quinta-feira, 8 de março de 2012

Alerta Mogianas escolhem a direção de veículos como profissão e fazem sucesso


Amilson Ribeiro

A taxista Alda Maria conquistou seu espaço num setor predominantemente masculino
Maria da Conceição Celestino, de 40 anos, dirige há 13 anos. Só foi procurar uma autoescola aos 27, quando se divorciou, e tinha de aprender a dirigir, já que se tornaria uma mulher independente com quatro filhos para criar. Depois que pegou no volante pela primeira vez e comprou seu primeiro carro, nunca mais parou de dirigir e até fez disso a sua profissão. 
Começou devagar, como frentista e lavadora de carros em um posto de combustíveis. Depois, virou motorista de ônibus. Há um ano, é motorista de ambulância e presta serviço para a Prefeitura de Mogi das Cruzes. "Eu acho que comecei a dirigir muito tarde, porque, até os 27 anos, nunca me interessei por isso. Eu era acostumada a ser levada em todo lugar, então, não via a necessidade. Depois que me divorciei e me vi sozinha com quatro filhos, pensei ´tenho de ter um carro urgente´, e fui atrás. Hoje, não sei como vivia sem ter a carteira de habilitação. Acho importante a mulher dirigir. Já conquistamos tantas coisas, não é? E, hoje, dirigir não é capricho, é necessidade", afirmou.


Maria é chamada carinhosamente de Nina, pelos pacientes que transporta. "Acho que, no caso da ambulância, a mulher, que naturalmente tem o instinto de cuidar, dá um brilho especial ao atendimento. Acho que consigo fazer este transporte ser mais próximo, mais humano, e isso é gratificante. E é legal, porque a gente acaba se interando sobre carros, modelos, peças. Alguns homens acham legal, outros estranham bastante".




Táxi
A taxista Alda Maria Maximiano tem posto fixo na praça da Catedral de Santana, no centro. É uma das poucas mulheres que representam a classe entre os homens, que dominam o setor. Vaidosa, não deixa o batom de lado enquanto trabalha. 
A população, no geral, aprova a condução feita pelo público feminino: "Eu acho que traz mais confiança para o passageiro, principalmente as mulheres, que são mais cuidadosas no trânsito também. Acho bonito quando vejo uma mulher em cargos como este", avaliou a aposentada Solange Lima, de 63 anos. (J.S.)


Fonte:Mogi News