terça-feira, 20 de março de 2012

Pesquisa Cinco cidades da região estão entre as melhores em índice fiscal


Mogi está na 53ª posição na escala estadual, mas Poá conseguiu o feito de ficar na 1ª no Estado e na 2ª no Brasil
Fábio Miranda
Da Região
Divulgação
 
Mogi das Cruzes, que costuma ser destaque na região em pesquisas relacionadas à economia, não ficou bem posicionada neste índice. Alcançou o 53º lugar no Estado
Cinco cidades do Alto Tietê estão em destaque em pesquisa realizada pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avaliou os municípios com melhor índice fiscal. Mogi das Cruzes está na 53ª posição regional e na 232ª nacional, bem atrás da número um do Estado e segunda do País: Poá. Guararema, Arujá e Santa Isabel também estão bem colocadas, especialmente no âmbito estadual.


Os indicadores foram criados para medir como está a administração financeira dos municípios em todo o Brasil. Poá obteve 0.9575 ponto - a maior pontuação é 1 - e ficou entre as 95 cidades com conceito "A" nas mais de 5.266 prefeituras avaliadas pelo IFGF. Esse seleto grupo de quase 100 cidades representa apenas 1,8% de todas as administrações municipais avaliadas nos últimos três anos.


Para o prefeito da cidade, Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, isso é o reflexo da seriedade da administração. "Sabíamos que o município tinha ótimos índices, pois trabalhamos com seriedade, foco em melhorias e respeito com a maneira com que o dinheiro público está sendo administrado".


Já Mogi teve 0.7589 ponto, o que lhe rendeu o 53º lugar estadual e o 232º nacional.


Para chegar às avaliações, o IFGF utiliza indicadores como Receita Própria, que é a capacidade de arrecadação de um município, Gasto com Pessoal, que representa a folha de pagamento do funcionalismo público, Liquidez, responsável por medir os pagamentos residuais no fim do ano e quantidade de dinheiro em caixa para quitá-los na próxima gestão, Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o Custo da Dívida, que avalia o tamanho do débito em relação ao orçamento da cidade, contando juros, empréstimos e amortizações em gestões anteriores.


Os quatro primeiros índices têm maior peso na conta final, no entanto, a administração poaense teve ótima pontuação em todos eles. Em Receita Própria: 1 ponto; Gasto com Pessoal: 0.8445 ponto; Investimento: 1 ponto; Liquidez: 0.9979 ponto; e Custo da Dívi-da: 0.9297 ponto.


Em posição intermediária, na 53ª colocação em São Paulo e na 232ª em âmbito nacional, Mogi aparece na lista com conceito "B", ou seja, foi avaliada com uma administração boa. Os índices da cidade são: 0.8693 ponto em Receita Própria; 0.939 em Gastos com Pessoal; 0.8104 em Investimentos; 0.4993 em Liquidez; e 0.6754 em Custo de Dívida, o que totaliza 0.7589 ponto.


Fonte:Mogi News