quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nova central Entrega de remédios terá controle eletrônico


Nova central
Entrega de remédios terá controle eletrônico
Rede Municipal de Saúde recebe por mês cerca de 50 mil receitas, o que corresponde a quase 5 mil unidades de medicamentos distribuídas
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

O prefeito Marco Bertaiolli, secretários de governo e outras autoridades conferiram ontem como o novo sistema vai funcionar
A nova Central de Medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde foi inaugurada ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) com um desafio: administrar pouco mais de 50 mil receitas recebidas mensalmente e distribuir, pontualmente, os 4.725.702 medicamentos a pacientes municipais - entre comprimidos, bisnagas, frascos, ampolas etc. Tudo por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS), que estará totalmente integrado ao serviço de prontuário eletrônico até o início de 2013. 
"Na prática, tudo o que entrar ou sair dessa central passará por um rigoroso sistema de fiscalização: desde a leitura do código de barras para identificação do medicamento, localização e prazo de validade, em que posto de saúde a receita foi emitida e qual é o médico que fez o pedido, até a frequência com que este medicamento é usado. A partir de hoje, ninguém pega mais de um medicamento com uma mesma receita e o estoque estará sempre abastecido", detalhou Bertaiolli, após visitar o espaço, instalado no prédio anexo à nova Secretaria Municipal de Saúde e ao novo Pró-Mulher, no bairro Mogilar.

O novo almoxarifado, inclusive, reúne medicamentos, materiais de enfermagem e insumos diversos de saúde, incluindo um espaço isolado e seguro para o armazenamento de medicamentos de uso controlado. A equipe de profissionais que fará o controle de saída e chegada dos materiais é composta por 14 funcionários, que, juntos, serão responsáveis por mais de 20 milhões de itens, entre os quais estoque de enfermagem (luvas, gases, papel lençol, algodão, máscaras, seringas, agulhas etc.) e de medicamentos ao longo do ano. 
O novo serviço conta, ainda, com um novo caminhão: um veículo zero-quilômetro equipado com baú isotérmico e plataforma elevatória, movido a biodiesel, que custou cerca de R$ 100 mil à administração municipal. "Este veículo ajudará a agilizar o programa Medicamento em Casa, que pretendemos ampliar no ano que vem, levando os remédios não apenas para a terceira idade, mas para todos pacientes crônicos", reforçou Bertaiolli.

Outro benefício deste novo departamento, segundo o prefeito, é a elaboração de um diagnóstico dos tipos de doença que existem na cidade. "Poderemos identificar em que bairro da cidade está a maior concentração de pessoas com diabete ou hipertensão e desenvolver ações para prevenção e controle dessas doenças". 

Mais usados 
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, os anti-hipertensivos estão entre os mais usados pela população de Mogi, assim como antibióticos e medicamentos para febre e dor. O gasto para a aquisição de medicamentos neste ano, segundo administração municipal, é de R$ 2,9 milhões.

Fonte:Mogi News