Meio ambiente
Sociedade organizada, Câmara e OAB se unem para barrar Lixão
Grupo entregou um ofício pedindo o apoio do governador Geraldo Alckmin e se reunirá com Bertaiolli amanhã
Guilherme Peace
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Guilherme Berti
Araújo: "A Câmara é contra a instalação do aterro"
Os membros de 18 entidades da sociedade organizada mogiana, além da Câmara Municipal e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se unem no movimento contra a instalação de um aterro sanitário em Mogi das Cruzes, proposta pela construtora Queiroz Galvão.
Na edição de ontem, o Mogi News noticiou a decisão do governo do Estado de marcar para o dia 21 de junho a audiência pública que definirá o licenciamento ambiental para a implantação do Lixão no distrito do Taboão.
Uma reunião dos reivindicantes com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) será realizada hoje. Bertaiolli já se mostrou contrário à vinda do Lixão para o município e os membros devem buscar formas de combater a insistência da construtora.
O presidente da Organização Não-Governamental (ONG) Guerrilheiros do Itapeti, Mario Berti, aproveitou a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Suzano, na manhã de ontem, para entregar um ofício de protesto assinado pelas 18 entidades da sociedade organizada, como diretórios municipais de partidos políticos e associações de bairros. O documento pede a intervenção dele para que o aterro não venha para Mogi. Berti também questionou o governador quanto às alternativas para o reaproveitamento do lixo urbano para eletricidade, por meio de usinas específicas.
"Ficamos consternados com a decisão do governo, de remarcar a audiência, pois acreditamos que o assunto deve ser encerrado", disse Berti. "A cidade só tem a perder com a possível implantação do aterro".
Para o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), a decisão de voltar a discutir o tema em uma audiência pública não é novidade. "Já esperávamos por isso, pois tivemos a intervenção do secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas", contou Araújo. "A Câmara é contra o aterro e se coloca à disposição do município". Covas chegou a afirmar que a análise do processo de licenciamento do aterro será exclusivamente técnica e isenta.
A OAB de Mogi também é contra o Lixão da Queiroz Galvão, de acordo com o presidente da entidade, Marco Antônio Soares Júnior.
"É importante que agora a comunidade se una para combater esta medida. A OAB já mostrou que não apoia a implantação do aterro em Mogi. O que me traz esperança é ter visto Alckmin dizer que a última decisão sobre o assunto caberá ao prefeito Bertaiolli", afirmou o presidente da OAB.
Na edição de ontem, o Mogi News noticiou a decisão do governo do Estado de marcar para o dia 21 de junho a audiência pública que definirá o licenciamento ambiental para a implantação do Lixão no distrito do Taboão.
Uma reunião dos reivindicantes com o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) será realizada hoje. Bertaiolli já se mostrou contrário à vinda do Lixão para o município e os membros devem buscar formas de combater a insistência da construtora.
O presidente da Organização Não-Governamental (ONG) Guerrilheiros do Itapeti, Mario Berti, aproveitou a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Suzano, na manhã de ontem, para entregar um ofício de protesto assinado pelas 18 entidades da sociedade organizada, como diretórios municipais de partidos políticos e associações de bairros. O documento pede a intervenção dele para que o aterro não venha para Mogi. Berti também questionou o governador quanto às alternativas para o reaproveitamento do lixo urbano para eletricidade, por meio de usinas específicas.
"Ficamos consternados com a decisão do governo, de remarcar a audiência, pois acreditamos que o assunto deve ser encerrado", disse Berti. "A cidade só tem a perder com a possível implantação do aterro".
Para o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), a decisão de voltar a discutir o tema em uma audiência pública não é novidade. "Já esperávamos por isso, pois tivemos a intervenção do secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas", contou Araújo. "A Câmara é contra o aterro e se coloca à disposição do município". Covas chegou a afirmar que a análise do processo de licenciamento do aterro será exclusivamente técnica e isenta.
A OAB de Mogi também é contra o Lixão da Queiroz Galvão, de acordo com o presidente da entidade, Marco Antônio Soares Júnior.
"É importante que agora a comunidade se una para combater esta medida. A OAB já mostrou que não apoia a implantação do aterro em Mogi. O que me traz esperança é ter visto Alckmin dizer que a última decisão sobre o assunto caberá ao prefeito Bertaiolli", afirmou o presidente da OAB.
Fonte:Mogi News
