Samu terá apoio de escolta policial para atendimento de casos de risco
Casos de trocas de tiros e confronto entre facções são alguns exemplos de situações que exigirão a escolta
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Divulgação
Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência de Mogi terá apoio de escolta policial nas ocorrências que envolvam confronto armado com bandidos ou facções
O Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu) de Mogi terá escolta policial para prestar o atendimento às vítimas em situações que ofereçam risco à equipe de resgate. Casos de trocas de tiros e confronto entre facções criminosas são alguns exemplos dos momentos em que a guarnição da Polícia Militar dará o apoio. A ideia é dar mais segurança aos profissionais de saúde, mesmo estas ocorrências não sendo comuns na região.
O protocolo de atendimento do Samu sediado em Mogi, que compreende ainda as cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim, Guararema e Arujá, foi estabelecido logo após uma nova resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A norma prevê que o resgate de vítima de confronto policial não deve mais ser feito por viaturas da Polícia Militar, mas por equipes do Samu ou resgate do Corpo de Bombeiros.
A resolução foi publicada no dia 8 de janeiro e logo em seguida a coordenação do Samu da cidade decidiu se reunir com o comando da Polícia Militar para tratar do assunto. "O Samu regional de Mogi entende a resolução, mas se preocupa pela segurança da equipe em situações que chamamos de zonas quentes, como tiroteio e confrontos entre gangues. Nos reunimos com o comando do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para desenvolver em conjunto um protocolo de atendimento", esclareceu a coordenadora do Samu, Marly Reis.
Ela afirmou que esta determinação foi adotada mesmo que a região não tenha apresentado frequentemente casos de confronto. "Toda remoção que ofereça risco para a equipe, como troca de tiros e brigas entre gangues, vai ter a escolta militar", acrescentou. Marly afirmou que a Polícia Militar entendeu a preocupação da coordenação e deu o suporte necessário.
A coordenadora esclareceu que, assim que receber um chamado de situações que envolvam este tipo de risco, a Polícia Militar mandará uma viatura para acompanhar a operação. "Por vezes, uma viatura do Corpo de Bombeiros pode nos acompanhar, porque eles também são policiais militares. No entanto, teremos escolta militar também", explicou.
Fonte:Mogi News