Entrega de remédios terá controle eletrônico
Rede Municipal de Saúde recebe por mês cerca de 50 mil receitas, o que corresponde a quase 5 mil unidades de medicamentos distribuídas
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
O prefeito Marco Bertaiolli, secretários de governo e outras autoridades conferiram ontem como o novo sistema vai funcionar
A nova Central de Medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde foi inaugurada ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) com um desafio: administrar pouco mais de 50 mil receitas recebidas mensalmente e distribuir, pontualmente, os 4.725.702 medicamentos a pacientes municipais - entre comprimidos, bisnagas, frascos, ampolas etc. Tudo por meio do Sistema Integrado de Saúde (SIS), que estará totalmente integrado ao serviço de prontuário eletrônico até o início de 2013.
"Na prática, tudo o que entrar ou sair dessa central passará por um rigoroso sistema de fiscalização: desde a leitura do código de barras para identificação do medicamento, localização e prazo de validade, em que posto de saúde a receita foi emitida e qual é o médico que fez o pedido, até a frequência com que este medicamento é usado. A partir de hoje, ninguém pega mais de um medicamento com uma mesma receita e o estoque estará sempre abastecido", detalhou Bertaiolli, após visitar o espaço, instalado no prédio anexo à nova Secretaria Municipal de Saúde e ao novo Pró-Mulher, no bairro Mogilar.
O novo almoxarifado, inclusive, reúne medicamentos, materiais de enfermagem e insumos diversos de saúde, incluindo um espaço isolado e seguro para o armazenamento de medicamentos de uso controlado. A equipe de profissionais que fará o controle de saída e chegada dos materiais é composta por 14 funcionários, que, juntos, serão responsáveis por mais de 20 milhões de itens, entre os quais estoque de enfermagem (luvas, gases, papel lençol, algodão, máscaras, seringas, agulhas etc.) e de medicamentos ao longo do ano.
O novo serviço conta, ainda, com um novo caminhão: um veículo zero-quilômetro equipado com baú isotérmico e plataforma elevatória, movido a biodiesel, que custou cerca de R$ 100 mil à administração municipal. "Este veículo ajudará a agilizar o programa Medicamento em Casa, que pretendemos ampliar no ano que vem, levando os remédios não apenas para a terceira idade, mas para todos pacientes crônicos", reforçou Bertaiolli.
Outro benefício deste novo departamento, segundo o prefeito, é a elaboração de um diagnóstico dos tipos de doença que existem na cidade. "Poderemos identificar em que bairro da cidade está a maior concentração de pessoas com diabete ou hipertensão e desenvolver ações para prevenção e controle dessas doenças".
Mais usados
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, os anti-hipertensivos estão entre os mais usados pela população de Mogi, assim como antibióticos e medicamentos para febre e dor. O gasto para a aquisição de medicamentos neste ano, segundo administração municipal, é de R$ 2,9 milhões.
Fonte:Mogi News