quarta-feira, 15 de junho de 2011

Joelho do mundo

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Uma família vinda da Bahia, que desembarcou no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, no último sábado, acabou tendo Mogi das Cruzes como destino recomendado por funcionários do espaço, já na madrugada de domingo.


É aqui mesmo!
Sem dinheiro e com fome, marido, mulher e três filhos pequenos pediram por um abrigo. Segundo o que eles mesmos contaram depois, foi dito que o melhor a fazer seria, com a ajuda de alguém, tomar um ônibus e vir a Mogi, porque somente aqui haveria a destinação para algum albergue, com direito a camas, cobertores, comida e chuveiros por algumas horas.


Manual de instruções
A instrução do funcionário do Terminal: "Chegando a Mogi, fiquem sentados numa praça central qualquer. Por ali sempre transitam Kombis da Assistência Social recolhendo moradores de rua para que passem a noite num abrigo".


Chico fraterno
A Norival Tavares foi o primeiro local depois de alguns outros de andança a partir da rodoviária mogiana. Já era manhã de domingo e a fome bateu de novo na família, que também continuava sofrendo com o frio intenso. Comovido pela situação, o vereador mogiano Chico Bezerra (PSB), que comprava jornal na banca da praça, tirou dinheiro do próprio bolso para que o pai de família saciasse a fome dos seus. Em seguida, sua prole seguiu, a pé, em direção ao albergue. A Kombi não passou.


Seta para Mogi
Quem viu e ouviu, como foi o caso de um comerciante e de Chico, entendeu que, por ter investido no atendimento a moradores de rua nos últimos anos, Mogi passou a ser a referência de funcionários do Terminal Tietê - e, provavelmente, de outros terminais de ônibus, trem e metrô paulistanos - para o destino final de um problema social que é do Brasil.


Enxugando gelo
Não é por acaso que a Secretaria de Assistência Social, sob a batuta de Maria Marinês Mazaro Piva, não vence na tarefa de enxugar gelo, ou seja, atender mais e mais gente em situação de miserabilidade que é "exportada" da capital para cá. Além dos que dormem em abrigos, há os que madrugam na rua, debaixo de marquises, em casas abandonadas e coisas do tipo. 
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Aos navegantes

A secretaria tem de comunicar oficialmente o pessoal da capital que é preciso cuidar dos moradores de rua por lá, sem mandar para cá o grave problema social. Alguém pode fazer isso?




Evangélico
Cabo Chico, que tem a promessa de eleição como vereador proferida publicamente pelo deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, quer representar uma igreja evangélica que já foi politicamente forte, a Brasil para Cristo.


Ontem e amanhã
De 1977 a 2000, o então vereador Luiz Alves Teixeira era o comandante em chefe da igreja nas hostes do poder. Nos últimos 11 anos, sem representação política, a Brasil para Cristo quer se unir para "emplacar" Cabo Chico, o homem da mudança, ou seja, o dono de um caminhão de mudanças que faz transporte e camaradagem aos eleitores a todo tempo.


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PSD tem 1 milhão


Mais de 1 milhão de pessoas dos 26 Estados e do Distrito Federal já assinaram as listas de apoio à constituição do PSD - Partido Social Democrático, que deverá ser oficializado junto ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral até 5 de agosto próximo para receber as filiações entre 6 de agosto e 05 de outubro. As informações são do deputado federal mogiano Junji Abe, que participou da primeira reunião da cúpula da agremiação, coordenada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos e pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab.


Passa e não devolve
Como revelado com exclusividade pelo Mogi News há quarenta dias, ao contrário de Junji, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) passou a vez no PSD e acabou firmando o pé no DEM. Conseguiu em troca promessas de investimentos por parte do governo Geraldo Alckmin (PSDB).


Guilherme Bertti





Racionalidade
Bertaiolli parece ter feito prevalecer a razão sobre a emoção. Ao ficar no DEM, o prefeito apostou em Alckmin para obras e realizações que lhe deem cacife para a reeleição. Deixou o barco de dois padrinhos políticos de peso, os mesmos que estão na foto acima com Junji, Afif e Kassab. O prefeito preferiu a estabilidade política, em vez de se arriscar em fortes emoções.


Jane vice
No grupo contrário, o do deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira, há duas possibilidades: a reedição, pela segunda vez, da candidatura do próprio deputado à Prefeitura ou a negociação para que a esposa do parlamentar, Jane Hallage Teixeira (PPS), seja candidata a vice. Resta escolher o cabeça de chave. Alguém se habilita?


Fonte:Mogi News