajuda necessária para suas reportagens, completando o trabalho feito nas ruas. Lucas Meloni é outro que gosta de sair cedo da Redação para buscar suas fontes no lugar onde os fatos acontecem. Laércio Ribeiro persegue a Polícia; Silvia Chimello, os políticos; Gerson Lourenço, os esportistas.

Todos têm o apoio dos fotógrafos Edson Martins e Eisner Soares.

Como em todos os jornais, a Redação está enxuta, o que não tira a motivação de quem faz da notícia o seu sacerdócio diário.

Apuradas as informações, é hora de passar para o computador, em detalhes, os fatos do dia, que irão compor a história impressa da Cidade, nas páginas de seu mais antigo e importante jornal. Rechecados os dados e textos, todo o material ficará à disposição para ser diagramado e editado. É hora de Carla Olivo e Célia Sato entrarem em ação na próxima etapa do jornal do dia seguinte.

Tradição diferencia atuação no mercado
Através da venda de anúncios, o Departamento Comercial é um dos setores responsáveis pelo faturamento da empresa. De acordo com o gerente comercial de O Diário, Maurício Paiva, o mercado publicitário é forte na Cidade e o jornal, em razão de ser tradicional na região, representa uma grande fatia deste mercado.
Equipe do comercial vende e orienta uso do espaço publicitário. (Foto: Edson Martins)
Equipe do comercial vende e orienta uso do espaço publicitário. (Foto: Edson Martins)
Com cerca de 100 anunciantes mensais assíduos, além dos 300 rotativos, Paiva conta que alguns destes clientes têm uma parceria de várias décadas com a empresa, como é o caso das imobiliárias Kiyokawa e Washington e do grupo Faberge, por exemplo. “Temos uma equipe de rua, formada por executivos que constantemente estão prospectando novos clientes, além de tentar manter os parceiros já conquistados”.

Com uma rotina intensa, Paiva revela que a demanda por anúncios é elevada e constantemente surgem pedidos de última hora, o que exige de sua equipe muita agilidade e criatividade para resolver a questão. O diretor comercial lembra que um dos anúncios que mais chamou sua atenção foi do laboratório Umdi. “A edição foi publicada no Dia Internacional da Mulher e trazia uma rosa na capa como se fosse a manchete do jornal. A repercussão foi muito positiva”.

Formado em publicidade pela Universidade de Mogi das Cruzes e com gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Paiva, de 38 anos, comenta que o maior desafio é deixar seu cliente satisfeito. “Nossa função não é apenas vender o anúncio, mas orientar o cliente sobre qual a melhor página e a posição mais adequada para ele ser publicado no jornal”, finaliza.

A equipe de contatos comerciais é formada por Lana Mara, João Pinto de Souza e Adriana Cardoso, além de Monica Castrezano e de Paulo Almeida, do Marketing.

No balcão, Letícia Fragnani, 35, Iolanda Rosemeire da Cunha Walfredo, 50, e Henrique Lourenço da Silva, 47, acompanham de frente a preparação do jornal. Eles trabalham no balcão, que fica no saguão de O Diário, e recebem as primeiras sugestões de pautas, recebem anúncios e cuidam do sistema de entrega de exemplares a assinantes.

No balcão, Letícia, Iolanda e Henrique. (Foto: Edson Martins)
No balcão, Letícia, Iolanda e Henrique. (Foto: Edson Martins)

Letícia destaca que ajudar em pauta é parte do processo. “Chegam muitas sugestões. Esses dias, por exemplo, ajudei com uma fonte. Um amigo meu jogou futebol com um rapaz da Chapecoense que morreu no acidente aéreo na Colômbia. Deu certo e virou reportagem”, disse.

Iolanda cuida de várias itens, como receber pagamentos de assinaturas e a publicidade legal e anúncios. Ela conta uma história interessante. “Há um senhor que vinha até aqui colocar um anúncio para arrumar namorada. Só que ele não tinha celular e marcava tal dia e tal hora na praça da igreja matriz de Biritiba Mirim. Não sei se deu certo”, disse.

Henrique tem a responsabilidade de fazer chegar à residência de cada assinante. “É preciso saber organizar bem para que todos os assinantes, de Mogi, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e de Biritiba Mirim, ponto mais distante a receber os exemplares, os tenha em tempo”, contou.

Setor vital para o jornal é o de Assinaturas, coordenado por Lilian Tartaglia e integrado por 9 funcionários. O foco dessa equipe é manter os assinantes atuais e ampliar o leque de leitores das versões impressa e digital.

