Espaço para grafiteiros divide opiniões
TER, 26 DE FEVEREIRO DE 2013 08:00
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Muro da agência mogiana do INSS é um dos pontos pichados por vândalos na Cidade / Foto Arquivo
A Prefeitura de Mogi busca alternativas para acabar com as pichações, que vêm se alastrando e tomando conta de prédios públicos, privados e mudando o perfil da Cidade. O assunto deve ser tratado nos próximos dias por representantes das secretarias municipais de Cultura, Educação e Segurança Pública, que vão discutir alternativas para o problema, como a possibilidade de liberar espaços específicos para que os grafiteiros possam expor sua arte.
Só que mesmo antes de ser oficializada, a proposta já encontra resistência por parte dos segmentos sociais e entidades de classe, que não acreditam na eficiência da medida pela natureza intransigente dos vândalos. Todos defendem maior rigor na fiscalização e realização de campanhas de conscientização para tentar minimizar a situação.
A sugestão é da Cultura, que pretende abrir áreas públicas para tentar atrair os grafiteiros e pichadores, garantindo espaço para que possam expor sua arte e integrá-los a outros movimentos ligados à música e dança de rua. Também está sendo cogitada a criação de oficinas de grafite, mas o secretário municipal de Segurança, coronel Eli Nepomuceno, afirma que ainda não existe nada definitivo sobre a questão. “Trata-se apenas de uma ideia a ser discutida como saída para o problema. Antes de qualquer decisão é necessário analisar a viabilidade e os custos”, observa.
O secretário argumenta ainda que a intenção é a de promover um debate sobre a política que o Poder Público deve adotar para lidar com o problema. Nepomuceno afirma que o assunto deverá ser tratado “com calma”, alegando que antes de qualquer decisão é necessário promover um amplo debate na Cidade, consultar a sociedade civil organizada e a própria comunidade para definir e tornar público um projeto nesse sentido. (Silvia Chimello)
Fonte:O Diário de Mogi
