Agora é para valer: estudo está pronto e indica a necessidade dos radares, que serão dispostos ao longo dos 37,5 quilômetros de rodovia
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Com a futura instalação de radares, objetivo é obrigar motorista a não abusar da velocidade e, com isso, tornar a estrada mais segura
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai instalar fiscalização eletrônica em diversos trechos da rodovia Professor Alfredo Rolim de Moura, também conhecida como Mogi-Salesópolis (SP-88). O estudo que analisou quais são os trechos mais críticos e qual equipamento é mais indicado para conter o excesso de velocidade ficou pronto neste mês.
O DER ainda não tem data prevista para o lançamento do edital para a compra dos dispositivos. Segundo apurou o Mogi News, a rodovia poderá receber pelo menos quatro radares ao longo de seus 37,5 quilômetros de extensão, entre Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.
O objetivo do DER é reduzir o número de acidentes, inibindo o excesso de velocidade. A instalação de fiscalização eletrônica é um pedido da própria população. No geral, as condições da estrada são boas. O Departamento de Estradas de Rodagem concluiu as obras em toda sua extensão no ano passado. Ao todo, foram investidos R$ 95 milhões em pavimentação e acostamento, recapeamento asfáltico e a implantação de duas faixas de rolamento no trecho entre o entrocamento com a estrada do Nagao até Mogi.
A pista foi dividida por muretas, para evitar o número de colisões frontais. Nos quilômetros 59, 68.2, 69, 72.3, 73.5, 81, 89, 99 e 99.2, foram implantadas rotatórias. Mas mesmo com esta gama de equipamentos, é muito fácil flagrar situações de risco na pista.
O primeiro é com relação aos pedestres. No início da rodovia, não há acostamento e nem calçada. Os pedestres são obrigados a se arriscar no meio fio e às vezes chegam a ficar a centímetros de distância de caminhões e carros em alta velocidade.
Um dos trechos que deve receber a fiscalização eletrônica é a área urbana em Biritiba Mirim. Neste ponto, quem precisa atravessar a pista demora minutos. A falta de um canteiro central, de faixas de pedestres, redutores de velocidade ou de fiscalização eletrônica permite que os motoristas andem em alta velocidade, mesmo na área urbanizada.
Fonte:Mogi News
