Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Antonio Lino migrou para o PSD; em 2008, teve 2.833 votos
Até mesmo os suplentes de vereadores do DEM acompanharam a decisão do prefeito Marco Bertaiolli e migraram ao recém criado PSD. Antonio Lino da Silva, que conquistou 2.833 votos nas eleições de 2008, e o médico Otto Fábio Flores de Rezende, com 2.193, se filiaram a nova legenda brasileira. Os três vereadores eleitos pelo Democratas - Nabil Nahi Safiti, Protássio Ribeiro Nogueira e Carlos Evaristo da Silva - já haviam anunciado a saída da sigla.
O DEM corre o risco de não disputar as eleições do próximo ano em decorrência do esvaziamento registrado nos últimos dias. Não só em Mogi, mas em todo o Alto Tietê. O comando na região está nas mãos do deputado estadual suzanense, Estevam Galvão de Oliveira.
Além dos suplentes, o PSD ganhou o reforço de nomes como a consultora de negócios Fádua Sleiman, a empresária Penha Cardoso, o radialista Edi Souza, Iran da UBC, e o presidente do Grupo Alto Tietê de Esclerose Múltipla (Gatem), Wilson Gomieiro. O diretório municipal é presidido pelo deputado federal Junji Abe e tem como vice-presidente Marlene Alabarce.
O coordenador da campanha de criação do partido, Nobuo Aoki Xiol, garantiu que a legenda já conta com cerca de 60 filiados e "40 fichas aguardam a concretização de entrada". "A prioridade está sendo dada aos possíveis pré-candidatos e pessoas que irão compor a diretoria das comissões provisórias e dos diretórios municipais", revelou.
Osvaldo
Não é só o PSD que movimenta o cenário político mogiano nesta semana, o vereador Osvaldo Ferreira dos Santos deixou o PPS acusando a direção do partido de ter praticado "grave discriminação pessoal". Oficialmente, ele saiu da sigla na manhã de ontem e ainda hoje deverá se filiar ao PP. O presidente do PPS em Mogi, o advogado Delmiro Goveia, prometeu entrar com uma ação de infidelidade partidária nesta semana para rever o mandato.
Odete
Quem apresenta a situação mais complicada é a vereadora Odete Rodrigues Alves Souza, que abandonou o PDT após sofrer uma intervenção estadual, quando presidia o partido. Descontente com a situação, ela se pediu a desfiliação e agora luta contra o tempo para buscar uma legenda até o prazo máximo da janela eleitoral, que se encerra amanhã. O futuro dela deverá ser o PTB ou o PP. Um dos possíveis destinos, o PPS, descartou receber a parlamentar. "Ela não nos procurou e não a procuramos. A vereadora não tem espaço dentro do PPS", garantiu Goveia.
Fonte:Mogi News
