sábado, 22 de setembro de 2012

Paquistão quer morte de autor



Paquistão quer morte de autor
SÁB, 22 DE SETEMBRO DE 2012 16:48
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Cena do filme A Inocência dos Muçulmanos, gerador de uma onda de manifestações em países árabes e muçulmanos / Foto Divulgação

O ministro das Ferrovias do Paquistão, Ghulam Ahmad Balor, ofereceu uma recompensa de U$ 100 mil (R$ 200 mil) pela morte do responsável pelo filme norte-americano "Inocência dos Muçulmanos", que é apontado como estopim de uma onda de manifestações em mais de 20 países árabes e muçulmanos.
Ele afirmou que "pagaria a recompensa do próprio bolso".
No Paquistão, 19 pessoas morreram ontem (21) em confrontos com a polícia em protestos contra o filme, que foi produzido nos Estados Unidos e satiriza a figura do profeta Maomé.
Por causa da violência, países como Brasil, EUA e França decidiram fechar as suas representações diplomáticas no Paquistão.
Também hoje, policiais prenderam na cidade de La Rochelle, no oeste da França, um homem suspeito de ter sugerido a decapitação do editor do semanário "Charlie Hebdo", que publicou, na última quarta, charges com o profeta Maomé, principal símbolo do islamismo.
Líbia
Pelo menos onze pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas em um dia de fortes protestos e violência registrado na Líbia.
A milícia islâmica salafista Ansar al-Sharia foi expulsa da cidade de Benghazi, na manhã de hoje, em uma ação que marca o aumento dos protestos contra grupos armados que controlam partes do país depois de mais de um ano da queda do ditador Muammar Gaddafi.
A milícia teve seu quartel-general invadido e incendiado. Um porta-voz do grupo disse que a Ansar al-Sharia esvaziou suas bases em Bengazi para "preservar a segurança" na cidade.
A Ansar al-Sharia tem sido ligada ao ataque ao consulado norte-americano em Benghazi na última semana, quando o embaixador americano Christopher Stevens foi morto. A milícia nega o envolvimento no caso.
Antes, milhares de pessoas marcharam em Benghazi em um ato contra as milícias islamitas no país e a favor da democracia.

Fonte:Mogi News