quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CEF investe R$ 461 mi na Cidade



HABITAÇÃO Prédios de apartamentos de Jundiapeba foram construídos pelo “Minha Casa, Minha Vida”


DANILO SANS


Hoje a Caixa Econômica completa 151 anos. Atualmente, um dos programas mais importantes da instituição é o "Minha Casa, Minha Vida". Somente em Mogi das Cruzes, com investimentos de R$ 461 milhões, o programa do Governo Federal contratou, na primeira fase, 5.812 unidades habitacionais (leia mais na página 2). Já no Estado de São Paulo, os números ultrapassam os 250 mil imóveis e, num panorama nacional, as novas residências já atingem a marca de 1 milhão de construções, com investimento total de R$ 53,16 bilhões.


Para a segunda etapa, que segue até 2014, o governo ainda pretende investir mais R$ 125,7 bilhões na construção de mais 2 milhões de moradias. Somente no início de 2013, já foram contratadas mais de 354 mil unidades.


Para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos, a inscrição e seleção são feitas pelos estados e municípios. Já no caso do público com renda superior a três salários mínimos, a Caixa Econômica Federal recomenda aos interessados procurarem os lançamentos de imóveis novos diretamente com as construtoras. Neste último caso, os limites de valores de imóveis variam de R$ 80 a R$ 170 mil.


Em todos os casos, devem ser apresentados os documentos pessoais (carteira de identidade) e comprovação de renda formal e informal. As regras seguidas para as famílias com renda acima de 3 salários seguem os trâmites de financiamentos em vigor. Já para quem ganha até 3 salários, é dispensada a análise de risco de crédito e capacidade de pagamento.




Linha de crédito


Já para quem tem imóvel e quer construir ou reformar, uma nova linha de crédito para aquisição de materiais de construção pela classe média foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). De início, serão destinados R$ 300 milhões do fundo para a operação, mas o valor pode chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da demanda. Os bancos deverão se adaptar ao novo programa dentro de 30 dias.


O interessado na linha de crédito precisa ser cotista do FGTS. O limite para o empréstimo é de R$ 20 mil, que poderá ser pago em até 120 meses. O juro, de 12% ao ano, é menor do que o praticado pelo mercado, que pode chegar a 45% para este tipo de transação.


Qualquer cotista, independentemente da renda mensal, poderá ter acesso ao empréstimo. A limitação, no entanto, está no valor do imóvel que será reformado: R$ 500 mil. Além disso, se o empréstimo exceder R$ 10 mil, o interessado deverá apresentar documentação e comprovantes de que está sendo efetuado pagamento de benefícios previdenciários aos trabalhadores da obra.


O funcionário poderá ter apenas uma operação ativa e a amortização ou quitação não deverá ser feita por meio de saques das contas vinculadas ao FGTS.


Fonte:O Diário de Mogi