quinta-feira, 28 de junho de 2012

Minha Casa Programa de moradia terá uma nova etapa




A expectativa, segundo a Caixa Econômica Federal, é de que as obras tenham início ainda em julho, com término previsto para o fim de 2013
Daniel Carvalho
Solenidade ontem marcou entrega de mais 280 apartamentos construídos no distrito de Jundiapeba
Representantes da Caixa Economia Federal, a coordenadora municipal de Habitação, Dalciani Felizardo, e o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) devem se reunir na semana que vem para a assinatura de contratos para a construção de moradias da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida. Serão 960 apartamentos voltados para famílias de zero a três salários mínimos, a serem construídos no Conjunto Jefferson da Silva e na Vila Nova Aparecida, em César de Souza, e no Conjunto do Bosque e na Vila Brasileira, no distrito de Brás Cubas.


A expectativa, segundo o superintendente da Caixa, Cristiano Luz, é de que as obras tenham início ainda em julho, com término previsto para o fim de 2013. Bertaiolli, por sua vez, estima que, em razão das 4 mil unidades do programa do governo federal (3 mil moradias construídas na primeira fase para serem entregues até o fim deste ano), o déficit habitacional na cidade, com famílias de baixa renda, seja reduzido em 57%. 
"Atualmente, 20 mil famílias na cidade ainda não têm moradia própria, sendo que de 7 mil a 8 mil são de renda de até três salários. Até junho entregaremos 3 mil habitações e, no futuro, outras 960; pode-se dizer que mais da metade do déficit habitacional, que compreende em sua maioria famílias carentes, estará zerado", disse o prefeito.


Ontem, Bertaiolli e a superintendência da Caixa Federal entregaram 280 apartamentos do Conjunto Habitacional Jundiapeba V. A primeira fase do programa do governo federal estabelecia, para Mogi, a construção de 3 mil moradias até o fim deste ano. Até ontem, já foram entregues 1,5 mil unidades - a maioria para famílias em áreas de risco ou conflito social. "Mogi, hoje, praticamente não tem famílias em área de risco. Todas as regiões de encosta, de iminente risco de deslizamento, como Jardim Lair, Oroxó, Residecial Itapeti, assim como áreas de alagamentos, como o Rodeio (Favela do Cisne), já foram desocupadas e as famílias realocadas em moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. O mesmo está acontecendo com as mais de 400 famílias das margens do rio Jundiaí e também os agricultores do Santo Ângelo, os chacareiros, que só no empreendimento de hoje (ontem) já foram 100 famílias contempladas", destacou Bertaiolli. 
Ele destacou a necessidade de os mutuários providenciarem a mudança o mais rápido possível para evitar invasões. A operadora de caixa Rosieni Rodrigues Pinho, 36 anos, e o marido dela, Alexsandro Ferreira Pinho, de 38, nem bem receberam as chaves de seu apartamento e já planejam a mudança. "Em 20, ou no mais tardar em 30 dias, já estaremos no nosso apartamento. É só o tempo de organizar a pintura, o piso e os móveis, porque casa nova pede tudo novo", disse Rosieni.


Fonte:Mogi News