quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Guilherme Giorgi Nova avenida pode ser soloução para indústria


Guilherme Giorgi
Nova avenida pode ser soloução para indústria
A nova alternativa viária está diretamente ligada à construção de um pólo industrial em uma área localizada no limite entre Jundiapeba e Brás Cubas
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Damásio: em aproximadamente 15 meses, condomínio já deverá ter algumas empresas
A construção da nova avenida Guilherme Giorgi que fará a ligação de Mogi das Cruzes com a cidade Suzano e, consequentemente, com o trecho leste do Rodoanel, é a grande aposta da Prefeitura para que o setor indústria possa expandir.

A nova alternativa viária está diretamente ligada à construção de um pólo industrial em uma enorme área localizada no limite dos distritos de Jundiapeba e Brás Cubas. A via também deve acelerar a reforma ou possível construção de uma nova estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Há estudos em andamento para que a estação saia do atual local e avance cerca de 300 metros, no sentido Suzano.

Para o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio, a avenida vai possibilitar que a região de Brás Cubas e Jundiapeba se torne uma das grandes geradoras de emprego e renda do município. "Já recebemos o recurso do governo do estado para a construção da Guilherme Giorgi e com ela virá uma grande mudança para esta região", frisou.

Além da avenida, o secretário destacou o avanço que deverá ser proporcionado pelo condomínio industrial na Chácaras Guanabara que, em breve, deverá iniciar as atividade. "Além disso, temos o Taboão, a maior área industrial da região metropolitana", frisou.

O condomínio industrial é considerado um verdadeiro trunfo de Mogi, uma vez que o investimento em ativos imobiliários deixou de ser prioridade para empresas que buscam uma nova área para expandir as fábricas. Com a falta de terrenos, os condomínios industriais privados, onde empresas locam galpões já prontos ou em sistema de comodato, permitem a implantação de unidades fabris. Em Mogi, a área de 500 mil metros quadrados no bairro próximo ao Taboão, receberá investimento em torno de R$ 600 milhões, para os próximos cinco anos.

O projeto desenvolvido pela Walled Incorporadora tem capacidade de abrigar até 20 indústrias de grande porte, e pode gerar entre 10 e 15 mil empregos.  Damásio acredita que, ao término da primeira fase, em aproximadamente 15 meses, o empreendimento já deverá contar com algumas empresas, uma vez que as negociações tiveram início mesmo antes das obras.

"Entre as prioridades deste ano também está a oferta de uma melhor infraestrutura no Taboão. Vamos dialogar com a Agestab (Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão) a fim de reivindicarmos juntos as ações necessárias para o distrito", afirmou. 

Balanço
Damásio avalia que 2012 foi um ano "atípico", consequencia da crise econômica mundial, que, segundo ele, atingiu alguns setores na região. "Alcançamos a meta de recebermos 10 novas empresas de médio porte, entre 100 e 150 postos de trabalho, mas a geração de emprego nos outros setores ficou muito abaixo da média dos anos anteriores", disse.

Em 2010 e 2011, segundo o secretário, houve a criação de quase 6,5 mil empregos, porém, no ano passado, o balanço foi muito inferior: apenas R$ 2 mil. "A expectativa para este ano é positiva e deveremos voltar ao ritmo de 2011. Setores como construção civil, indústria, com mais 10 novas companhias chegando, serviços e o comércio deverão estar aquecidos", pontuou. 
"Vamos investir muito no marketing de Mogi das Cruzes para mostrar nosso potencial em câmaras de comércio internacional, além de feiras de negócios", adiantou. 

Fonte:Mogi News