sábado, 24 de dezembro de 2011

CPTM Estações de trem serão reformadas

Estudantes e Mogi das Cruzes ganharão escadas rolantes, elevadores, comunicação em braille e outros itens
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Estações Estudantes e Mogi ganharão itens de infraestrutura
Com a instalação de escadas rolantes, elevadores, comunicação em braille e banheiros com acessibilidade para portadores de necessidades especiais, as estações de trem Mogi das Cruzes e Estudantes vão ser reformadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O edital para a contratação dos projetos ambientais e executivos e a revisão dos projetos básicos foi lançado na terça-feira passada pela companhia. Os envelopes com as propostas das empresas interessadas em realizar os serviços serão abertos no dia 6 de fevereiro.


O custo para a elaboração dos projetos, que abrange ainda a estação Engenheiro Manoel Feio, na linha 12 - Safira (Brás - Calmon Viana), é de R$ 5,8 milhões. Os trabalhos devem durar 12 meses, a contar da data da ordem de serviço. 
No caso das duas estações de Mogi das Cruzes, a CPTM também informou que está prevista a integração com os terminais Estudantes e Central de ônibus. Esta medida já era alvo de negociações entre os governos estadual e municipal. As reformas também contemplam a implantação de corrimão, rampas adequadas e portas e pisos táteis. 
O anúncio da licitação foi comemorado por quem utiliza as estações da cidade no dia a dia. "É algo necessário, porque são muitos usuários. Apesar disso, acho que as baldeações em Guaianases também poderiam acabar", afirmou o empresário Rodolfo Alves. Para o ajudante de almoxarifado Danilo Paulo, a reforma demorou para acontecer. "Eu acho uma coisa muito boa. Demorou, mas é preciso", disse.


A reforma também foi considerada positiva pelo autônomo Luiz Lacerda. Ele acredita que a passarela na estação Mogi também deveria entrar no pacote. "É importante, porque tem o que melhorar nas estações, mas principalmente essa questão da passarela, que é pouco utilizada. Entendo que, se vai mexer na estação, poderia resolver logo todos os problemas".


Usuária constante da estação Brás Cubas, a estudante Silvana de Almeida comentou as necessidades do espaço que ficaram de fora desta licitação. "O problema maior é em Brás Cubas, onde existe uma passarela gigante para as pessoas atravessarem, com duas escadas enormes e que são difíceis para pessoas idosas ou com mobilidade reduzida. Além disso, tem a altura entre o chão do trem e a plataforma de embarque, que é muito grande".


Fonte:Mogi News