quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Educação Câmara cobra mais uma Emef

Educação
Câmara cobra mais uma Emef
Chico Bezerra sugeriu que mais escolas de educação especial sejam construídas em Mogi
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Bezerra sugeriu a construção de mais uma escola especial
Os vereadores de Mogi vão apresentar um requerimento à administração municipal cobrando a construção de uma nova Escola Municipal de Educação Especial (Emesp). Atualmente, apenas a Emesp Jovita Franco Arouche, na Vila Lavínia fundada em 1987, faz o atendimento a crianças da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental, que já estão matriculados na rede regular de ensino. O pedido foi feito pelo vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB) durante discussão em plenário. O parlamentar se manifestou sobre o assunto após Caio Cunha (PV) apresentar uma moção que pede a preservação do texto original da Meta 4 do Plano Nacional de Educação, que permite a coexistência de ensino especializado e regular, garantindo o direito dos pais de alunos com deficiência de escolher em qual unidade o filho será matriculado. 
"O prefeito construiu 42 escolas de educação infantil na cidade. Será que não dava para fazer pelo menos uma delas para educação especial? Tem muito projeto bom sendo feito. Vamos fazer mais um?", questionou Bezerra. 
A moção será encaminhada à Presidência da República, ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, além de deputados e senadores. "O senador José Pimentel retirou do texto original da meta 4 a palavra preferencialmente, o que pode acarretar na extinção das escolas de educação especial e corte de verbado Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação), uma vez que todos deverão ir, obrigatoriamente para escolas regulares. Sabemos que as escolas públicas não possuem estrutura para receber adequadamente sequer os alunos sem necessidades", justificou Cunha. 
O vereador destacou a atenção necessária a deficiências graves, onde não há comunicação verbal e há prejuízo intelectual do aluno, além das necessidades de adaptação da estrutura dos prédios. "Se isso não for trabalhado da forma adequada, a inclusão será apenas pela inclusão", disse.

Fonte:Mogi News