terça-feira, 17 de julho de 2012

Divulgação Candidatos a vereador em Mogi terão 200 mil "santinhos"



Diretórios também ajudam os candidatos com verba para programas de televisão e rádio
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Neste início de campanha, gráficas da cidade estão a todo vapor na confecção dos santinhos
Cada candidato a vereador em Mogi das Cruzes terá, em média, 200 mil santinhos à disposição. O número faz parte da estrutura oferecida pelos partidos e coligações.


Além deste tipo de divulgação, os diretórios municipais auxiliam os representantes com a doação de verba para a gravação dos programas de rádio e televisão para serem veiculados no horário eleitoral gratuito. Estes dois serviços são considerados como um "pacote básico". A assessoria jurídica e trabalhos de contabilidade também integram este pacote.


Os santinhos chegam às mãos dos candidatos de forma gradativa. Com a aproximação do dia das eleições, 7 de outubro, eles passam a ser distribuídos em maior quantidade. Até a data da votação nas urnas, algo em torno de 88 milhões de santinhos devem ganhar a cidade.


Determinadas coligações fazem distinção de candidatos na hora da ajuda. Os nomes considerados com potencial de se eleger recebem um volume maior de panfletos.


Há siglas que também auxiliam os candidatos com o pagamento de combustível e o aluguel de locais para reuniões. Estas despesas, seja por meio de doação ou gasto próprio, fazem parte do financiamento da campanha e precisam constar na prestação de contas dos postulantes ao cargo público.


Além o subsídio da legenda, o aspirante a parlamentar pode buscar recursos com doadores. Cada coligação determina um valor limite para o gasto. As cifras variam. O PT, por exemplo, estabelece o teto de R$ 500 mil, já o PPS estipula R$ 50 mil como gasto máximo de uma campanha para a Câmara Municipal. 
A coluna Contracapa, da edição de sábado do MN, informou que o valor médio gasto nas eleições para o Legislativo mogiano deverá ser entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Os gastos, segundo as fontes ouvidas, incluem mão de obra, transporte, alimentação, além de produtos impressos - jornais, panfletos e os tradicionais santinhos.


Com a verba pessoal - aquela que não depende do diretório municipal - o político pode colocar em prática ferramentas de divulgação que não integram o tal pacote básico. Entre as alternativas estão: muros pintados, elaboração de adesivos para carros, criação de banners e placas, campanha em jornais impressos e revistas e a utilização de carros de som.


A contratação de pessoas para a distribuição do material de divulgação é igualmente considerada gasto pessoal, por isso, candidatos da base aliada do prefeito Marco Bertaiolli (PSD) estabeleceram que irão oferecer salários de até R$ 500 mensais para quem estiver disposto a atuar como cabo eleitoral. A medida tem por objetivo justamente dar equilíbrio aos gastos. 


Fonte:Mogi News