domingo, 17 de fevereiro de 2013

Segurança Samu terá apoio de escolta policial para atendimento de casos de risco


Segurança
Samu terá apoio de escolta policial para atendimento de casos de risco
Casos de trocas de tiros e confronto entre facções são alguns exemplos de situações que exigirão a escolta
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Divulgação

Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência de Mogi terá apoio de escolta policial nas ocorrências que envolvam confronto armado com bandidos ou facções
O Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu) de Mogi terá escolta policial para prestar o atendimento às vítimas em situações que ofereçam risco à equipe de resgate. Casos de trocas de tiros e confronto entre facções criminosas são alguns exemplos dos momentos em que a guarnição da Polícia Militar dará o apoio. A ideia é dar mais segurança aos profissionais de saúde, mesmo estas ocorrências não sendo comuns na região. 
O protocolo de atendimento do Samu sediado em Mogi, que compreende ainda as cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim, Guararema e Arujá, foi estabelecido logo após uma nova resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A norma prevê que o resgate de vítima de confronto policial não deve mais ser feito por viaturas da Polícia Militar, mas por equipes do Samu ou resgate do Corpo de Bombeiros. 
A resolução foi publicada no dia 8 de janeiro e logo em seguida a coordenação do Samu da cidade decidiu se reunir com o comando da Polícia Militar para tratar do assunto. "O Samu regional de Mogi entende a resolução, mas se preocupa pela segurança da equipe em situações que chamamos de zonas quentes, como tiroteio e confrontos entre gangues. Nos reunimos com o comando do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para desenvolver em conjunto um protocolo de atendimento", esclareceu a coordenadora do Samu, Marly Reis.

Ela afirmou que esta determinação foi adotada mesmo que a região não tenha apresentado frequentemente casos de confronto. "Toda remoção que ofereça risco para a equipe, como troca de tiros e brigas entre gangues, vai ter a escolta militar", acrescentou. Marly afirmou que a Polícia Militar entendeu a preocupação da coordenação e deu o suporte necessário.

A coordenadora esclareceu que, assim que receber um chamado de situações que envolvam este tipo de risco, a Polícia Militar mandará uma viatura para acompanhar a operação. "Por vezes, uma viatura do Corpo de Bombeiros pode nos acompanhar, porque eles também são policiais militares. No entanto, teremos escolta militar também", explicou.

Fonte:Mogi News