sexta-feira, 7 de junho de 2013

Nova etapa Projetos para viadutos têm início

Nova etapa
Projetos para viadutos têm início
Elaboração dos planos executivos para a construção dos dois empreendimentos será feita ao custo de R$ 1,3 mi
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Um dos viadutos previstos será construído entre as ruas Cavalheiro Nami Jafet e Professor Flaviano de Melo, na região central
Finalmente, teve início a elaboração dos projetos executivos para a construção dos dois viadutos em Mogi das Cruzes. Os laudos foram contratados por R$ 1,3 milhão e o tempo de conclusão será de dez meses, contudo, esse prazo deverá ser menor. 
A promessa de acelerar a finalização do documento foi feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, durante audiência realizada na tarde de ontem em Brasília, que contou com a presença do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), vereadores do PR de Mogi das Cruzes e do deputado estadual André do Prado (PR). 
O ministro autorizou a liberação do pagamento para a empresa Azambuja Engenharia e Geotecnia LTDA., vencedora da licitação. A concorrência já havia sido encerrada há dois meses e o início dos trabalhos só dependia da verba. O projeto de construção dos empreendimentos está paralisado desde 2011, quando houve denúncias de irregularidade no Ministério dos Transportes.

César Borges convidou o prefeito e os parlamentares a voltarem a Brasília, daqui a 60 dias, para uma nova reunião. Existe a expectativa de neste novo encontro os projetos executivos já serem apresentados.

Com esta fase vencida, a novela viadutos em Mogi entra em um momento crucial. O documento em execução pelo valor milionário é que vai determinar se a concorrência pública realizada em 2011, para a contratação do consórcio de empresas que, efetivamente, realizará os trabalhos, poderá ser ainda utilizada. Na época, o Consórcio SPA/Tejofran/Convap venceu a disputa com a oferta de R$ 48,4 milhões para os viadutos de Jundiapeba e na Vila Industrial. 
O ministro já havia informado ao deputado federal Junji Abe (PSD) que é o projeto executivo que demonstrará qual será a nova planilha de custos para os empreendimentos, além disso, será necessário analisar as empresas que assina-ram o contrato em 2011. 
Se o edital concluído há dois anos também for considerado inválido, um no-vo grupo de empresas deverá ser contratado, o que poderá fazer com que as obras demorem ain-da mais para sairem do papel.

Fonte:Mogi News