sábado, 10 de setembro de 2011

Sem troco Moeda está escassa no comércio

Na hora de dar pequenos valores como troco, falta de moedas complica a vida dos comerciantes mogianos
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Fabíola: "Sofremos para conseguir moedas em número suficiente"
A falta de moedas nas caixas registradoras dos estabelecimentos comerciais gera dor de cabeça e muito trabalho para os comerciantes quando eles precisam devolver valores aos clientes. O que prevalece no comércio da região central de Mogi é a ajuda mútua entre os funcionários das lojas, que buscam trocar o dinheiro entre si. O Banco Central informou que atualmente circulam cerca de 18 milhões de moedas de diversos valores pelo País, mas que não há falta. Nas lojas, porém, na prática, a situação é outra.


A gerente de uma loja de bijuterias, Fabíola Aparecida Yoshikawa, de 22 anos, disse que tem dificuldade de encontrar moedas para fornecer troco aos clientes. "Sofremos para conseguir moedas em número suficiente. Os bancos não fornecem os valores que precisamos, por isso temos que pedir aos vizinhos. Como trabalhamos com produtos de pequeno valor, precisamos de bastante moeda", explicou. Ela afirmou que pede para os consumidores pagarem as compras com moedas. "Às vezes eles têm moedas, mas ficam com preguiça de procurar na bolsa", acrescentou.


Os comerciantes contam que as moedas de R$ 1, R$ 0,50 e R$ 0,10 são as mais escassas. "É uma verdadeira caça ao tesouro. Não é sempre que conseguimos os valores com o banco, por isso temos que trocar com outros comércios e até mesmo entre os funcionários", explicou o supervisor de uma loja, Julyan Aparecido Rodrigues Simões, 25.


Os consumidores também reclamam da falta de troco. Eles afirmam que a tática utilizada por alguns estabelecimentos que dão balas como troco é abusiva. "Se formos pagar uma compra com bala eles também não vão aceitar", declarou a engenheira Margarete de Almeida, 58. A professora Iraci Amorim da Silva, 60, contou que anda com moedas na carteira para facilitar o troco. 
A presidente interina da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Tânia Fukusen, recomendou que os comerciantes procurem pedir moedas para os clientes. "Geralmente, as pessoas guardam as moedas em casa. Se você as leva para o banco é barrado na porta giratória, o volume também pesa e é incomodo. Por isso, as pessoas deixam em potes ou em cofres em casa. Temos ainda que usar esse dinheiro no parquímetro, assim as moedas acabam faltando", destacou.


Fonte:Mogi News