Com a crise econômica, Lilian revela que alguns cancelamentos são inevitáveis. “Infelizmente, quando a população reduz despesas, o lazer é prejudicado e a leitura faz parte disso”. Em contrapartida, ela cita casos de assinantes que não abrem mão de receber o jornal em casa, como é o caso de Tadau Harada, de 83 anos. “Ele foi nosso primeiro cliente e assina o Diário há mais de 40 anos”, diz. O nosso assinante padrão é da classe A e B, do sexo masculino e com mais de 40 anos.

Dona Regina, a “agenda” de todos
Regina Monte Serrat Soares Pires, de 69 anos, é uma espécie de enciclopédia e agenda telefônica para os jornalistas de O Diário. Por ela, passam há décadas, ligações que informam os repórteres da casa a respeito de eventos e sugestões de pauta. Nascida em Santa Isabel, ela está em Mogi desde a infância. No jornal, exerce a função de telefonista há 26 anos.

Dona Regina é solícita e rápida, na hora de conseguir uma fonte. (foto: Edson Martins)

Dona Regina é solícita e rápida, na hora de conseguir uma fonte. (foto: Edson Martins)

Solícita, dona Regina, como é chamada ela equipe jornalística, é o ponto de partida para contatos ou localizações dos repórteres. Quem não conhece alguma personalidade da Cidade, lugar, ou não tem contato, pede ajuda a ela que arruma meios de conseguir alguma informação. “Comecei nos anos 90 para substituir uma moça que estava de licença maternidade. Gosto muito de ajudar e me sinto bem com isso. O dia mais difícil foi quando o prefeito Francisco Ribeiro Nogueira morreu. Naquele dia, eu trabalhei das 8 da manhã às 22 horas. No saguão, realizo alguns atendimentos ao público e em eventos, como a passeata da Festa do Divino”, disse.

Linha do Tempo

O INÍCIO
Fundado em 1957 – a primeira edição foi publicada no dia 13 de dezembro -, O Diário de Mogi sempre teve o objetivo de defender os interesses da população e a preservação da identidade comunitária do Município. Ao longo dos seus 59 anos, a empresa passou por uma série de transformações e mudanças gráficas. Em quase 11 anos de atividades, o jornal já contava com duas linotipos e era impresso em uma máquina plana manual.

LINOTIPOS
Em 1968, o jornal cresceu para acompanhar o desenvolvimento da Cidade e passou a utilizar uma máquina automática – ainda plana – e uma bateria de seis linotipos.

SEDE PRÓPRIA
Na década de 1970, a sede de O Diário passou para a Rua Dr. Ricardo Vilela – onde se encontra até hoje – em um prédio maior (área de 2.000 metros quadrados) e que ainda contava com a Rádio Diário de Mogi – deixando a acanhada construção da Rua Barão de Jaceguai, onde foi fundado. Em 1976, a direção da empresa moderniza a gráfica e institui edições em cadernos.

PARQUE GRÁFICO
Na nova sede e com um espaço mais amplo, a direção da empresa jornalística utilizou a década de 1980 para incorporar ao seu patrimônio novos equipamentos e em1984 começa o projeto de renovação do parque gráfico, com a composição a frio e impressão em nylon print.

IMPRESSÃO A CORES
Em 1989, encomenda seis unidades Goss Community off Set para impressão a cores. Com novos investimentos em O Diário, em 1991 o jornal passou a ser editado em cores. Resultado da aquisição de rotativas Goss Community, importadas do Estados Unidos, com financiamento do Eximbank.

INFORMATIZAÇÃO
E três anos depois, toda a produção do jornal passou a ser realizada com o sistema de informatizado de produção editorial e de anúncios, com a utilização do programa Atex, na época o mais moderno e utilizado pelos maiores jornais do mundo, entre eles o New York Times. No dia 13 de dezembro de 1997, aniversário de 40 anos de O Diário, o jornal passou a circular nas segundas-feiras.

Em 2011, a direção de O Diário amplia a capacidade do parque gráfico, com aquisição de novas unidades Goss Community.

BANDEIRAS
Durante as últimas seis décadas de atividades, o Diário empunhou bandeiras que se tornaram realidade e transformaram os rumos de Mogi das Cruzes e de toda a Região do Alto Tietê, como a preservação das Igrejas do Carmo, o redesenho urbanístico do Centro Cívico, a implantação de calçadões nas ruas Deodato Wertheimer e Paulo Frontin.

A instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros, a abertura da rodovia Mogi-Bertioga, a duplicação da Mogi-Dutra e a chegada do Expresso Leste até os trilhos do município são outros exemplos das conquistas para o desenvolvimento da cidade.

NA INTERNET
O jornal segue se transformando e acompanha as inovações tecnológicas do novo século (internet), com a criação do portal de notícias e a sua ligação com os leitores através das redes sociais. 



Fonte:O Diário de Mogi