quinta-feira, 10 de maio de 2012

Saúde Mogi tem mais de 1.300 diabéticos



Este é o número de pacientes portadores da doença que recebem atendimento no programa municipal Hiperdia
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Carvalho: "Mogi trata 1.333 pacientes no programa Hiperdia"
Mogi das Cruzes cuida atualmente de 1.333 pessoas com diabetes. O número é referente ao Programa Municipal de Combate à Hipertensão e Diabetes (Hiperdia). O total de mogianos que integra a lista endossa o levantamento feito pelo Ministério da Saúde que identificou que 5,6% das pessoas adultas do País possuem a doença.


Só no primeiro trimestre deste ano, 393 diabéticos foram cadastrados no Hiperdia. O total é maior do que o número registrado em 2011, quando 344 pessoas entraram para o programa. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é incluir mais 100 pacientes mensalmente ao Hiperdia até o fim deste ano.


O programa fornece aos pacientes diabéticos, glicosímetro, fitas reagentes, lancetas e lancetadores para insulinodependentes realizarem o controle da glicemia capilar em casa. Diabetes é uma doença crônica que deve ser acompanhada de perto para evitar que complicações no quadro de saúde dos pacientes apareçam. O secretário municipal de Saúde, Paulo Villas Bôas de Carvalho, informou que os órgãos que mais sofrem com a doença são os rins e os olhos. "O diabetes causa ainda menor resistência imunológica. A pessoa fica mais propensa a adquirir infecções, por isso, precisa ser controlada e acompanhada", ressaltou.


A doença é caracterizada pelo acúmulo de açúcar no sangue. Em alguns casos, pode ser controlada com readequação alimentar, mas em outros, é necessário entrar com medicamentos. "Os pacientes têm necessidade de repor a insulina. O programa que desenvolvemos visa fornecer ao paciente um controle da doença de acordo com seu estágio e forma", esclareceu Carvalho.


A doença é classificada em dois tipos. O tipo 2 é mais comum e atinge cerca de 90% dos pacientes. Ela tem influência genética, mas pode ser desencadeada por distúrbios alimentares, como a obesidade. O sedentarismo é outro fator agravante. Já a de tipo 1, habitualmente surge na infância e é causada por uma falha no sistema de defesa que leva à destruição das células do pâncreas, órgão responsável pela produção da insulina.


Fonte:Mogi News