terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Prefeitura tem 6 pré-candidatos

SABRINA PACCA
Marco Aurélio Bertaiolli
Ainda restam pouco mais de 10 meses para as eleições deste ano, mas o cenário político de Mogi das Cruzes, para a Prefeitura Municipal, começa a ser formado, apesar de muitas especulações. Até o momento, a Cidade teria seis pré-candidatos a chefe do Executivo, além de Marco Bertaiolli (PSD), que concorrerá à reeleição: o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira, pelo PPS; o presidente da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Marcos Soares, pelo PT; o empresário Ronaldo Alabarce, pelo PTB; o médico Austelino Mattos, pelo DEM, sendo apoiado ainda pelo PP, o presidente do PCB, Mário Berti e o atual presidente da Câmara Municipal, Mauro Luís Claudino de Araújo, pelo PMDB, que confirmou sua candidatura, ontem, à reportagem de O Diário. Entretanto, será nos primeiros meses deste ano que as coligações começarão a ser feitas e o quadro de pré-candidaturas pode mudar completamente (leia mais nessa página).


Segundo o presidente do diretório regional do PSD, o deputado Junji Abe, o atual prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli, é candidato à reeleição. "O prefeito Bertaiolli (PSD) é o nosso candidato à reeleição e já está garantida a repetição da dobradinha com Cuco Pereira (PSDB), como vice. A dupla conta, inclusive, com o apoio e as bênçãos do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Muitos outros partidos já foram contatados pelo Bertaiolli. Portanto, no momento adequado, que deve ser em junho do ano que vem, quando ocorrem as convenções municipais, o leque da coligação partidária será anunciado", afirmou Abe.


O maior problema a ser sanado pelo PSD, partido recém criado, é a questão do tempo de televisão já que a legislação eleitoral sustenta que ele seja calculado conforme a bancada federal eleita pelos partidos - caso em que o PSD não se enquadra. "A assessoria jurídica do PSD Nacional já ingressou com duas solicitações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira trata do Fundo Partidário e a segunda, do tempo a que o Partido Social Democrático tem direito em veículos de radiofusão e televisão. Por enquanto, o PSD aguarda uma resposta oficial. Entretanto, extraoficialmente, um dos ministros do TSE fez uma manifestação pública afirmando que, se o Colegiado decidir pela legitimidade do Fundo Partidário ao PSD, automaticamente, subentende-se que o partido fará jus ao horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e TV. O tempo destinado à nossa legenda terá de ser proporcional ao número de deputados federais do partido. Estamos muito otimistas quanto a esse assunto", comentou o deputado.


Abe falou, ainda, sobre sua participação no processo de reeleição de Bertaiolli. "Com minha experiência, posso antecipar que só participarei da campanha dele, com presença nos programas de rádio e tevê, se a minha figura influir positivamente para reforçar a imagem do prefeito junto à população. Somos amigos leais. Por esta razão, sabemos, cada qual, das nossas responsabilidades, principalmente em relação ao povo de Mogi das Cruzes", destacou.


Já o presidente do PPS, Delmiro Gouveia, garantiu que Gondim deverá ser o candidato que representará o partido nas eleições majoritárias desse ano. Ele afirmou, inclusive, que foi essa a condição para que outros membros se filiassem ao PPS e saíssem candidatos a vereador. O deputado foi procurado para confirmar sua pré-candidatura, mas até o fechamento da matéria não atendeu as ligações. "A princípio, o Gondim é nosso pré-candidato porque teremos chapa completa. O PPS vem conversando com outros partidos de oposição ao atual prefeito e estamos dispostos a fazer coligações, mas isso é uma coisa que só definiremos no ano que vem, mesmo. O Gondim é um nome viável, forte e, inclusive, as nossas filiações partidárias se deram mediante à promessa de que ele sairia candidato", confessou Gouveia, salientando que, inicialmente, o tempo de tevê que o candidato teria, se não houvesse as coligações, seria de três minutos. Depois da proibição dos showmícios e de uma série de regras para a campanha, a propaganda eleitoral na televisão se tornou essencial para os candidatos, por isso a preocupação em se conseguir aliados que agreguem minutos ou, até, segundos aos programas.


Fonte:O Diário de Mogi